JORNALISTAS








ADALGISA NERY
– Jornalista, escritora e política brasileira nascida no Rio de Janeiro (RJ), em 29/10/1905, filha do advogado Gualter Ferreira, e da portuguesa Rosa Cancela, Maria Feliciana Noela Cancela Ferreira foi também poetisa, tendo escrito "Ar do Deserto", "Mundos Oscilantes", "A Imaginária", entre outros. Ficou órfã de mãe aos 8 anos e acabou criando conflitos com a madrasta e por isso foi internada pelo pai numa escola de freiras, em que acabou sendo expulsa por ser subversiva. Morreu em 07/06/1980, no Rio de Janeiro. Aos 16 anos casou-se com o pintor Ismael Nery, e teve 7 filhos com ele, mas apenas dois, Ivan e Emmanuel, sobreviveram. Aos 29 anos ficou viúva e para pagar as contas, trabalhou na Caixa Econômica e no Conselho do Comércio Exterior do Itamaraty. Publicou seu primeiro livro em 1937. Três anos depois casou-se com o jornalista e advogado, Lourival Flores, que trabalhava no DIP, o Departamento de Imprensa e Propaganda, e com ele, viajou pelo mundo, onde acabou conhecendo intelectuais da época. Após 13 anos, separou-se ao se ver traída pelo marido. Foi a primeira mulher a receber a Ordem da Água Asteca, por suas conferências sobre Juana Inés de la Cruz. Como jornalista, colaborou com o jornal Última Hora, e como política, foi deputada por três vezes, e em 1969 terve seus direitos políticos cassados. Entre 1974 e 1975, morou de favor numa casa do apresentador Flávio Cavalcanti, em Petrópolis (RJ), ao doar todos os seus bens aos filhos. Em 1975 morou na casa do filho, Emmanuel, e no ano seguinte, internou-se numa casa de repouso no bairro do Jacarépaguá. Morreu em 1979, após um AVC (acidente vascular cerebral), aos 74 anos.



 ADÉLIA DE OLIVEIRA ROSA – Jornalista brasileira nascida em 21/07/1908, em Uberaba (MG), começou a carreira no Jornal do Commercio de Campo Grande (MT). Em 1932, apoiou os paulistas na Revolução Constitucionalista, doando suas jóias e trabalhando na confecção de uniformes para os soldados. No mesmo ano, fez um curso de enfermagem, que lhe rendeu uma medalha de honra ao mérito. Em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se registrou como jornalista e entrou para a Associação Brasileira de Imprensa, a ABI.






ALICE MARIA TAVARES REININGER
– Jornalista e diretora de telejornais nascida em Guaraciaba, MG, em 31/01/1945, foi a primeira mulher no país a ocupar o cargo de diretora-executiva de uma central de jornalismo, na TV Globo, onde trabalhou até 1990, retornando em 1995. Formada em Jornalismo pela UFRJ, começou a carreira como estagiária em 1966 e três anos depois já era editora. Em 1973 assumiu a direção dos telejornais da emissora, sendo responsável do figurino das repórteres às  notícias. Quando a Globo do Rio de Janeiro foi incendiada, em 1976, ela viajou às pressas para São Paulo, para que as imagens fossem transmitidas pela Jornal Nacional, que ela havia criado. Participou
também da criação  da Globo News. Em 1992, criou a produtora independente ‘No Ar Comunicação’. Trabalhou também na TV Manchete. Aposentou-se em 2014. Recebeu vários prêmios, entre eles o "Mulher Imprensa de Contribuição ao Jornalismo 2008", pela Revista Imprensa.


ANA ARRUDA CALLADO
- Jornalista e escritora brasileira, nascida em 19/05/1937, no Recife, filha de um membro do Ministério da Agricultura, foi a primeira a ocupar o cargo de c
hefe de reportagem num jornal brasileiro, o "Diário Carioca", entre 1964 e 1965, é conselheira da Associação Brasileira de Imprensa e membro do PEN Clube do Brasil. Escreveu as biografias de Darcy Vargas, Adalgisa Nery e Maria Martins, além de traduções e artigos. É viúva do escritor Antônio Calado, com quem se casou em 1977. Na infância, morou numa casa dentro do Jardim Botânico, no Rio. Em 1955 foi uma das poucas mulheres a estudar Jornalismo na Faculdade Nacional de Filosofia. Seu primeiro trabalho como jornalista foi no Jornal do Brasil, onde acabou sendo demitida em 19625, por participar de uma greve da categoria. Depois, trabalhou no "Tribuna da Imprensa", "O Sol" e "Jornal de Vanguarda". Atualmente ´r professora universitária.



ANA MARIA BRAGA
– Apresentadora e bióloga nascida em 01/04/1949 em São Joaquim da Barra (SP), filha de italiano com brasileira, Ana Maria Braga Maffeis começou a carreira na imprensa escrita, como colaboradora de revistas de moda. Nos anos 70 foi ajudante do apresentador Amaury Junior, apresentadora de telejornais na TV Tupi. Apresenta o programa ‘Mais Você’ da TV Globo desde 1998, quando saiu da TV Record onde apresentava o 'Note e Anote'. Participou da novela ‘Sem Lenço sem Documento’, e dos filmes ‘O Beijo da Mulher Aranha’ e ‘Xuxa e Os Duendes’. Em 1998 lançou sua própria revista feminina, Utilíssima, e uma revista em quadrinhos, cujos personagens eram amigos e parentes da apresentadora. Escreveu livros de culinária e a ficção "À Espera dos Filhos da Luz". Em 2001 curou-se de um câncer no reto, tendo sido diagnosticada com câncer de pele anos antes. Em 2016 anunciou que estava com câncer de pulmão. Casou-se três vezes e tem um casal de filhos e dois netos.




ANA PAULA PADRÃO
– Apresentadora, jornalista, bailarina e empresária nascida em Brasília, em 16/11/1965, Ana Paula de Vasconcelos Padrão começou a carreira numa rádio de sua cidade. Nos anos 90 foi para a TV Globo, onde atuou como repórter de economia, apresentadora e correspondente internacional. Decidiu cursar jornalismo depois de ser recusada em testes de dança para o balé 'O Corpo' de Belo Horizonte. Em 2005 foi para o SBT, ganhando três vezes mais do que no Jornal da Globo, mas deixou o cargo, justificando a falta de tempo para ter filhos e acabou criticada pelas feministas. Alguns anos depois foi para a Record, como apresentadora e também se demitiu, alegando que cuidaria de sua empresa de comunicação.
Acabou apresentando programa de concursos de culinaristas (Super Chefs mirins), em 2015. Foi casada com o jornalista Marcelo Netto por 10 anos e com um economista, com quem ficou por 12 anos (separou-se dele em 2015). Tentou vários tratamentos para engravidar, sem sucesso. Escreveu "O Amor Chegou Tarde em Minha Vida", livro biográfico. Filha de mineiros, tem um casal de irmãos.



AENNE BURDA
- Empresária e fundadora do grupo editorial de moda Burda-Moden nascida em Offenburg, na Alemanha em 28/07/1909, Anna Magdalene Lemminger Burda era filha de uma dona-de-casa e de um maquinista e teve uma infância pobre. Na adolescência, com cabelos curtos (na época eram comuns os cabelos longos), trabalhou como cobradora de dívidas numa companhia de eletricidade, e foi assim que conheceu o futuro marido,
Franz Burda, filho do empresário, com quem teve 3 filhos. Começou nos negócios, aos 40 anos, em 1931, quando investiu numa pequena empresa de impressão da família do marido, ao saber que ele tinha uma amante. Em 1950 lançou a revista Burda Moden, que traz moldes de roupas para que as leitoras possam fazer os modelos em casa. Acabou tornando-se uma das mulheres de negócios mais bem-sucedidas da Alemanha. Em 1987 ganhou as manchetes dos jornais ao se tornar a primeira ocidental a publicar em russo na União Soviética. Lançou o semanário ‘Focus’ e a revista de fofocas ‘Bunte’. Inventou o conceito "Faça você mesma". Morreu em 03/11/2005, aos 96 anos, em Offenburg. O nome Aenne foi tirado da música "Aennchen von Thorau". A empresa hoje é dirigida pelo filho da editora, Hubert Burda.


ANELINA e VIRGILINA DE SOUZA SALES – Fundadoras da 'Revista Feminina', em São Paulo em 1914 (SP), não se limitavam a escrever para a mulher do lar, mas para as profissionais, como a telefonista, balconista e datilógrafa. A revista discutia sobre acesso ao voto, economia e assuntos sociais. A primeira tiragem chegou a 30 mil exemplares.


 





ANDRADINA DE OLIVEIRA– Escritora e jornalista nascida em 1864, em Bagé, fundou o Semanário O Escrínio, cujas páginas falavam sobre os direitos da mulher. Em 1909 o jornal passou a ser publicado em Porto Alegre na forma de revista ilustrada. Escreveu o livro "O Perdão". Morreu em 1935. Sua vida é contada no livro da pesquisadora Lúcia Maia, de 2015



 



BEATRIZ ROSEMBERG
– Jornalista, diretora de núcleo da programação infantil da Rede Cultura, começou a carreira em 1977 como assistente de produção de documentários. Em 1989 foi ao ar o primeiro programa infantil de uma série criada, produzida e dirigida por ela, o especial de Natal 'Banho de Aventura', que originou 'A Turma do Cocoricó'. Em 1991 assumiu o núcleo de infantis da emissora. Tem uma filha.



