POLÍTICA


- Graças ao lobby do batom, liberado no Congresso Nacional pela deputada Martha Suplicy (PR-SP), a lei que regulamenta as eleições para prefeitos e vereadores em 1996 determina que ao montar as chapas com seus candidatos, cada partido reserve 20% do total de suas vagas para as mulheres. 

 - Em setembro de 1970 foi presa, em Londres, a terrorista árabe Leila Khaled, por ter tentado sequestrar um avião, o que deu início a uma série de sequestros de aviões comerciais. Já em outubro do mesmo ano, foi presa nos Estados Unidos a militante extremista, Angela Davis, que pertencia ao grupo Panteras Negras. Assistente do filósofo Herbert Marcuse, ela foi acusada de ter fornecido armas a três militantes negros para que pudessem escapar do tribunal onde estavam sendo julgados. Depois de um processo que durou vários dias, Angela foi absolvida.

- Em alguns países o nascimento de homens é uma questão política. Na Índia o casal que gera menina é obrigado a abortar, por uma questão de dote. Já no Japão o casal que não tem filho homem é culpado pela perda de seus antepassados, uma vez que são o sexo masculino que cuidam dos cultos aos ancestrais. Nos dois países o nascimento um menino é motivo de festa. Já as meninas que nascem são abandonadas na rua e acabam morrendo de fome e frio.
 
- O bairro Queens, em Nova Iorque, é uma homenagem à rainha Catarina de Bragança, que viveu entre 1638 e 1705.

- Nos anos 30 Olívia Guedes Penteado, uma proprietária de fazendas de café costumava receber convidadas em sua mansão na rua Conselheiro Nebias, no bairro Campos Elísios, em São Paulo para discutir sobre voto feminino, moda e cinema. A artista plástica Tarsila do Amaral costumava participar do encontro e aproveitava para mostrar seus desenhos e pinturas.

 - Em Tejucupapo, distrito de Goiânia, todos os anos, no final de abril um grupo de mulheres do local representam a trajetória das mulheres que botaram os holandeses para correr em 1646, na batalha que ficou conhecida como a “Epopéia das Heroínas de Tejucupapo”. Na ocasião elas jogaram água fervendo com pimenta nos inimigos, além de agredi-los com paus e pedras. O espetáculo ao ar livre reúne 150 pessoas que mostram o modo de vida do século 17, no Brasil. A história sobre o fato histórico foi escrita por Luzia Maria da Silva, de 56 anos, que ouvia a respeito do assunto desde menina.

- Maria José Rebelo, filha de advogado, foi a primeira diplomata brasileira, nomeada em 1918. Para conseguir o direito de prestar o concurso, ela teve de recorrer ao jurista Rui Barbosa. Classificou-se em primeiro lugar e apesar das críticas, Maria José assumiu suas funções.

 - Em 1558 Elisabeth Tudor assumiu o trono da Inglaterra e conseguiu impor o protestantismo a um país dividido pr guerras religiosas. Ela era conhecida como a Rainha Virgem, por ter-se mantido solteira durante os 45 anos em que exerceu o poder.

- Maria Thereza Camargo e Maria Thereza Nogueira de Azevedo foram as primeiras deputadas estaduais de São Paulo, em 1934. A médica Carlota Pereira de Queiroz foi a pioneira na Câmara Federal, ao ser empossada em 1933.

 - A rainha Vitória, que reinou entre 1837 e 1901, seria filha ilegítima do príncipe Edward. Segundo o biógrafo A. Wilson, no livro ‘The Victorians’, ela seria fruto de um romance entre sua mãe e um secretário irlandês.

- As sufragetes conseguiram o direito de voto às mulheres em 1920 nos Estados Unidos, em 1928 na Inglaterra, e em 1933 no Brasil. Entre 1942 e 1945 sufrágio feminino foi adotado por 33 países, mas só em 1952 a Assembléia da ONU aprovou a Convença sobre Direitos Políticos da Mulher.

