sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dor sem fim!!!

A vida não tem um calendário esclarecido para os grandes acontecimentos do nosso cotidiano. Sendo assim, fazemos planos e temos sonhos, mas não temos a certeza de que serão realizados. E desejamos que nossos dias aqui na Terra sejam livres de todo o mal, que Deus esteja à frente de tudo, nos amparando quando precisamos, nos salvando de tristezas. E acreditamos estar no caminho certo, até que um acontecimento ruim mude todo o ritmo de nossa história. E nos enchemos de culpa, de remorso, nos afogamos em lágrimas, até que, novamente, nos confortamos com a Religião, embora as cobranças permaneçam: se Deus existe, como permitiu aquilo? Ele não é o Pai? Será que não percebeu que eu sofreria tanto? E vem, então, a sensação do abandono.
No Carnaval, perdemos um amigo de infância num acidente de carro, que estarreceu Divinópolis. Cássio Lino bateu de frente em outro carro e não sobreviveu aos ferimentos. Porque ele? Porque daquela forma? Seria seu pai que veio buscar o único filho querido? Assim como várias tragédias, não há uma resposta. Aliás, a morte nunca é satisfatória. Ela é sempre dolorosa, uma vez que deixa saudades em quem ficou, amputa familiares de seus entes queridos, quebra a rotina de uma vida cheia de planos. Não há conforto nesta ação.
Assim como milhares de jovens, Cássio foi vítima de estradas mal feitas e mal conservadas, além de irresponsabilidade de terceiros. Mas, eu acredito em hora marcada. Deus decide quando nos trazer, e quando nos levar de volta. Mas, bem que Ele poderia escolher melhor. Pessoas boas deveriam viver mais, e não morrer tão cedo. Será que Ele não pensa nas mães destes filhos? E o que faz com tanta gente a Seu lado? São dúvidas de uma pessoa que acredita, mas não concorda com algumas decisões sagradas.
Na mensagem "Pegadas na Areia", Deus responde a um homem onde Esteve em alguns momentos dificeis de sua vida, já que se sentiu tão sozinho, e só percebeu duas pegadas na areia: "Eu jamais te abandonei. As pegadas que você viu não eram suas. Eram minhas. Naqueles momentos, eu o carregava em meus braços. Peço a Deus, então, que hoje, Ele carregue a família do Cássio. E que receba este menino de braços abertos, com o coração cheio de amor. E, se um dia ele voltar, que tenha mais tempo aqui na Terra.

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