CARMEM DA SILVA
– Jornalista, escritora e psicóloga nascida no Rio Grande do Sul, em 31/12/1914, é considerada a pioneira do feminismo no Brasil. Nos anos 1960 radicou-se no Rio de Janeiro. Trabalhou na revista Cláudia de 1963 a 1985 dando conselhos para as leitoras na coluna ” A arte de ser mulher”, o que lhe rendeu xingamentos através de cartas de leitores (maridos insatisfeitos com seus conselhos de que as mulheres deveriam se libertar no meio social. Foi uma das fundadoras do Centro da Mulher Brasileira, primeiro núcleo feminista no Brasil. No começo, ao falar de coisas que eram tabu, recebia de cartas com xingamentos. É autora dos livros ‘A Arte de Ser Mulher’, ‘Fuga em Setembro’, ‘Sangue Sem Dono’ e ‘Memórias Híbridas de Uma Senhora de Respeito’. Aos 23 anos, com a morte da mãe, foi viver em Buenos Aires, e apaixonou-se por um homem casado e negro, um escândalo na época. Morreu repentinamente, de aneurisma, aos 66 anos, em 25/04/1985, quando participava de uma conferência sobre jornalismo. Não teve filhos. Sua vida é contada em vários livros, estudos acadêmicos e sites. Como homenagem é nome de um prêmio de Literatura, desde 1991, no Rio Grande do Sul. Em 2016 contei um pouco sobre sua biografia no programa "Mulhere-se', no quadro "BIO", da TV Minas.





CHRISTIANE AMANPOUR - Repórter nascida em 12/01/1958, em Londres, criada no Teerã, trabalhou como correspondente internacional para a TV CNN, em Israel, cobrindo guerras, entre 1992 a 2010, quando anunciou que seria âncora do programa de notícias "This Week", do canal ABC. Em 2009 foi âncora do Amanpour, quando entrevistou famosos e muitos líderes políticos, além de ter participado do seriado 'Gilmore Girl' (numa entrevista com Yasser Arafat, por telefone, acabou sendo ofendida por ele, ao vivo). No início da carreira, foi repórter de rádio e designer gráfica em uma emissora de TV. Chegou à CNN, em Atlanta, Geórgia, em 1983, com 25 anos de idade. Tinha apenas 100 dólares na mala quando foi pedir emprego no jornal, tendo conseguido uma vaga de assistente de notícias. Estudou Jornalismo Jornalismo na Universidade de Rhode Island, nos Estados Unidos. Já recebeu vários prêmios, entre eles, o Emmy, pela cobertura que fez da Guerra da Bósnia, de 1992 a 1996. Mora em Londres com o marido, o assessor político James Phillip e o único filho, Darius John. De 1996 a 2005, fez uma série de cinco reportagens especiais para Don Hewitt, criador do "60 Minutos", e acabou recebendo o prêmio Peaboy, em 1998. Em 2017 entrevistou a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff.




CIDINHA CAMPOS
- Radialista, política, jornalista e atriz brasileira, Maria Aparecida Campos Strauss nasceu em 05/09/1942 em São Paulo. Começou a carreira cantando no 'Clube Papai Noel' da TV Tupi. Depois atuou na 'Família Trapo' e apresentou vários programas, além de ser jurada do Flávio Cavalcanti. Foi a primeira repórter internacional da TV Globo, no Fantástico. Em 1982 foi eleita deputada federal, sendo autora de várias leis, entre elas a que obriga todo hospital público estadual realizar os exames de mamografia e densitometria óssea, fundamentais na prevenção do câncer de mama e da osteoporose. Em 2002 presidiu a CPI que investigou as fraudes nos Postos de Benefício do INSS no Rio de Janeiro. Deputada estadual no Rio de janeiro,  preside a Comissão de defesa do Consumidor e é vice-líder da bancada do PDT. Em 2010 passou a apresentar, na Bandeirantes do Rio, o programa "Cidinha Livre". Foi casada com o novelista Manoel Carlos, com quem teve uma filha, Maria Carolina, que é roteirista e afilhada da apresentadora Hebe Camargo e Agnaldo Rayol. É casada com Antônio Ricardo Venâncio Straus, com quem tem o filho, Ricardo.


CORINA COARACI – Jornalista americana nascida em Kansas City (EUA) em 18/4/1859, filha da americana Mary Frances Lawe e do jornalista brasileiro Carlos Francisco Alberto de Vivaldi, Corina Alberta Henriqueta Lawe de Vivaldi veio para a Brasil com 2 anos de idade. Estreou como jornalista no Rio de Janeiro em 1875, em periódicos do pai como, 'Ilustração do Brasil e South American Mail'. Foi diretora do Ilustração Popular, edição condensada da Ilustração Brasileira, correspondente do Arauto, de Petrópolis e do The New York Herald (1888-1889), onde publicou uma série de artigos sobre o nosso movimento republicano. Manteve a seção “Modos e Modas /Usos e Costumes” na Folha Nova, do Rio de Janeiro, e escreveu para a Gazetinha. Usou os pseudônimos: Condessa Augusta, Froufrou, Léo Leone, ‘C’. Foi casada com o escritor José Alves Visconti Coaraci, com quem teve o filho Vivaldo Coaraci, que era escritor.




 

CRISTINA CUBERO – jornalista catalã, foi a primeira repórter mulher a entrar num estádio de futebol na Arábia Saudita. No estádio não tinha banheiro feminino e no hotel ela era vista com desejo pelos homens. Para andar livremente no país, tinha um guarda-costas. Trabalha no jornal Mundo Desportivo editado em Barcelona e colabora com a rádio Nacional da Espanha. Ingressou no mundo do esporte em 1985.

DAISY BATES - Jornalista, escritora, editora, ativista dos direitos civis e dona do jornal Arkansas State Press, nascida em 11/11/1914 em Huttig, Arkansas (EUA), Daisy Lee Gatson, publicava relatos de brutalidade e racismo contra os negros. Foi uma das líderes na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1996, em reconhecimento a sua luta, carregou a tocha olímpica nos Jogos de Atlanta. Sua mãe morreu ao resistir a uma tentativa de estupro por homens brancos e, abandonada pelo pai, foi criada por amigos da família. Foi casada com o jornalista Lucious Christian Bates, de 1942 a 1980. Escutou na Universidade Shorter e em 1952 foi presidente da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor, no Arkansas, o NAACP e lutou bravamente contra a segregação, conseguindo, em 1957 a matrícula de 9 negros no Central Hight School onde só frequentavam brancos (a escola passou a ser conhecida como Central Hight Nine, e os jovens partiram da casa dela, no primeiro dia de aula, enquanto ela os vigiava, sendo hostilizados pela população, e vigiados pela polícia). Dois anos depois, seu jornal foi fechado por falta de publicidade e o casal mudou-se para Washington, quando ela começou a trabalhar para o Comitê Nacional Democrata e em projetos antipobreza para o governo da Lyndon B. Johnson. De volta a Little Rock, após a morte do marido, em 1980, reabriu seu jornal e passou a trabalhar em serviços comunitários. Recebeu vários prêmios, entre eles, o diploma honorário da Universidade do Arkansas. Morreu em 04/11/99, aos 84 anos, em Little Rock, Arkansas, Estados Unidos.




DIANA VELIKOVA - Apresentadora búlgara do programa 'Verdade Nua', a cada notícia tira uma peça de roupa, até ficar só de calcinhas (no Canadá, as apresentadoras chegam a ficar nua). Tudo em busca da audiência.


DORIS GIESSE
– Apresentadora, ginasta, atriz, poeta, bailarina (com formação em Londres) e ex-modelo nascida  em Valença (RJ) em 18/05/1960, ancorou um telejornal na TV Bandeirantes e apresentou o Fantástico na TV Globo no início dos anos 90. Chegou a ser protagonista do programa de humor "Dóris para Maiores" e atuou na abertura da novela "Brega e Chique", de 1987 e foi capa de várias revistas e participou de comerciais para a TV. No cinema, participou do filme "Sonhos de menina Moça". Namorou o músico Nelson Motta e o playboy Chiquinho Scarpa. Casou-se com o jornalista Alex Solnik, com quem tem um casal de gêmeos. Em 2002 foi a um programa de TV pedir emprego e reclamar do marido, que a estaria prendendo em casa por ciúmes. Em 2007, em outro programa de TV, disse que tudo não passou de uma brincadeira, que tudo era mentira. Naquele ano ela caiu do 8o andar do prédio onde morava, ao tentar resgatar seu fato, saindo-se ilesa. Antes de se tornar famosa, estudou Pedagogia e Filosofia. Como bailarina, foi integrante do Balé Cisne Negro e do Ballet Staguim, dos Estados Unidos. Em 2009 voltou a publicar suas poesias no blog "Dóris para maiores".




 

DULCE DAMASCENO DE BRITO – Jornalista e crítica de arte nascida em Casa Branca (SP), em 1926, caçula de 9 irmãos, filha de farmacêutico, foi a primeira correspondente internacional brasileira, em 1952, quando viajou para Los Angeles. Apaixonada por cinema, desde que assistiu Anna Karenina, com 4 anos, passou a colaborar com jornais ainda na adolescência e aos 17 anos obteve o registro profissional de jornalista. Começou a carreira nos Diários Associados em São Paulo e foi para os Estados Unidos com 22 anos. Conhecia os bastidores do cinema e frequentava a casa dos artistas, chegando a namorar os atores Tony Curtis, Gregry Peck e William Holden e foi amiga da cantora Carmem Miranda. Em 1968 voltou para o Brasil. Teve dois filhos. Trabalhava para o Shopping News e para a revista Classe, da TAM. Sua vida é contada em sua autobiografia. É autora dos livros como "O ABC de Carmem Miranda" e "Hollywood nua e crua". Morreu em 09/11/2008, aos 82 anos, em Santo Amaro (SP), em consequência do Mal de Parkinson. Mesmo doente, era colunista de uma revista sobre cinema. Nos anos 90 foi entrevista por Jô Soares, no SBT. Sua vida é contada no livro "Lembranças de Hollywood". Sua filha Audrey, foi uma homenagem à atriz Audrey Hepburn.



ELIANE BRUM
- Colunista do jornal El País e escritora, nascida em 23/05/1966, em Ijuí (RS), é
a segunda jornalista brasileira mais premiada no país. Trabalhou como repórter no jornal Zero hora e na revista Época e desde 2010, trabalha como free lancer em projetos sobre a natureza e colabora com jornais estrangeiros. Escreveu: , "A vida que ninguém vê", "O olho da rua – Uma repórter em busca da literatura da vida real", "Uma Duas" e "A menina quebrada". Recebeu vários prêmios, entre eles o Açorianos de autora-revelação pelo livro "Coluna Prestes: O avesso da lenda". Em 2008, recebeu o Troféu Especial de Imprensa ONU. É autora dos documentários: "Gretchen Filme Estrada" e"Eu+1 - uma jornada de saúde mental na Amazônia".