- Nos anos 40 e 50 o movimento feminista entrou na fase do despertar da consciência das mulheres para a reivindicação dos mesmos direitos assegurados ao homem na área social e da sexualidade. Surgiram os primeiros estudos importantes sobre a inferiorização da mulher, entre eles ‘Adam’s Rib’ (A Costela de Adão, de 1948), de Ruth Hershberger e ‘O Segundo Sexo’, de Simone de Beauvoir, de 1949.

- Nos anos 60 o feminismo encontrou seu momento de maior expansão e organização. Nos Estados Unidos ganhou força o ‘Movimento de Libertação das Mulheres’, sob a liderança de Betty Friedan, autora do livro ‘A Mística Feminina, de 1963, e Glória Steinem jornalista e apresentadora de TV, autora de ‘A Revolução Que Vem de Dentro’. As mulheres defendiam direitos iguais no lar e na profissão, salário igual ao dos homens e libertação sexual. A principal publicação sobre o tema sexualidade foi ‘O Mito do Orgasmo Vaginal’, de Anne Koedt, em 1968.

- Nos anos 70 foi o período de radicalização do movimento feminista. Germaine Greer, em ‘A Mulher Eunuco’, em 1971, defende a tese de que a mulher precisa se libertar do papel passivo na relação sexual, imposto a ela pela castração de sua libido resultante da opressão social. Em 1976 é publicado o primeiro volume da trilogia ‘O Relatório Hite’, de Shere Hite, que trata sobre a condição sexual, emocional e social da mulher, consolidando as teorias de feministas radicais. Na década foi publicado ainda ‘A Irmandade é Poderosa’, de Robin Morgan e ‘Contra Nossa Vontade: Homens, Mulheres e Estupro’, de Susan Brownmiller, afirmando que todos os homens são estupradores porque está na estrutura biológica deles. A época consolida o feminismo radical.

- Nos anos 80 diminui o número de mulheres dispostas a se identificar com a palavra ‘feminista’, então sinônimo de ‘lésbica’. Elas rejeitam o feminismo radical, que se opunha aos homens e à família. Apesar disso, são publicados livros como ‘Relação Sexual’, de 1987, de Andréa Dworkin, pregando que toda relação sexual é estupro, porque a mulher, invadida pelo pênis, não tem o poder de consentimento.

- Nos anos 90 o feminismo passa por uma reavaliação, assumindo a luta contra a exploração da mulher como símbolo sexual e como vítima de um modelo feminino criado pela moda e pela mídia.

- Na Conferência de Pequim foi apurado que 25% das famílias do mundo são chefiadas por mulheres. No Brasil, segundo o IBGE, 30% dos chefes de lares são mulheres. Em 1995 elas eram responsáveis por 60% do trabalho mundial, possuíam 1% da terra e ganhavam apenas 10% da renda do planeta. As mulheres representam 70% do 1,3 bilhão de pobres do mundo.

- Segundo estatísticas do Programa de Desenvolvimento da ONU, entre nove políticos eleitos, só um é do sexo feminino, e mais de cem países não têm mulheres no parlamento. Existem duas exceções: em 1994 os suecos votaram em mulheres para 41% das vagas legislativas, um recorde mundial, e Bangladesh reservou 30 cadeiras exclusivamente para políticas.

- Anches-en-Âmon, esposa do faraó Tutancâmon, era uma mulher delicada e jovem, mas ao ficar viúva, mostrou sua personalidade forte e teria sido uma política fascinante, que desejava o bem para seu povo. Ela se esforçou por destruir os planos de ataque de seus novos e poderosos vizinhos. Como não tinha filhos, mandou um embaixador do seu pai enviar uma carta a um embaixador, pedindo que lhe arrumasse um de seus filhos para se tornar seu marido e príncipe. Já Salomão teria tido 700 mulheres. E a rainha de Sabá, tendo ouvido falar dele, foi a Jerusalém fazer negócios com Salomão, levando consigo grandes riquezas e camelos, carregados de aromas e de ouro e pedras preciosas (Crônicas, 11 9.1). (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

 - A primeira deputada, a paulista Carlota Pereira de Queiroz, ganhou o cargo nas eleições de 1932.
 
- A biblioteca de Cleópatra era a mais famosa da sua época, mas foi incendiada. A corte da rainha era cheia de luxo, seus navios sulcavam o Mediterrâneo em todas as direções e suas caravanas estendiam-se por todos os caminhos do deserto. Tinha 14 anos quando apareceu em público, e já sabia falar 7 idiomas, música, História, ciências políticas e artes. Aos 17 anos seu pai morreu e ela herdou o reino. 

- A Duquesa de Ferrara Lucrécia Bórgia nasceu em 1480. Para atender aos interesses políticos de seu pai, se casou 3 vezes: com João Sforza (o casamento foi anulado em 1493), Afonso de Aragão, assassinado por interesses dos Bórgias, e com Afonso D’Este, Duque de Ferrara. Lucrécia morreu em 1572.

 - Em outubro de 1968 a primeira-ministra da Índia, Indira Ghandi, visitou o Brasil, onde estabeleceu uma série de contatos oficiais entre os dois países, que até então não tinham relações tão estreitas.

- Maria Benedita de Castro e a irmã dela, Domitila de Castro, foram amantes de D. Pedro I, imperador do Brasil, no século XIX. Ambas foram agraciadas com as honrarias: baronesa de Sorocaba e marquesa de Santos. A filha dele com Domitila, Isabel Maria, recebeu o título de duquesa de Goiás e o direito de ser chamada de “alteza”, tratamento normalmente reservado às princesas. Ela também foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro.

 Princesa Isabel – herdeira do trono brasileiro por 43 anos, ficou conhecida como a Redentora e governou o país em três ocasiões, na condição de princesa regente. Além dela, só oito mulheres em todo o mundo ocuparam o posto de autoridade máxima de seus países durante o século XIX: Maria II de Portugal (filha primogênita de D, Pedro I), Vitória da Grã Bretanha, Isabella II da Espanha, Liliuokalani do Havaí, Guilhermina da Holanda, Maria Cristina de Bourbon de Nápoles, Maria Cristina de Habsburgo da Espanha e Emma de Waldeck e Pyrmont da Holanda. Foi amamentada por uma ama de leite branca e católica, selecionada na comunidade de imigrantes teuto-suíços de Nova Frigurbo e batizada com água benta trazida do rio Jordão, na Palestina. Ela assumiu a regência pela primeira vez aos 25 anos e na ocasião escreveu ao pai, que estava na Europa: “Coisa tão esquisita ver-me assim do pé para a mão uma espécie de imperador sem mudar de pele, sem ter uma barba, sem ter uma barriga muito grande. Foi oficialmente apresentada à Corte em cerimônia pública, aos 14 anos, em 1860, escoltada por funcionários do palácio num cortejo de seis carruagens. Ela e a irmã, Leopoldina, casaram-se com dois irmãos, num casamento arranjado, e ela demorou dez anos para ter filhos.  (livro 1889, de Laurentino Gomes). 

- No Brasil imperial, a princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea, era conhecida por sua religiosidade, sendo chamada de "A Redentora" e apelidada por muitos jornalistas e políticos de submissa, fútil, frágil e idiota. Casada com um príncipe estrangeiro, o conde D'Eu, ela sempre se correspondia com ele, em suas viagens. Em 1875 escreveu ao marido: "Estou muito cansada com a lavagem da Igreja". Dez anos, perguntava ao marido, numa carta: "Este mês eu tive menos o meu período (menstruação), já não o tenho hoje. Diga, será que não terei o período no próximo mês se você voltar? Eu não sei nada dessas coisas, querido, e não me atrevo a perguntar senão a você". Através de correspondências, ele mandava que ela se comportasse de forma exemplar, em sua ausência, ao que ela respondia de forma positiva e obediente: "Li o teu bilhete e vou tentar fazer o que me pedes" (resumo do livro 1889, de Laurentino Gomes, p231 a 237).