ELIZABETH COCHRAN SEAMAN 
– Jornalista americana nascida em 05/05/1864, em Cochran's Mills (atual Pittsburgh), Estados Unidos, filha de trabalhadores rurais, ficou conhecida pelo pseudônimo Nellie Bly. Seu primeiro artigo se chamava "The Girl Puzzle". Fez reportagens investigativas e chegou a se internar num sanatório, como louca, para entender a realidade dos doentes mentais, o que resultou no livro "Dez Dias num Hospício". Também fez uma viagem de 72 dias, de navio, pelo mundo, simulando a história do livro de Júlio Verne. Na juventude frequentou um internato por falta de dinheiro da família que não tinha condições de pagar seus estudos. Começou sua carreira no jornal após escrever uma carta contra uma publicação e acabou contratada, passando então a assinar uma coluna em que falava sobre moda, beleza e jardinagem, ao contrário do seu desejo de relatar a vida sofrida das mulheres da época. Indignada preferiu trabalhar como correspondente no México, onde fez grandes reportagens. Foi ainda escritora, inventora, administradora e voluntária em obras assistenciais. Em 1895, com 31 anos, casou-se com o milionário, Robert Seaman, de 73 anos e aposentou-se, toprnando então presidente da fábrica de latas, Iron Clad Manufacturing Co. Com a morte do marido, em 1904, a empresa recebeu patentes para a fabricação de embalagens de leite e cestos de lixo, sendo a primeira mulher a liderar uma indústria no país. Com a falência da empresa, retornou ao jornalismo, relatando os horrores da Primeira Guerra Mundial e em 1913 cobriu a Parada Sugragista, movimento pelo direito de voto das mulheres. Morreu de pneumonia, no hospital St. Mark, em Nova Iorque, em 27/01/1922. Seu corpo está enterrado no Cemitério de Woodlawn, no Bronx.




EUGÊNIA BRANDÃO MOREYRA
– Jornalista nascida em 1898 em Juiz de Fora (MG), mudou-se com a mãe para o Rio de Janeiro na juventude, após a morte do pai. Para enfrentar problemas financeiros, ela começou a trabalhar em jornais com 16 anos, sendo a primeira repórter feminina do Brasil (até então as mulheres só trabalhavam em jornal como poetisas ou folhetinistas), no Jornal Última Hora, em 1914. Trabalhou nos jornais ‘A Rua’, no Rio de Janeiro, ‘A Notícia’ e ‘O País’. Numa de suas reportagens, em 1914, a reportista (termo usado na época) entrou num convento, o Asilo Bom Pastor, para entrevistar a irmã de uma mulher assassinada no crime conhecido como a tragédia da rua Dr. Januzzi. A reportagem foi um sucesso e ela foi homenageada com um poema caipira no jornal 'O Careta': “Apareceu aqui no Rio um jorná que chama Rua/ um jorná que sai a noite quando está nascendo a lua. Tem uma moça bonita/ que o cabelo traz corado/ usa chapéu como os home/ tem cada um oio damnado”. Além de feminista, sufragista e ativista política de esquerda, era avançada na maneira de agir: fumava piteira e cachimbo em público. Criou o Teatro de Brinquedo e a União Feminina do Brasil pela Libertação da Filha de Anita Leocádia. Em 1935 participou da Aliança Nacional Libertadora, e acabou sendo presa (chegou a dividir uma cela na cadeia com Olga Benário). Começou a trabalhar na adolescência como vendedora numa livraria. É avó da jornalista Sandra Moreira, da TV Globo. Foi casada com o jornalista Álvaro Moreira. Teve 8 filhos. Morreu em 1948, aos 49 anos.






FÁTIMA BERNARDES
– Apresentadora nascida no Rio de Janeiro em 17/09/1963, filha de um reformado do Exército e de uma dona de casa, Fátima Gomes Bernardes começou a carreira como estagiária do Jornal "O Globo". Em 1987 foi para a TV Globo como repórter e depois apresentadora, passando pelos programas Fantástico, Jornal hoje e Jornal da Globo. Em 1997 passou a ser apresentadora do Jornal Nacional, ao lado do apresentador William Bonner, com quem tem três filhos gêmeos: Laura, Vinícius e Beatriz. O tratamento para engravidar influenciou outras mulheres e a tornou ainda mais popular. Seu primeiro casamento foi com um engenheiro civil e durou apenas seis meses (não teve filhos com ele). Recebeu vários prêmios como melhor apresentadora de Telejornal, mas passou a ser muito criticada por deixar o jornalismo para apresentar um programa matinal na TV Globo, em 2012. O sobrenome Bonemer é do ex-marido, o apresentador William Bonner (Bonner é nome artístico). Em 2016 o casal anunciou a separação, depois de 25 anos de união. A notícia causou surpresa, já que os dois eram tidos como exemplo de casamento perfeito. Em 2017 anunciou seu namoro com o advogado Túlio Gadelha, 25 anos mais novo. Em 2018 recebeu um prêmio internacional por seus 30 anos de carreira. Antes de ser jornalista, foi professora de balé.







FRANCISCA SENHORIA DA MOTTA DINIZ – Jornalista e professora, foi diretora do jornal semanário O Sexo Feminino, que circulou entre 1874 e 1875, em Minas Gerais. Sempre focava nos direitos da mulher como profissional. Em 1875 mudou-se para o Rio de Janeiro e reimprimiu o periódico mineiro, tendo como consumidores D. Pedro II e sua filha, a princesa Isabel.





FRANÇOISE GIROUD
– jornalista, escritora, roteirista, compositora e política nascida em Genebra em 21/09/1916, Lea France Gourdji começou a trabalhar as 16 anos. Foi ministra da Condição Feminina da França em 1974, diretora da revista Elle e fundadora do semanário L’Express. Em 1972 lançou o livro ‘Si je mens' (Se eu mentir) inspirado numa canção infantil e escreveu biografias de mulheres importantes. Na Segunda Guerra Mundial fez parte da Resistência e chegou a ser presa. Candidata às eleições municipais francesas de 1977 em Paris, foi envolvida num escândalo, acusada de receber Medalha da Resistência sem merecimento, retirou sua candidatura às eleições parisienses e não foi mais indicada à política.  Foi casada duas vezes, com um empresário de petróleo e um produtor de cinema e teve um casal de filhos, mas o rapaz morreu num acidente de ski, em 1972. Ela engravidou novamente mais duas vezes, mas numa delas o bebê morreu e na outra ela teve que abortar, o que acabou deixando-a estéril. Ateia, Françoise Giroud sempre negou seu judaísmo, obedecendo à vontade de sua mãe. Em 1950 seu amante (ele era casado), a trocou por uma garota de 20 anos e depois de muitas decepções ela tentou o suicídio. Em 1994 ela ajuda o marido doente a morrer, mas logo tem depressão. O pseudônimo foi inventado por Maurice Diamant-Berger, quando Françoise começou a trabalhar numa rádio, em 1938 e  foi oficializado com a publicação do decreto 76860/1976, no Journal officiel da República francesa. Morreu aos 86 anos em 20/01/2003, de traumatismo craniano após sofrer uma queda numa ópera, que a deixou 3 dias de coma.





GERALDINE BROOKS
- jornalista, escritora e correspondente do 'The Wall Street Journal' no Oriente Médio, nascida em Sydney, na Austrália, em 14/09/1955, cobriu guerras e desastres ecológicos. Em 1994, ao ser presa como espião pela polícia da Nigéria, decidiu dar um tempo na profissão para engravidar. Passou a viver em Waterford, Virgínia (EUA) e a atuar como free lancer para a Nes Yorker. Escreveu o livro 'Nove Partes do Desejo', sobre como líderes políticos e religiosos usam o Alcorão para justificar a submissão das mulheres. Em seis anos, viajou por 20 países. Mora nos Estados Unidos. Casada desde 1984, tem dois filhos. Recebeu o prêmio Pullitzer pela obra de ficção
"People of the book" e pelo livro "Adoráveis Mulheres". Também frecebeu o Prêmio Literário da Paz Dayton.



GLÓRIA LOPES – Radialista nascida em Minas Gerais, foi a primeira mineira a cobrir crimes, entrevistando bandidos e policiais. Começou a carreira como atriz do rádio e tevê, foi animadora de programas radiofônicos, disc-jóckey e trabalhou em humorísticos na TV Itacolomi, de 1956 a 1967. Foi jornalista na rádio Inconfidência e na Itatiaia onde apresentou por 26 anos o programa 'Glória Lopes, a Repórter', ao vivo, com auditório sempre lotado. Foi candidata a vereadora duas vezes, mas não ganhou. Aposentou aos 67 anos. 




GLÓRIA MARIA – Apresentadora e jornalista nascida no Rio de Janeiro (RJ), Gloria Maria Matta da Silva em 15/08/1956, sofreu preconceitos por ser negra no início da carreira (chegou a ser impedida de entrar num hotel). Começou a trabalhar aos 16 anos como telefonista da Embratel. Entrou na TV Globo nos anos 70 apurando notícias e fazendo textos para os apresentadores do Jornal Nacional. Repórter, apresentadora, âncora e, após um período sabático, repórter especial, sempre na Rede Globo. Primeira mulher a cobrir uma guerra na tevê brasileira – a Guerra das Malvinas –, já percorreu o Brasil de ponta a ponta e visitou mais de 120 países. Suas reportagens vão de entrevistas com mandatários de nações a aventuras mais radicais.Foi casada três vezes e optou por não ter filhos para ter mais tempo para a carreira. Diz que é o tipo de mulher que todo homem deveria ter pelo menos uma vez na vida. Foi apresentadora do Fantástico de 1999 a 2007. Havia rumores de que não se dava bem com alguns colegas da emissora. Voltou à TV Globo em 2010, ano em que adotou duas meninas.