- No Brasil imperial, a princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea, era conhecida por sua religiosidade, sendo chamada de "A Redentora" e apelidada por muitos jornalistas e políticos de submissa, fútil, frágil e idiota. Casada com um príncipe estrangeiro, o conde D'Eu, ela sempre se correspondia com ele, em suas viagens. Em 1875 escreveu ao marido: "Estou muito cansada com a lavagem da Igreja". Dez anos, perguntava ao marido, numa carta: "Este mês eu tive menos o meu período (menstruação), já não o tenho hoje. Diga, será que não terei o período no próximo mês se você voltar? Eu não sei nada dessas coisas, querido, e não me atrevo a perguntar senão a você". Através de correspondências, ele mandava que ela se comportasse de forma exemplar, em sua ausência, ao que ela respondia de forma positiva e obediente: "Li o teu bilhete e vou tentar fazer o que me pedes" (resumo do livro 1889, de Laurentino Gomes, p231 a 237).

- Com a promulgação da Constituição de 1934, a idade mínima para o exercício do voto seria alterada para 18 anos, mantida até o advento da Constituição de 1988, que facultou para os maiores de 16 anos o direito ao voto. A legislação eleitoral vigente, garante as mulheres brasileiras a participação efetiva nas eleições, obrigando os partidos políticos apresentarem em suas chapas proporcionais a cota mínima de 30% de candidatas.

- A Nova Zelândia foi o primeiro país do mundo a conceder o direito ao voto as mulheres no ano de 1893, as quais tinham direitos políticos no âmbito municipal desde 1886. A Austrália concedeu o voto em 1902, com algumas restrições. Na Europa o primeiro país em que as mulheres obtiveram o direito ao voto foi a Finlândia em 1906. Na Inglaterra não foi tão fácil assim: as mulheres iniciavam a sua epopéia pela concessão do voto, mas essa luta seria mais dura e culminaria com prisões e até morte. Ainda em 1866, foi apresentada por John Stuart Mill, famoso jurista, economista e filósofo, eleito no ano anterior para o Parlamento inglês, uma emenda que dava o direito à mulher inglesa, assinada também por miss Sarah Emily Davis e pela dra. Garret Anderson, mas foi derrotado por 194 votos contra e 73 a favor. Apesar da derrota, poucos anos depois, as eleições municipais tiveram a participação das mulheres.

- Na América Latina, o primeiro país que concedeu o voto as mulheres foi o Equador em 1929. Na Argentina só após a posse de Juan Domingo Perón, em 1946, é que começou a campanha pelo voto feminino, através de sua esposa Evita, que se empenhou com vontade por essa conquista, que seria aprovada pelo Congresso em 23 de setembro de 1947. Foi a consagração de Eva Perón, que em 26 de julho de 1949, fundou o Partido Peronista Feminino. A idéia primordial era ter o grande contingente da mulher argentina votando nas eleições que seriam realizadas dois anos depois, com Evita concorrendo como vice-presidente na chapa do marido, mas a oposição dos militares acaba com esse sonho. No dia 11 de novembro de 1951, a mulher argentina vota pela primeira vez, e o Partido Comunista tem em sua chapa uma mulher como vice. Com o apoio das mulheres, Perón é reeleito com uma diferença de mais de um milhão e oitocentos mil votos sobre o segundo colocado. Ao Congresso foram eleitas 6 senadoras e 23 deputadas peronistas, demonstrando a força política de Evita Perón, que morreria de câncer no dia 26 de julho de 1952, aos 33 anos de idade.

- No ano de 1934, foram realizadas eleições em todo o país. Na cidade de São João dos Patos, no Maranhão, Joanna da Rocha Santos, do PSD, seria eleita prefeita por todos os 800 eleitores do município. Para as Assembléias Legislativas, em vários Estados da federação as mulheres obtiveram êxito. Em Santa Catarina, a professora Antonietta de Barros, seria a primeira mulher eleita deputada naquele Estado, sendo também a primeira mulher negra em todo o Brasil. Em Alagoas seria eleita a médica Lili Lages. Na Bahia, assumiria em 1935, a advogada Maria Luíza Bittencourt. No Rio Grande do Norte, Maria do Céu Pereira Fernandes. Em São Paulo, duas mulheres foram eleitas, Maria Thereza Nogueira de Azevedo, diretora da Associação Cívica Feminina e Maria Thereza Silveira de Barros Camargo. Posteriormente assumiria também a professora Francisca (Chiquinha) Pereira Rodrigues. A democracia brasileira seria efêmera, já que, em 10 de novembro de 1937, pelo golpe do Estado Novo, todo o Poder Legislativo seria extinto por quase 10 anos.

- Em 3 de maio de 1933, na eleição para a Assembléia Nacional Constituinte, a mulher brasileira pela primeira vez, em âmbito nacional, votaria e seria votada, e caberia a primazia de ser eleita à médica paulista Carlota Pereira de Queiróz, a primeira deputada brasileira, que havia se notabilizado como voluntária na assistência aos feridos durante a Revolução Constitucionalista. Seria reeleita em 1934. Ainda nessa legislatura tomaria posse a segunda deputada brasileira, a bióloga e advogada Bertha Lutz - tinha sido também a segunda mulher a ingressar nos quadros do serviço público brasileiro em 1919 - , que assumiria a cadeira na Câmara Federal em julho de 1936, quando do falecimento de um deputado. Uma representante classista, Almerinda Farias Gama, seria indicada pelo Sindicato dos Datilógrafos e Taquígrafos e pela Federação do Trabalho do Distrito Federal para a Câmara Federal.  

- Em 1972 já havia 60 prefeitas no Brasil. Em 1990 havia 58 mulheres nas Assembléias Estaduais. 

- Maria Benedita de Castro e a irmã dela, Domitila de Castro, foram amantes de D. Pedro I, imperador do Brasil, no século XIX. Ambas foram agraciadas com as honrarias: baronesa de Sorocaba e marquesa de Santos. A filha dele com Domitila, Isabel Maria, recebeu o título de duquesa de Goiás e o direito de ser chamada de “alteza”, tratamento normalmente reservado às princesas. Ela também foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro.

- Em outubro de 1968 a primeira-ministra da Índia, Indira Ghandi, visitou o Brasil, onde estabeleceu uma série de contatos oficiais entre os dois países, que até então não tinham relações tão estreitas.

- Em 1960 Sirimavo Bandaranaike tornou-se a primeira chefe de estado em Sri Lanka. Em 1970 Na Argentina, Isabel Perón tornou-se a primeira mulher presidente. Em 1980 Na Islândia, Vigdis Finnbogadottir tornou-se a primeira mulher eleita democraticamente presidente.

- Em 1974 Na Argentina, Isabel Perón torna-se a primeira mulher presidente. 

- Em 1988 a Constituinte assegura igualdade para homens e mulheres na chefia das famílias. 


- Em 1979 a inglesa Margareth Thatcher foi eleita primeira-ministra da Grã-Bretanha. Formada em Química formada em Oxford passou a ser conhecida como Dama de Ferro, por impor duras medidas econômicas no país. Durante seu governo ela evitou qualquer associação com o feminismo.


- Em 1980 Na Islândia, Vigdis Finnbogadottir torna-se a primeira mulher eleita democraticamente presidente.

- Em abril de 1995 a atriz pornô italiana Cicciolina fez campanha da deputada exibindo os seios. Já a vedete peruana Suzy Díaz foi ao encontro dos eleitores de fio-dental e com seu número eleitoral (13) pintado nas nádegas. Em novembro deste ano a repórter da revista Veja, Valéria França, ganhou o 17o Prêmio Vladimir Herzog, de Direitos Humanos pela reportagem ‘O suor dos pequenos’, publicada em 30 de agosto. 
- Desde 1992, na Argentina, os partidos políticos estão obrigados a reservar 30% das candidaturas para mulheres.

 - Em 1994 duas mulheres disputaram a vice-presidência da República, 613 as Assembléias Estaduais, 189 a Câmara Federal, 18 ao Senado, e 10 aos governos estaduais. Neste ano o Congresso contava com 26 deputadas e duas senadoras. 