GLÓRIA STEINEM – Jornalista e ativista feminista, nascida em 25/03/1934 em Ohio (EUA), Gloria Marie Steinem sempre lutou pelo direito das mulheres em seus artigos, que começou a escrever, em 1952. fundadora da revista feminista Ms., a primeira voltada para o público feminino nos Estados Unidos, dirigida por mulheres. Ficou conhecida também pelos ataques que fazia ao casamento: “você se torna uma meio não-pessoa quando casa”, dizia. Suas coletâneas estão reunidas no livro 'Memórias da Trangressão'. Em 1986 escreveu a vida de Marilyn Monroe e chegou a se vestir de coelhinha  para se infiltrar nos bares da Playboy, e escrever sobre os bastidores dos locais. Em 2000, aos 66 anos casou-se com o sul-africano David Bale, um ativista anti-apartheid e pai do ator Chistian Bale.  Recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, o Glamour Lifetime Achievement Award, CFDA Board of Director's e Tribute. Em 2017, aos 83 anos, lançou sua autobiografia "Minha Vida na Estrada", dedicada ao médico que realizou seu aborto em 1957, quando o procedimento ainda não era legalizado nos Estados Unidos.



HEBE CAMARGO – Apresentadora nascida em 08/03/1929 em Taubaté (SP), filha de músicos, teve uma infância pobre e acompanhava o pai nas apresentações. Mudou-se com a família para São Paulo aos 14 anos, quando começou a carreira de cantora ao lado da irmã com o pseudônimo Magali Porto. Foi para a TV Tupi nos anos 70, onde chegou a apresentar cinco programas por semana, ficando milionária aos 40 anos de idade. Ela inaugurou os programas comandadoo por mulheres no Brasil. Também trabalhou na TV Bandeirantes e atualmente apresenta um programa no SBT. Viúva do empresário Lélio Ravagnani, tem um filho, Marcelo, do primeiro casamento. Inaugurou a TV Tupi em 1950 ao lado de Lolita Rodrigues e Lima Duarte. Sua vida é contada no livro ‘Hebe, a Trajetória de uma Estrela’. Morreu em 29/09/2012, de parada cardíaca (ela lutava contra um câncer no abdômem). Era conhecida como "A Rainha da Televisão Brasileira". Engajada, sempre participava de movimentos sociais e lutava contra os abusos da política no Brasil.


 

HILDEGARD ANGEL – jornalista e atriz nascida em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro, em 24/09/1949,  Hildegard Beatriz Angel Jones de Boghossian é filha da estilista Zuzu Angel, que morreu num atentado político nos anos 70. É irmã do ex-militante político Stuart Angel Jones. Nos anos 80 trabalhou na TV Mulher, na TV Globo, entrevistando personalidades. Antes, porém, foi atriz de teatro, fez cinema de televisão. Inventou a expressão 'emergente' para designar pessoas que ficam ricas com o trabalho. Viúva do colunista João Rezende, pai de seu filho João Pedro, é casada com o empresário Francis Boghossian. Fundou em 1993 o Instituto Zuzu Angel, entidade sem fins lucrativos dedicada à promoção e à capacitação da moda no Rio de Janeiro. Mantém um blog próprio, onde fala sobre artistas e política.



INGE MORATH
- Fotógrafa, editora e jornalista nascida em Graz, Áustria, em 27/05/1923, Ingeborg Morath, filha de cientista, foi uma das primeiras mulheres aceitas na agência fotojornalística Magnum, de Henri Cartier-Bresson. Foi contratada em 1948 por Warren Trabant e não parou mais. Fez reportagens fotográficas realizadas em vários países, como Rússia e China durante a Guerra Fria e suas coberturas internacionais foram publicadas nos principais veículos dos Estados Unidos e da Europa, como as revistas Life, Paris-Match e Vogue. No início da carreira ela usou o pseudônimo Egni Tharom.
Chegou a ser recrutada para trabalhar na fábrica em Tempelhof, em Berlim, ao lado de prisioneiros de guerra ucranianos, mas durante um ataque por bombardeiros russos, ela conseguiu fugir à pé para a Áustria.  Traumatizada, nunca mais fotografou sobre a Guerra. Trabalhou também para o cinema, fotografando sets de filmagens, e foi nos bastidores que conheceu o segundo marido, o escritor e drmaturgo Arthur Miller, com quem teve dois filhos, Rebecca, (roteirista, casada com o ator Daniel Day-Lewis) e Daniel Miller, que nasceu com síndrome de Down. Foi casada também com Lionel Birch. Recebeu vários prêmios durante a carreira. Morreu de câncer, em 30/01/2002 em Nova York, aos 78 anos, ano em que a Magnum Photos criou o Prêmio Inge Morath. No ano seguinte sua família criou a Fundação Inge Morath, para preservar suas obras.



ÍRIS LETTIERI
– Locutora nascida em 26/08/1941 no Rio de Janeiro (RJ), filha única de um locutor e de uma professora de piano e dicção, é locutora oficial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Começou a carreira em 1959 como Garota-Propaganda. Depois atuou como atriz, apresentadora, cantora, entrevistadora e manequim. Foi a primeira locutora de telejornal do país, na TV Excelsior. Em 1965 inaugurou a TV Globo como locutora de telejornal. Em 1992 sua voz foi colocada no CD "Angel Dust" do conjunto Faith No More, na faixa "Crack Hitller", sem sua autorização, e o grupo foi processado por Íris. Casou-se três vezes mas não tem filhos. Em 2014, ao ser demitida do aeroporto, o prefeito do Rio de Janeiro, pediu sem emprego de volta e ela voltou a avisar sobre os vôs que saem e chegam do Galeão. É conhecida como "A Voz do Aeroporto".





JANET COOKE – Repórter nascida em Toledo, Ohio, Estados Unidos em 23/07/1954, é protagonista do maior escândalo jornalístico americano. Em 1981, com 25 anos, foi premiada com o Pulitzzer de melhor matéria, mas confessou que inventou a reportagem, e teve que devolver o prêmio, dois dias depois e entregue à Teresa Carpenter, do The Village Voice. A história fictícia foi publicada no jornal Washington Post, em 29/09/1980 e contava sobre um menino de oito anos viciado em heroína. A farsa foi descoberta quando as autoridades procuraram saber mais detalhes sobre o garoto e correram atrás das fontes. Pela excelência da reportagem, Janet chegou a receber flores do chefe do jornal. Também inventou a respeito de seu currículo, mentindo a respeito de sua formação de jornalista e empresas que afirmou ter trabalhado. Chegou a ter um romance com o colega, o jornalista Mike Sager. Hoje ela é balconista numa loja de lingeries, e ganha 6 dólares por hora, em Kalamazoo, Michigan, onde vive. Em 1996 ela contou sua história a um jornal e acusou o pai de ter lhe ensinado a mentir, na infância, para fugir dos maus-tratos dele.



JILL DANDO jornalista e apresentadora nascida em 09/11/1961, começou a trabalhar na BBC de Londres em 1997. Foi assassinada em frente a sua casa, em Fulham, em 26/04/1999, pelo vizinho, desempregado, Barry Michael George, filho de um policial aposentado. Seu programa denunciava bandidos. Era membro da Sociedade Dramática Amadora de Weston-super-mare e Exeter Little Theatre Company, e em 1979 foi voluntária na Sunshine Hospital Radio em Weston-super-Mare. Seu primeiro emprego  foi como repórter estagiária do jornal Weston Mercury, onde trabalhavam seu pai e seu irmão, que era repórter. Foi locutora da rádio Devon em 1985, ano em que foi para a BBC South West. Em 1987, trabalhou para a Television South West. Foi diversas vezes capa de revistas e recebeu vários prêmios de jornalismo. Namorou o executivo da BBC Bob Wheaton, com o diretor do parque nacional Simon Basil, e estava noiva do ginecologista, Alan Farthing, com quem se casaria, no ano em que foi assassinada.



JOSEFINA ÁLVARES DE AZEVEDO – jornalista, feminista e dramaturga, nascida em Itaboraí (Recife), em 05/05/1851, prima do poeta Álvares de Azevedo, foi uma das pioneiras do feminismo no Brasil. Mudou-se para São Paulo em 1877 onde, com 37 anos, fundou o jornal ‘A Família’ que lutava pela emancipação da mulher, circulou por 10 anos e virou um jornal feminista. No ano seguinte, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde o jornal passou a circular. Em 1889, percorreu o Nordeste visitando escolas e buscando novas leitoras para seu jornal, e possíveis eleitoras. Escreveu uma peça teatral “Voto Feminino”, que foi encenada durante a Constituinte de 1890 e 1891 (O direito ao voto das mulheres só foi conquistado em fevereiro de 1932). Escreveu ainda as coletâneas 'Galeria ilustre: mulheres célebres', 'A mulher moderna: trabalhos de propaganda' e 'Retalhos'. Morreu em 1905. Sua vida é contada em sua biografia, de Valéria Andrade Souto-Maior.



JULIETA DE MELO MONTEIRO
– Jornalista brasileira nascida em Porto Alegre (RS), em 21/10/1855, filha da escritora Revocata dos Passos Figueiroa de Melo, fundou aos 22 anos, o jornal "Corimbo", com a irmã, Revocata (xará da mãe). Publicou sua primeira obra "Prelúdios", aos 19 anos. Escreveu também "Oscilantes". O jornal circulou por 60 anos e após sua morte, foi tocado por sua irmã, que morreu em 1944, com 90 anos. Patrona da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul, fundou também a revista "Violeta" e colaborou com os jornais Eco do Povo, Progresso Literário, Tribuna Literária e com o Ilustração Pelotense. Usava o pseudônimo Penserosa. Casou-se aos 21 anos com o poeta português Francisco Guilherme Pinto Monteiro. Morreu em 27/01/1928, com 72 anos, em Rio Grande.



 

JÚNIA NOGUEIRA DE SÁ – jornalista e consultora de comunicação, nascida em São Paulo (SP), foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Ombudsman no jornalismo brasileiro, em 1993 na Folha de São Paulo, cargo ocupado antes por Caio Túlio Costa. Começou a carreira em 1984 como repórter da Folha. Em 1987 tornou-se editora da Veja São Paulo. Foi ainda editora-executiva da revista Exame, dirigiu a Agência Folhas, e foi diretora de redação da Folha da Tarde, sendo responsável por mudanças naquele veículo. Foi diretora da Fiesp, por 2 anos, diretora da Volksvagen do Brasil, e coordenadora de imprensa da Secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo.



 



 

KATHERINE GRAHAM – Jornalista, feminista, editora e empresária norte-americana nascida em 16/06/1917, Katharine Meyer Graham, era descendente de judeus, de família rica. Tinha 3 irmãos. Foi proprietária do Washington Post desde 1963, quando o marido, Phil Graham, suicidou-se com um tiro na cabeça. O casal se conheceu em 1939 e se casou no ano seguinte. Em 1971 publicou documentos do Pentágono que mostravam os absurdos das ações norte-americanas no sudeste asiático. No ano seguinte deu apoio aos repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward nas investigações do caso Watergate apesar de ser ameaçada de prisão. O caso virou livro e o filme "Todos os Homens do Presidente" e foi premiado com o Pulitzer. Sua autobiografia, "Personal Históry", venceu o prêmio Pulitzem em 1998. Estudou Direito, na Universidade de Chicago. Morreu em 17/07/2001, aos 84 anos após uma queda em que bateu a cabeça no chão, em Sun Valley, Boile, no Estado de Idaho, quando participava de uma reunião de negócios. Tinha 4 filhos, entre eles, Donald Graham, que ficou em seu lugar, em 1991, quando aposentou-se. Era conhecida como "A Dama de Ferro da Imprensa". No jornal, ocupou vários cargos: editora, repórter, jornalista. apaixonada por moda, escolhia suas próprias roupas no ateliê do costureiro Oscar de La Renta. Em 2017 foi lançado, em Hollywood, um filme sobre a sua vida.


LAILMA AHMADI - Apresentadora e editora de telejornal da Rádio e TV Cabul, com a tomada do Taleban, foi proibida de trabalhar. Solteira e sem dinheiro, não quis sair do país. Começou na carreira como técnica e logo passou a ser âncora do jornal noturno. Atualmente trabalha voluntariamente.




LEDA NAGLE – Apresentadora, jornalista, escritora e atriz nascida em Juiz de Fora (MG) em 05/01/1950, começou a carreira como editora de uma revista em São Paulo. No final dos anos 70 foi para o Rio de janeiro, onde trabalhou como apresentadora do Jornal Hoje da TV Globo. Na época foi a única jornalista e acumular as funções de editora e locutora. Saiu de lá porque o diretor, Armando Nogueira, queria mudá-la de horário. Foi apresentadora do programa ‘Sem Censura’ na TV Cultura, por 20 anos, apresentadora de telejornal na Manchete e atualmente dá aulas de telejornalismo na Faculdade da Cidade, no Rio de Janeiro, e tem um programa no Youtube. É prima do ex-deputado, Fernando Gabeira. Foi casada com um produtor de jóias e com um engenheiro nuclear, com quem teve o filho Duda Nagle, que é ator e casado com a apresentadora Sabrina Sato, que em 2018 anunciaram que teriam um filho. 



LILLIAN WITTE FIBE – jornalista nascida em São Paulo (SP), em 21/10/1953, começou a carreira como repórter de economia no jornal Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, e na Folha de São Paulo. Em 1983 foi foi para a TV Bandeirantes apresentar um telejornal. Depois foi para a Globo e em seguida para o SBT. Voltou para a Globo em 1994, saindo em 1997. Também foi comentarista da rádio Excelsior AM de São Paulo e ficou um ano `afrente do programa Roda Viva, da TV Cultura. Atualmente trabalha no site Terra e dá palestras sobre economia e atua como âncora na internet. É casada com o jornalista Alexandre Gambirásio, com quem tem 2 filhos.



LIZ TILBERIS – Jornalista nascida  em Shirehampton, Bristol, Inglaterra, em 07/09/1947, Elizabeth Jane Tilberis foi editora-chefe da revista americana Harper´s Bazaar e trabalhou até um dia antes de sua morte. Começou a carreira em 1967, como estagiária, na Vogue Britânica. Em 1970 foi promovida a assistente de moda na revista. Descobriu que tinha câncer de ovário em 1993 e usou a revista para falar da doença e chamar a atenção das mulheres para a importância da prevenção. Em 1997 tornou-se presidente do fundo para Pesquisas de Câncer de Ovário. Em 1998 lançou o livro “No Time to Die” (Sem Tempo para Morrer). Estudou moda e jornalismo, na faculdade, onde acabou expulsa por levar um rapaz ao seu quarto. Foi casada com o tutor de arte, Andrew Tilberis. O casal fez vários tratamentos para engravidar, sem sucesso, e acabaram adotando dois meninos: Robert e Christopher. Morreu em 21/04/1999, em Nova Iorque aos 51 anos. Foi homenageada em duas edições da Bazaar, após sua morte.



MANY CATÃO
– Jornalista e socialite nascida em Guanhães (MG) em 21/09/1921, Maria de Lourdes Prazeres Catão foi a primeira integrante dos quadros de uma redação de jornal em Minas Gerais, aos 16 anos. Chocou a sociedade ao adotar o figurino oriental, novidade na época. Morou no Rio de Janeiro, onde trabalhou como cantora na Rádio Mayrink Veiga, em Paris e Nova Iorque e era apontada como uma das mulheres mais elegantes do Brasil na década de 50. Em 1999 doou seu apartamento para o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, onde viveu até a morte, em 03/08/2002, em Belo Horizonte, aos 80 anos, de problemas respiratórios. Era neta de Otto Prazeres, secretário particular do ex-presidente Getúlio Vargas e irmã da editora Helena Gondim.




MÁRCIA MENDES – Atriz, jornalista, apresentadora de TV e ex-modelo nascida em 09/12/1945 em Três Lagoas (MT), Márcia Maria Mendes, foi a primeira mulher a apresentar o Jornal Nacional. Também apresentou o Jornal Hoje, o jornal Amanhã e Fantástico. Era conhecida pela beleza e elegância e costumava dar paplpites nas roupas dos colegas, antes de eles irem ao ar, na TV Globo. Foi casada com o ator Marcos Paulo, de 1976 a 1977. Morreu em 06/07/1979, vítima de leucemia, aos 34 anos de idade, no Rio de Janeiro (RJ).




MARIA JOSEFA BARRETO PEREIRA PINTO – Jornalista, escritora, poetisa, monarquista e professora brasileira, nascida em Rio Pardo (RS), em 1775, abandonada pelos pais na porta de uma casa, foi criada pelo casal que a encontrou. Considerada a primeira do Brasil, casou-se aos 14 anos, com o carcereiro Manoel Inácio Barreto, de quem adotou o sobrenome, e foi abandonada por ele, após o falecimento dos dois filhos (há boatos de que teria ajudado um preso a fugir e mudou de cidade para não sofrer pena de morte). Herdou do pai adotivo a tipografia e fundou em 1833 o Jornal Bellona, que circulou até a sua morte em 09/11/1937, e Bellona Irada Contra os Sectários de Momo, além de colaborar com o periódico A Idade do Ouro. Também criou a primeira escola mista para meninos e meninas, que ensinava latim, geografia e filosofia. Morreu em 1837. Sua vida é contada no livro "A Gaúcha Maria Josefa, Primeira Jornalista Brasileira, do jornalista Roberto Rossi.





MARIA SABINA
- Jornalista, escritora, feminista nascida em Barbacena (MG) em 06/12/1898, lutou pelos direitos das mulheres e ainda na escola, como ótima aluna, recebeu vários prêmios e após concluir o bacharelado no colégio Pedro II, foi para a Inglaterra, onde cursou Letras. De volta ao Brasil, fundou no Rio de Janeiro o curso Arte de Dizer Olavo Bilac. Foi professora de poética no colégio Universitário e, de 1924 a 1971 fez declamações pelo Brasil.  Em 1930 entrou para a Associação Brasileira de imprensa, pelos livros que escreveu, entre eles, Na Penumbra dos Sonhos, Alma Tropical e Canto Solitário. Também colaborou com o jornal O Boletim, participou como delegada no Congresso da Aliança Internacional de Mulheres em Nápoles, membro da Comissão Interamericana de Mulheres na OEA e da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, em 1928 e fez de seu apartamento um ponto de encontro de sufragistas nos anos 60 e 70, foi sócia honorária da Academia Carioca de Letras. Morreu em 17/07/1991, aos 92 anos.





MARÍLIA GABRIELA – jornalista nascida em Campinas (SP) em 31/05/1948, filha de um engenheiro, Marília Gabriela Baston de Toledo começou a carreira como repórter em 1969. Na TV Globo foi apresentadora do programa TV Mulher nos anos 80, do Jornal Nacional, do Jornal Hoje e do Fantástico. A partir dos anos 90 passou a ser entrevistadora atuando em várias emissoras, como Bandeirantes, SBT e CNT. Casou-se duas vezes e tem dois filhos. Foi casada por 7 anos com o ator Reynaldo Gianecchini, 20 anos mais novo. Antes de ser jornalista foi professora, manequim e cantora. Também estudou psicologia e artes plásticas.




MARINA MIRABELLA – jornalista e correspondente da CNN no Brasil nascida no Canadá, chegou ao Rio de Janeiro na década de 80. Atuou antes como correspondente da TV canadense CBC. Mostra para a TV canadense os casos de repercussão internacional que acontecem no Brasil. Casada com o cinegrafista Daniel McIvor, com quem tem uma produtora no Rio, tem dois filhos nascidos no Brasil.








MARISA RAJA GABAGLIA
– jornalista, cronista, escritora e atriz nascida em São Paulo em 1942, foi cronista dos jornais ‘Última Hora’ e ‘Diário Popular’ (atual Diário de São Paulo), e apresentadora do 'Jornal Hoje' da TV Globo, ao lado de Márcia Mendes. Nos anos 70 participou da novela ‘Pigmaleão 70’, escreveu 9 livros e foi jurada em programas de auditório, como o do Flávio Cavalcanti. Em 1981 integrou o programa "TV Mulher". Em 1982 lançou o livro ‘Meu Amor Bandido’, em que conta ao romance que viveu com o cirurgião Hosmany Ramos, acusado de seqüestros e assassinatos.
Apaixonada por leitura desde a infância, chegou a corresponder com Manuel Bandeira, que a incentivou na Literatura. Escreveu os livros "Milho para a Galinha Mariquinha", "Grilos e Amâncio Pinto" e "Casos de Amor". Morreu aos 61 anos, em janeiro de 13/01/2003 de leucemia. Tinha duas filhas e uma neta. Seus cabelos curtos viraram moda nos anos 70.