- Em 1994, 66% dos trabalhadores nos Estados Unidos, eram mulheres. No Brasil eram 33%, no México 22% e na Argentina 33%. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, somente em 475 anos a mulher terá condições de competir com o homem nas esferas do poder econômico.

- Desde 1996 uma lei obriga que cada partido deve reservar 25 de suas vagas para candidatas mulheres. 
- Conquista do direito de voto feminino: Nova Zelândia, em 1893, URSS em 1917, Brasil em 1932, França em 1945, Japão em 1945, Argentina em 1946, Suíça em 1971 e Liechtensteinn em 1984. No Brasil, primeira senadora em 1979 (Eunice Michiles) e primeira deputada federal em 1933, Dra. Carlota P. Queiroz.

- Em 1964 foi criado no Brasil a Associação das Donas-de-casa, a partir da Ação Católica Operária. O grupo não se considerava uma entidade feminista. O primeiro grupo exclusivamente feminista a surgir foi o Nós, Mulheres, fundado em 1975, em que as reuniões aconteciam numa sala emprestada pelo comitê do suplente de senador Fernando Henrique Cardoso. Até 1980 existiam em São Paulo, 9 grupos feministas pequenos, contando com 10 a 70 militantes.

 - Na Finlândia as mulheres estão à frente em seus direitos. Na política elas ocupam 10 dos 18 ministérios. Entre os 200 deputados, 75 são mulheres. Foram as primeiras a ter direito a voto na Europa, em 1906. No trabalho, elas têm direito a 11 meses de licença-maternidade, prorrogável por mais 3 anos. Elas ganham 80% dos salários deles. Na Educação são maioria nas universidades, principalmente em cursos de medicina e direito. 

- Na Finlândia as mulheres estão à frente em seus direitos. Na política elas ocupam 10 dos 18 ministérios. Entre os 200 deputados, 75 são mulheres. Foram as primeiras a ter direito a voto na Europa, em 1906. No trabalho, elas têm direito a 11 meses de licença-maternidade, prorrogável por mais 3 anos. Elas ganham 80% dos salários deles. Na Educação são maioria nas universidades, principalmente em cursos de medicina e direito. 
- No Afeganistão as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos Talibans. Antes de 1996 elas ministravam 60% das aulas na universidade, e 70% no ensino básico. Nos cargos públicos representavam 60%. Desde 1979 as afegãs estavam proibidas de usar maquiagem e eram proibidas de sair de casa sem a burka. O Taliban caiu em 2001, com a invasão dos Estados Unidos ao Iraque. Para os militantes as mulheres são a fonte de tentação. 
- O chamado Lobby do Batom, em 1996 liderado pela deputada Martha Suplicy (PT-SP), no Congresso Nacional, permitiu que cada partido passasse a reservar 20% do total de vagas para as mulheres. Até então cada partido só apostava num nome feminino para a corrida eleitoral. Nas eleições de 1992, 171 dos 4.974 municípios brasileiros colocaram mulheres na cadeira de prefeito.

- Em 2003, dos 8 ministros que atuam no Supremo Tribunal Federal, um é mulher. Na política, o número de deputadas cresceu de 29 para 42, e o de senadoras, de 5 para 12. Em 1992 havia 171 prefeitas no Brasil, em 2003 eram 317. Segundo o GEM, Global Entrepreneurshio Monitor, elas já representam 42% dos empreendedores brasileiros. As mulheres também comandam 25% das famílias. Nas universidades elas representam 51% do total de universitários.

- O voto feminino no Brasil foi assegurado,em 24 de fevereiro de 1932 após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto. , foi ainda aprovado parcialmente por permitir somente às mulheres casadas e às viúvas e solteiras que estivessem renda própria, o exercício de um direito básico para o pleno exercício da cidadania.

- 30 de abril – Dia Nacional da Mulher. -Durante a ditadura militar no Brasil, 1964-1984, foi proibida a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, por razão, instituiu-se o 30 de abril como Dia Nacional da Mulher, para desta forma, escapar da proibição. 