MARIZA ROMÃO – jornalista brasileira foi a única repórter que testemunhou o massacre de 19 sem-terra em Eldorado do Carajás, no Pará e acabou sendo ameaçada de morte. Seu depoimento foi fundamental para mandar a júri popular 153 PMs envolvidos no massacre. As ameaças começaram no dia do pronunciamento da sentença. Conseguiu proteção policial com a ajuda da Fenaj, e para não ser assassinada, mudou seus hábitos. Diz que não se arrepende, pois cumpriu sua função, informando os acontecimentos.



MARLENE MATTOS
Produtora de TV nascida de uma pobre, em São José do Ribamar (MA) em 27/04/191950, foi criada pela avó, que vendia sanduíches em beira de estrada. Trabalhou numa confecção de roupas como tesoureira e como datilógrafa na Globo. Foi para a TV Manchete, onde conheceu a apresentadora Xuxa, com quem trabalhou por 20 anos. As duas brigaram em 2002. Atualmente trabalha como gerente numa grande loja de departamentos.








MARLUCE DIAS DA SILVA
executiva e psicóloga nascida em São Paulo (SP) trabalhou na Rede Globo de 1991 a 2001, sendo a primeira mulher a participar do Comitê Executivo da emissora. Não gosta de badalações, jamais concede entrevistas, nem se deixa fotografar. Antes de entrar para a Globo, trabalhou na Mesbla e na área de Recursos Humanos do BNDES, onde conheceu o marido Eurico Carvalho da Cunha (que é cego). Ao chegar na Globo, cortou os altos salários das estrelas que não estavam fazendo novelas e demitiu 12 diretores. Saiu da emissora para curar-se de um câncer em 2001 e nunca mais voltou à emissora.






MÍRIAM LEITÃO – Jornalista e apresentadora, especialista em Economia, nascida em 07/04/1953, em Caratinga (MG), filha de um reverendo e de uma dona-de-casa, começou a carreira em Vitória (ES), tendo atuado em diversos jornais e revistas brasileiras, recebido mais de 30 prêmios, entre eles, o "Comunique-se", o "Ayrton Senna" e "Vladimir Herzog". Trabalha na TV globo desde 1991. Em 1972, grávida, foi presa e torturada por ser militante do Partido político do Brasil, chegando a ficar numa cela, escura, com uma jibóia de 3 metros. Tem seis livros publicados, entre eles "Convém Sonhar", "A Menina de Nome Enfeitado" e "Flávio e o Bolo de Chocolate". Casada com um jornalista, Marcelo, tem três filhos, sendo um deles, cineasta. Possui um blog sobre economia e serviço voluntário para crianças, no interior de Minas Gerais.




NARCISA AMÁLIA DOS SANTOS – Poetisa, escritora, professora e ativista nascida em São João da Barra (RJ), em 03/04/1852, filha do poeta Jácome de Campos e da professora Narcisa Inácia de Campos, foi a primeira jornalista a trabalhar profissionalmente no Brasil, escrevendo artigos na revista "A Leitura", entre 1894 e 1896. Lutou pelos direitos das mulheres e pela libertação dos escravos.  Ainda na infância aprendeu latim, francês e retórica. Também contribuiu com a coletânea de textos "Novo Almanaque de Lembranças". Começou a carreira como tradutora de contos e ensaios de autores franceses. Aos 11 anos mudou-se com a família para Resende (RJ), onde se casou com o artista ambulante, João Batista da Silveira, com apenas 14 anos. Com 28 anos, já separada, casou-se com Francisco Cleto da rocha, de quem também se separou algum tempo depois, criando boatos, obrigando-a a voltar para a cidade natal. Além disso, seu ex-marido passou a difamá-la, afirmando que seu único livro "Nebulosas" não foi escrito por ela, mas por um homem de quem ela se apropriou dos versos. A obra, escrita quando ela tinha 20 anos, lhe rendeu os prêmios "Lira do Ouro" e "Mocidade Acadêmica do Rio de Janeiro". Decepcionada, com 33 anos, se exilou voluntariamente em São Cristóvão (RJ), abandonou a atividade literária e passou a lecionar numa escola pública. Em 1884 ela fundou o Jornal Quinzenal "O Gazetinha", que tinha o subtítulo "folha dedicada ao belo sexo". Morreu cega e pobre, vítima da diabetes, com 72 anos, em 24/06/1924, no Rio de Janeiro. Está enterrada no Cemitério São João Batista. Em Resende há uma rua e uma travessa com o seu nome. Dá nome também à uma escola na Ilha de Guaratiba, no Rio de Janeiro. Em 2019 foi homenageada na 5a Edição da FLIR, Feira do Livro de Resende. Sua vida é contada no livro "Narcisa Amália", de Antônio Soares Amora.




NEIDE APARECIDA
– Apresentadora e garota-propaganda, nascida em São Paulo (SP) em 25/02/1937, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951 quando foi para a TV Tupi apresentar um programa que vendia produtos. Menor de idade, era acompanhada pela mãe, Aparecida. Também apresentou programas infantis e atuou como atriz em humorísticos e filmes. Recebeu vários prêmios como “Melhor Apresentadora”, “A Mais Bela da TV” e “A Rainha dos Artistas”. Foi a primeira artista a ser contratada pela TV Tupi. Em sua homenagem o humorista Chico Anysio criou a personagem Neide Taubaté, em que ele a imitava. Desde 1997 apresenta um programa na C.N.T. Mora no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro.




NIOMAR MONIZ SODRÉ BITTENCOURT - Jornalista nascida em Salvador (BA) em 1916, filha do deputado federal, Antônio Moniz Sodré de Aragão, assumiu o jornal carioca 'Correio da Manhã' após a morte do marido, Paulo Bittencourt. A partir do golpe militar de 1964, como diretora do jornal, enfrentou a ditadura, foi processada e acusada de liderar uma campanha na imprensa pela posse de João Goulart. Em 1969, foi presa e a redação invadida pelos militares. Em 1948 esteve no grupo que criou o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. Participou ainda da Brasileira de Imprensa (ABI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RJ. Começou a escrever contos e novelas, com 14 anos de idade. Casou-se aos 17 anos e teve um filho. Morreu em 30/10/2003, de falência múltipla dos órgãos, aos 87 anos. Tinha um filho. 




OFÉLIA ANUNCIATO
Apresentadora e culinarista nascida em 27/12/1924 em itatiba (SP), Ofélia Ramos Anunciato começou a carreira no rádio e em jornais, como "A Tribuna", publicando suas receitas. Foi para a TV Paulista em 1958, para a TV Tupi e para a TV Bandeirantes nos anos 70, sendo precursora dos programas de culinária na Televisão. Costumava dizer que os melhores pratos são os mais simples. Escreveu 14 livros de culinária e recebeu o Prêmio Jabuti
na categoria Produção Editorial com o livro "Ofélia, o Sabor do Brasil", sucesso também no exterior. Morreu de infarto em 26/10/1998, num hospital, em São Paulo, aos 73 anos. Seu corpo está sepultado no Cemitério memorial, em Santos (SP).




OPRAH WINFREY – apresentadora nascida em Kosciusko, Mississippi (EUA) em 29/01/1954 é uma das mulheres mais ricas da TV com uma fortuna avaliada em 200 milhões de reais. É a terceira mulher do showbiz a comprar seu próprio estúdio onde produz “Oprah”, o programa de entrevistas mais popular no horário da tarde, e que já serviu de modelo para criação de programas no Brasil. No começo dos anos 90 disse que sofreu abusos sexuais de um primo aos 9 anos e por outro parente aos 14 anos, quando engravidou e acabou perdendo o bebê. Seu irmão morreu de Aids. Em 2000 teve de se retratar com açougueiros por dizer em seu programa que não come carne de boi (a declaração teria diminuído o consumo da carne).



ORIANA FALLACI
– Repórter e escritora nascida em Florence, Itália, em 29/06/1929, conseguiu extraordinárias entrevistas, entre elas com o líder palestino Arafat, o Rei Russein e Golda Meier. Dividia seu tempo entre a Itália, Nova Iorque e outros países. Escrevia para ‘EL Europeu’ e jornais de todo o mundo. Em 1981 publicou “Um Homem”, retrato do líder da resistência grega Panagoulis, com quem teve um romance. Escreveu outros 15 livros. Costumava dizer que cada assunto que cobria, deixava um pedaço de sua alma. Morreu em 15/09/2006, de câncer no pulmão, aos 77 anos em Florença. Serviu de exemplo para uma geração de repórteres.






PAGU - jornalista brasileira, romancista, poetisa e cronista nascida em 09/06/1910 em São João da Boa Vista (SP), Patrícia Rehdler Galvão usou os pseudônimos Pagu, Patsy, Ariel e Mara Lobo para assinar seus textos. Nos anos 30 foi correspondente internacional de jornais do Rio de Janeiro e São Paulo, criou o primeiro Suplemento Literário no Diário de São Paulo, e em 1946 fundou ‘A Famosa Revista’ e o jornal ‘A Vanguarda’. Escreveu livros, como o romance ‘Parque Industrial’, pioneiro em tratar de questões sociais, e ‘A Mão Viva da Morta’, tornando-se a primeira escritora brasileira a publicar ‘pulp fiction’ em revistas. Por se empenhar na militância política, foi presa e torturada no Brasil e na França, sendo chamada de “degenerada sexual”. Ousada, usava decotes, cabelos curtos e fumava em público. Casou-se 3 vezes: com Waldemar Belisário, Oswald de Andrade (pai de seu filho Ruda), e Geraldo Galvão (pai de seu filho, o jornalista Eraldo Galvão Ferraz). Freqüentadora dos meios intelectuais, foi adotada pelo grupo dos modernistas como a “Musa Antropofágica”. Na velhice morou em Santos, onde escrevia para jornais e dirigia espetáculos de teatro amador. Sua vida é contada no filme “Pagu”, de Norma Bengell, e no livro 'Pagu Eternamente', do poeta Augusto de Campos. Morreu em 12/12/1962. Em 2002 várias fotos de Pagu foram jogadas no lixo e encontradas por uma gari, que as entregou à faculdade de Santos.



PAULA SALDANHA
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Apresentadora, pedagoga, escritora e ilustradora de livros infantis nascida no Rio de Janeiro (RJ), em 19/07/1953, filha do advogado Aristides Saldanha, e da artista plástica Yolanda Werneck, Paula Werneck Saldanha começou a carreira como apresentadora do 'TV Globinho', de 1972 a 1983. Alfabetizou-se sozinha e
lançou seu primeiro livro, "Tuc-Tuc", aos 16 anos. Começou a carreira após dar uma entrevista para ao Fantástico. Apresentou também o Jornal Hoje. Em 1991 criou a ONG Instituto Cultural Terra Azul, atual Instituto Paula Saldanha. Atualmente tem uma produtora de documentários junto com o marido, o biólogo Roberto Werneck, que conheceu na juventude, com quem tem 3 filhos. O casal percorre o Brasil gravando documentários para a série "Expedições", apresentados em programas de TV, como o Fantástico. Pelas causas ambientalistas, recebeu o prêmio Chico Mendes de Jornalismo, em 2015. Tem 43  livros publicados e mais e 800 documentários. Em 2011 lançou o projeto Biodiversidade, em parceria com o Instituto Chico Mendes. 



PAULA YATES
– Apresentadora de TV e escritora nascida em Colwin Bay, North Wales, na Inglaterra em 24/04/1959, filha de um biólogo, Paula Elizabeth Yates revolucionou a maneira de fazer programas sobre universo pop, com espontaneidade e improviso. Escreveu vários livros, entre eles
Blondes, de 1983, Sex With Paula Yates 1986, e The Fun Starts Here, de 1990. Casou-se duas vezes: com Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, com quem teve 3 filhas, e com o vocalista do INSX, Michael Hutchence, com quem teve a filha Heavenly. Em 17/09/2000, aos 14 anos, se matou com overdose de heroína, após o suicídio do segundo marido. Seu corpo foi encontrado, em sua casa, pela filha, Tiger, de 4 anos.




PAULINE KAEL – jornalista e crítica de cinema nascida em 19/06/1919, numa fazenda de galinhas, em Petaluma, na Califórnia (EUA) foi a maior crítica do cinema da atualidade, trabalhando para o jornal The New Yorker, de 1968 a 1991. Ficou conhecida pela maneira desabusada de formular suas opiniões. Com sua influência, ajudou a consagrar cineastas como Martin Scorcese e Francis Ford Coppola. Começou a carreira nos anos 60, como produtora de filmes, em Hollywood. Estudou filosofia, literatura e artes, mas não concluiu os cursos. Foi casada e divorciada três vezes. Teve uma filha, Gina, do cineasta James Brought. Sozinha e sem dinheiro, criou a menina sozinha, que tinha problemas de saúde, e teve que trabalhar como cozinheira, costureira e redatora em agências de publicidade. Recebeu vários prêmios como crítica literária, mas antes de ser famosa teve vários artigos recusados pelas revistas. Publicou vários livros, entre eles biografias de artistas e romances: "Eu Perdi nos Filmes", "Enrolamento" e "Viciado". Morreu em 03/09/2001, aos 82 anos, em decorrência do Mal de Parkinson.



REGIANE RITTER – repórter e produtora nascida em 07/02/1947 em Ibitinga (SP), foi pioneira em transmitir jogos nos estádios de futebol, e a primeira a entrar nos vestiários dos jogadores. Começou a carreira em 1985 na TV Gazeta cobrindo um jogo entre São Paulo e Criciúma. Antes, trabalhou como atriz e garota-propaganda na TV Tupi. Comandou dois programas sobre futebol na Rádio Gazeta AM, o ‘Revista Esportiva’ e a ‘Parada do Craque’. Solteira, teve um filho, Marcos Rogério, que morreu na década de 60. Tem um troféu batizado com o seu nome na Aceesp, Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo.





REVOCATA HELOÍSA DE MELO – Jornalista, professora e escritora, nascida em Porto Alegre, em 31/12/1853, filha da escritora Revocata dos Passos Figueiroa e Melo, fundou, com a irmã, Julieta de Melo, dos jornais "Violeta" e "O Corimbo", em 1885. Usavam pseudônimo "Sibila" e "Hermengarda". Em 1921 fundou o Clube Beneficente de Senhoras. Foi membro da Sociedade Partenon Literário. Nomeia uma rua em Porto Alegre e uma escola em Rio Grande. Escreveu s peças teatrais "O Segredo de Marcial", "Coração de Mulher" e "Noivado do Céu", e os livros "Folhas Errantes", "Grinalda de Noiva", "tabernáculo", entre outros. Morreu com 90 anos, em 23/02/1944 no Rio Grande do Sul. 








REGINA LEMOS VALÉRIO
– jornalista e editora das revistas ‘Marie Claire’ e ‘Mais Vida’ nascida em São Paulo (SP), em 1994 abdicou do trabalho para escrever o livro “Quarenta, a idade da Loba”. Nesse mesmo ano, seu segundo marido, o publicitário Antônio Carlos Valério foi assassinado por um adolescente num bar quando tentava apartar uma briga. O crime fez com que ela mobilizasse uma campanha pelo desarmamento da população. Em 1995 foi convidada para assessorar a redação da Marie Claire portuguesa, mas preferiu ficar no Brasil. Em 1996 morreu num acidente com o focker 100 da TAM, em São Paulo. Em 2002 foi escolhida como ganhadora do primeiro Prêmio Caesar Park Ipanema, com 80% dos votos de 200 jornalistas de todo o Brasil. O troféu foi entregue à sua filha.




ROBERTA ZAMPETTI Jornalista e apresentadora nascida em Minas Gerais, apresenta o programa ‘Minas das Gerais’, na TV Minas. No início da carreira foi acusada de infringir o Código de Ética ao participar de uma campanha do candidato a prefeito, Maurício Campos. Acabou sendo repudiada pelo Sindicato dos Jornalistas, que um ano depois se desculpou sobre o fato. Na verdade, Roberta apenas lia os textos preparados pela produção, e não os escrevia. Por causa disso, certa vez foi vaiada num restaurante de Belo Horizonte e encurralada no banheiro por três mulheres que queriam lhe tomar satisfações. Foi casada com o napolitano Vincenzo, com quem teve o único filho, Luigi.



ROSANA HERMANN – Jornalista, repórter, roteirista, física nuclear, apresentadora, diretora de programas e compositora, nascida em 26/07/1957 em São Paulo (SP), começou a carreira nos anos 70, como redatora na produtora RMC-Editevê. Trabalhou na TV Bandeirantes e Record, como redatora de programas como "X-Tudo", "Glub-Glub" e "Telecurso 2000". Foi colunista da Revista dos Curiosos e do Jornal da Tarde, é co-autora do livro "tudo o que a Mente Capta" e é colunista de vários blogs, entre eles, o próprio, chamado "Querido Leitor".  Em 2008 recebeu o prêmio BOBs Awards, como o melhor blog em português. Em 2017 deixou o programa do Porchat, na rede Record, em que era roteirista, alegando falta de tempo. É também professora de comunicação numa faculdade paulista e é palestrante. Compôs músicas para Jane Duboc, Placa Luminosa, e paródias para a Rádio Pan durante 10 anos. Formada também em Física Nuclear, em 1978, é autora do livro “Tudo o que a Mente Capta”. Fala cinco línguas. É casada com o psiquiatra Isaac Efraim, com quem tem dois filhos.



ROSEANNE BARR – apresentadora, atriz, escritora e comediante nascida em  03/11/1952, em Salt Lake City, Utah (EUA), de família judia, é a mulher mais rica da TV americana, sendo seu programa, "Roseanne Show", líder de audiência em todos os horários. Antes de ser famosa, trabalhou como decoradora de vitrines e garçonete, quando foi incentivada pelos clientes a fazer comédia, já que era divertida. Ganhou 4 prêmios Emmy. Em 1991, numa entrevista, ela revelou que sofre de transtornos alimentares e que foi vítima sexual , na infância, dos próprios pais, que negaram as acusações, publicamente. Alguns anos depois, conseguiu emagrecer e fez várias cirurgias plásticas. Em 1974 casou-se com Beil Pentland, com quem teve três filhos (ela já tinha uma filha, que havia doado e depois a conseguiu de volta). Em 1990 o casal se divorciou e a atriz casou-se com o ator Tom Arnold, 7 anos mais jovem. Novamente divorciada, ela casou-se com Ben Thomas, com quem teve um filho, Buck Thomas e se divorciaram em 2002. Em 2009 foi duramente criticada, ao participar de um comercial que fazia comédia com o Holocausto, e em maio de 2018,  perdeu o contrato com a ABC por ter feito comentários racistas no twitter, com relação à ex-assessora do ex-presidente Barack Obama. Sua vida é contada em sua autobiografia “Roseanne, Minhas Vidas”.


RUTH DE AQUINO
– jornalista nascida no Rio de Janeiro (RJ), em 1954, foi diretora de redação do Jornal 'O Dia'. Em 2005 após dois anos como diretora de projetos da Abril, mudou-se para a Europa para atuar como correspondente da editora, colaborando com artigos e reportangens para a revista Época.
Foi presidente do Forum Mundial de Editores (WEF), da WAN (Associação Mundial de Jornais), em Paris, e consultora de multimídia para Ifra, organização na Alemanha especializada em tecnologia de redações de jornalismo. Também trabalhou na TV Manchete, Jornal do Brasil e BBC de Londres. Em 20018 assumiu a direção do Jornal O Globo, no Rio de Janeiro.