Princesa Isabel – herdeira do trono brasileiro por 43 anos, ficou conhecida como a Redentora e governou o país em três ocasiões, na condição de princesa regente. Além dela, só oito mulheres em todo o mundo ocuparam o posto de autoridade máxima de seus países durante o século XIX: Maria II de Portugal (filha primogênita de D, Pedro I), Vitória da Grã Bretanha, Isabella II da Espanha, Liliuokalani do Havaí, Guilhermina da Holanda, Maria Cristina de Bourbon de Nápoles, Maria Cristina de Habsburgo da Espanha e Emma de Waldeck e Pyrmont da Holanda. Foi amamentada por uma ama de leite branca e católica, selecionada na comunidade de imigrantes teuto-suíços de Nova Frigurbo e batizada com água benta trazida do rio Jordão, na Palestina. Ela assumiu a regência pela primeira vez aos 25 anos e na ocasião escreveu ao pai, que estava na Europa: “Coisa tão esquisita ver-me assim do pé para a mão uma espécie de imperador sem mudar de pele, sem ter uma barba, sem ter uma barriga muito grande. Foi oficialmente apresentada à Corte em cerimônia pública, aos 14 anos, em 1860, escoltada por funcionários do palácio num cortejo de seis carruagens. Ela e a irmã, Leopoldina, casaram-se com dois irmãos, num casamento arranjado, e ela demorou dez anos para ter filhos.  (livro 1889, de Laurentino Gomes). 

- Entre 1984 e 1994 surgiram no Brasil 50 organizações femininas em 16 Estados voltadas para a questão racial. Esses núcleos privilegiam a mulher negra.

 - Nos anos 60 a congressista Martha Griffiths ficou famosa ao defender Rosa Parks, uma negra detida por ter-se recusado a ceder seu lugar a um branco. Com isso houve boicote contra os ônibus por quase um ano. Antes havia uma lei que fazia distinção entre homens e mulheres. No Congresso a medida foi derrubada por 350 a 15 votos. 
- Em 1983 foi criado o PAISM, Programa de Assistência Integral à Saúde, a primeira tentativa de elaborar no Brasil uma política pública de saúde levando em consideração a mulher como trabalhadora, esposa e cidadã. 

- Nos anos 30 surgiu uma nova mulher brasileira, que passou a escolher seus namorados e a participar de reuniões que discutiam seu papel na sociedade. Nesta época foi formada a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, que reunia cada associadas para discutir sobre o direito de voto e outros assuntos políticos.
 
- Em 1993, na Bósnia, mulheres eram usadas como instrumento de faxina étnica contra a população de religião muçulmana. Estupradas, muitas acabavam engravidando e ao dar à luz, abandonavam os recém-nascidos no hospital. Para as mães se trata de um ato de humilhação e de vergonha. O número de grávidas ultrapassa 1000, segundo a Cáritas, uma organização humanitária ligada á Igreja Católica. Na ocasião, 20.000 mulheres foram estupradas na Bósnia, a maioria muçulmana. Muitas eram violentadas todos os dias e muitas vezes com garrafas, o que acabou provocando infecções. 

29 de agosto – Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil. Em 29 de agosto de 1996, aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE) onde, pela primeira vez, no Brasil, reuniram-se mais de cem mulheres lésbicas para discutir e rever os seus direitos e conceitos. Esta foi a razão que motivou a escolha data de 29 de agosto como a alusão a este marcante encontro, que possibilitou a abertura de um fórum oficial de discussões e que conferiu mais visibilidade às questões ligadas as mulheres lésbicas.

- Durante a Revolução Francesa a girondina Madame Roland foi encerrada num cárcere pelos montanheses e depois decapitada. No cadafalso pronunciou a frase: “Ó Liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome”. Os girondinos tinham sido aliados dos montanheses e juntos derrubaram a monarquia. Mas acusaram os girondinos de traidores à República e os condenaram a morrer no patíbulo.



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