SHAFICA HABIBI
- Apresentadora, jornalista, ativista e política, nascida no Afeganistão, de família rica, é formada em Jornalista pela universidade de Cabul. Trabalhou num jornal local por 15 anos, mas perdeu o emprego em 1996 com a tomada do poder pelo Talibã, polícia que perseguia as mulheres que 'feriam' o moral, como usar maquiagem e deixar de usar o chadô. Enquanto esteve impossibilitada de trabalhar, reunia-se com outras mulheres em sua casa, para tentar persuadir o Talibã através de negociações com autoridades. Resolveu ficar em Cabul, para ajudar as jovens do país.
Em 1994, fundou a Organização Feminina de Radiodifusão, para apoiar mulheres jornalistas. Durante os cinco anos do governo do Taleban, ela organizou "escolas de artesanato", nas quais as mulheres podiam fabricar artesanato que mais tarde poderia ser vendido. Depois que o Taleban foi derrubado, em 2001,  trabalhou para a Comissão Independente de Direitos Humanos do Afeganistão. Atualmente é diretora da organização não governamental New Afghanistan Women Association, que investiga casos de violência sexual. Trabalhou na Rádio Afeganistão, e fundou o do Centro Feminino de Jornalismo. Em 2016, foi chefe do Sindicato de Jornalistas de Mulheres Afegãs. Em 2002, ganhou o Prêmio Ida B. Wells Bravery de Jornalismo e foi apontada como um dos 21 Líderes do Século XXI Em 2005 foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz. Casada com o ex-governador, Mahmoud Habibi, tem uma filha.



SÍLVIA POPPOVIC
– jornalista e apresentadora nascida em São Paulo em 25/01/1955, filha do editor Pedro Paulo Poppovic e da professora Ana Poppovic (que morreu num acidente de carro), começou a carreira como repórter na TV Globo em 1979 e como apresentadora do Globo Rural. Após passar por algumas emissoras de TV, voltou à Bandeirantes em 2010. Entre 2015 e 2016 apresentou o Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan. Foi sócia numa fábrica de roupas para mulheres gordas. Casada com o médico Marcelo Broinstein, tem uma filha, Ana (sua gravidez foi aos 45 anos de idade, por inseminação artificial). TAmbém lançou a revista "Sílvia Poppovic e você", que foi um sucesso de vendas. Em 2018 passou por cirurgia bariátrica, emagrecendo 32 quilos.



SYLVANA ALCORSO CIVITA
– Ex-diretora da Editora Abril nascida em Roma e radicada no Brasil em 1950, filha de comerciantes, foi casada com o fundador da empresa, Victor Civita. Estagiou em editoras da Europa para lançar a revista Manequim em 1959 e dois anos mais tarde batizou a nova revista feminina da Abril com o nome que daria à filha que nunca teve: Cláudia. Era responsável por todas as fotonovelas da revista. Afastou-se da direção da empresa no início dos anos 70. Morreu em 31/08/1990, aos 79 anos, de insufuciência renal, alguns dias após a morte do marido.




SÔNIA BRIDI
Jornalista nascida em 13/11/1963, em Macieira (SC), Sônia matilde Bridi começou a carreira como repórter das TVs Barriga Verde, Cultura e RBS. é correspondente internacional na TV Globo, ao lado
marido, o cinegrafista Paulo Zero. Escreveu os livros "Lowai: Histórias de uma repórter brasileira" e "Diário do Clima". Em 2008 recebeu o Prêmio Imprensa e o Comunique-se em 2007 e 2009. Tem dois filhos, Pedro e Mariana, casada com o ator Rafael Cardoso. Tem dois netos.






TINA MODOTTI
- Fotógrafa e atriz nascida em Undine, Itália, em17/08/1896, Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini viveu no México, onde tinha uma casa que virou ponto de encontro de artistas e exilados que conspiravam para as revoluções em seus países. Sua vida é contada no livro 'Tina Modotti, fotógrafa e revolucionária''. Envolvida com o Partido Comunista, sua fotografia retratava as desigualdades sociais. Começou a carreira como modelo do fotógrafo Edward Weston. Teve um romance com o ativista político Júlio Antonio Mella, que foi assassinado, sendo que ela foi acusada do crime, mas depois foi inocentada. Na década de 30 foi banida do México. Em 1939 voltou ao México, onde morreu em 05/01/1942. No cinema, foi interpretada pela cantora Madonna.



VALÉRIA MONTEIRO
– Apresentadora e ex-modelo nascida em 26/03/1965 em Belo Horizonte (MG), foi a primeira mulher a ocupar a cadeira do Jornal Nacional na TV Globo depois de Márcia Mendes, que morreu no início dos anos 80. Também apresentou o Fantástico e participou do seriado ‘Acidente em Antares’. Começou a carreira de jornalista numa afiliada da TV Record de Campinas (SP). Morou nos Estados Unidos, onde trabalhava como free lancer para TVs americanas. É dona de uma produtora independente chamada "Toda América" e apresenta o programa 'Mondo' na rádio Paradiso FM, no Rio de Janeiro. Foi casada com o apresentador César Filho, com um corretor de imóveis americano e com o diretor Paulo Ubiratan, com quem teve a única filha, Vitória. Em 1994 foi capa da revista Playboy e em 1995 foi apresentadora do GNT Fashion. Em setembro de 2017 lançou-se à pré-candidatura à Presidência da República. E em janeiro de 2018 anunciou filiação ao Partido da Mobilização Nacional.




VERONICA GUERIM –
Repórter investigativa nascida na Irlanda em 05/07/1959, começou a carreira em 1994 num tablóide de Dublin após se formar em jornalismo, com mais de 30 anos de idade. Antes trabalhou como investigadora de polícia e contabilista. Sua coluna policial acabou tornando-se um sucesso aumentando as vendas do periódico. Foi assassinada em 26/06/1996, dentro de casa quando investigava traficantes de drogas. Pelas denúncias que fazia dos gângsteres, chegou a sofrer um atentado, sendo espancada por um mafioso. Sua morte parou o país e fez com que a Justiça se tornasse mais pesada para os bandidos. Os assassinos estão presos. Após o crime, a população da Irlanda saiu às ruas protestar e os chefões da máfia tiveram seus bens confiscados, diminuindo a criminalidade em 50%. Sua vida é contada no filme “Alto Risco” (o roteiro inicial teve a participação dela, que exigiu que seu nome não fosse usado no filme). É considerada heroína na Irlanda, ten seu busto em praça pública. Era casada e tinha um filho.



VIOLANTE ATALIPA XIMENES BIVAR E VELASCO - Jornalista, considerada uma das primeiras do Brasil, herdou um jornal de seu pai em 1850. Não se sabe muito sobre sua vida.



XÊNIA BIER - Apresentadora, atriz e colunista de revista nascida em São Paulo (SP), em 1935, filha de um inspetor da Light, Vilma começou a carreira nos anos 50, na TV Cultura, apresentando o programa Light Convida, onde entrevistava personalidades. Nos anos 70 foi para a  TV Bandeirantes, tocando em assuntos considerados tabu na época. Trabalhou na Globo, no programa 'TV Mulher', na Rede Manchete e na Gazeta. Em 1980 seus fãs fizeram um protesto em frente à TV, em São Paulo, contrariados com a mudança de horário de seu programa, mas ela acabou deixando o canal. Como atriz participou das novelas "As Professorinhas", "Escravas do Silêncio" e "O Moço Loiro". Trabalhou ainda nas rádio Capital e Bandeirantes. Escreve para as revistas Ana Maria e M de Mulher. Antes de ser famosa, foi vendedora de ovos de ganso, empregada doméstica, balconista e funcionária de uma fábrica de tecidos. O sobrenome Bier foi tirado do fato de ela adorar cerveja Malzbier. Casou-se três vezes e tem uma filha adotiva.


XUXA – Apresentadora nascida em 27/03/1963 em Santa Rosa (RS), Maria da Graça Meneghel começou a carreira como modelo aos 17 anos, no Rio de Janeiro. Em 1983 foi para a TV Manchete apresentar um programa infantil, e três anos depois foi para a Globo. Seus programas foram gravados também em outros países, como Argentina e Estados Unidos. Namorou com o jogador Pelé, o piloto Ayrton Senna e o modelo Luciano Szafir, pai de sua filha Sasha e atualmente vive com o cantor e ator Juno. Em 2002 brigou com a empresária Marlene Mattos, terminando uma parceria que começou na Manchete. Separadas, as duas não tiveram sucesso. Foi duas vezes vencedora do Grammy Latino de melhor álbum infantil, já que chegou a cantar e gravar CDs com temas infantis, além de 139 discos de ouro, 52 de platina e 10 de diamante. É conhecida como "A Rainha dos Baixinhos". Atualmente apresenta um programa de dança na TV Record. É uma das artistas mais ricas do mundo e foi eleita diversas vezes pela revista Forbes, a partir de 1991, como umas das personalidades mais bem pagas do ano, sendo a primeira latino-americana a entrar na lista. Numa entrevista ao Fantástico, revelou que foi abusada sexualmente pelos amigos do pai dela, na infância, alertando para o problema e encabeçando campanhas a este respeito.

7 comentários:

  1. Jornalistas, escritoras, enfim quem se forma em jornalismo ou outro ramo da literatura, dificilmente escapara de escrever algum conto, como eu que já tenho alguns contos e não consegui uma editora para publicar, o jeito será assumindo os custos...rs!

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  2. Você tem razão, Antônio. Conseguir uma editora é muito difícil e muitos escritores estão fazendo isso, atualmente, ou seja, pagando os custos da publicação de seus livros. Mas, não desista. Quem busca sonhos corre o risco de alcançá-los, tá bom? Abraços, torço por você. Carla Vilaça.

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  3. Ola, Gloria Lopes radialista, que trabalhou na radio Inconfidencia e Itatiaia nao morreu. Se voce procurar no youtube pelo nome dela, verá uma entrevista que ela deu a Eduardo Costa em 2018

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  4. Olá, Vivian de Oliveira. Muito obrigada pela informação. Vou checar primeiro e depois postar ok? Grande abraço. Carla Vilaça.

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  5. Boim tarde, Vivian. Assisti a entrevista no Youtube e tirei a data de morte dela, que foi extraída de uma revista antiga. Agradeço a nova informação. Abraços, Carla Vilaça.

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  6. EU SOU FORMADO NO CURSO DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PELA UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA CAMPUS JOÃO UCHOA AQUI NO RIO DE JANEIRO.

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  7. QUE LEGAL, HIDEKI MAIA MATSUDA. OBRIGADA PELO COMENTÁRIO. EU ADORO O RIO DE JANEIRO, ONDE FUI ALGUMAS VEZES. GRANDE ABRAÇO. CARLA VILAÇA.

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