ECONOMISTAS

ALICE RIVLIN - Economista nascida em 04/03/1931 na Filadélfia (EUA), filha do físico Allan CG Mitchell e neta do astrônomo Samuel Alfred Mitchell, cresceu em Bloomington, Indiana, onde se formou na Universidade. foi presidente do banco central americano, o Fed, e atual administradora de finanças da capital dos Estados Unidos. Aos 69 anos renunciou ao cargo no Fed e em 6 meses acertou as contas de Washington, recebeu investimentos privados, fez empréstimos e seus títulos públicos passaram a pagar juros mais baixos. Foi a primeira diretora do GAbinete de Orçamento do Congresso, entre 1975 e 1983. É membro sênior da Brooklings Institution e professora visitante da Geogetown University. Foi co-presidente  da Força Tarefa de Redução da Dívida do Bipartisan Policy Center. Em 2012, recebeu o Prêmio Foremother do National Reserartch Center for Women e Families. Em 1955,  se casou com o ex-advogado do Departamento de Justiça Lewis Allen Rivlin, de quem se divorciou em 1977. 





ANNE KRUEGER – Economista e professora nascida em 12/02/1934 nos Estados Unidos, Anne O. Krueger desde 2001 é vice-diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), sendo a primeira mulher a assumir um cargo de chefia no órgão, em substituição a Stanley Fischer. Deu aulas de economia na faculdade de Stanford e diretora do centro de investigações econômicas e políticas da Instituição Hoover. De 1982 a 1986 foi vice-presidente do Banco Mundial e presidente da Associação Americana de Economia, entre outros altos cargos do governo. Já viveu na Suécia, França, Alemanha e Turquia, tendo recebido vários prêmios e condecorações, além de artigos sobre economia publicados em revistas especializadas. 








DIANA BROOKS – ex-presidente da casa de leilões Sothebys, e ex- executiva do Citibank, nascida em 12/09/1950, em Connecticut, EUA, Diana D. Brooks foi presa em 2002 acusada de corrupção nos leilões da casa Sotheby's. O caso provocou um escândalo na época. Acabou condenada pela justiça a serviços comunitários.







EUFRÁSIA TEIXEIRA LEITE - Socialite, filantropa, neta de barões do café, nascida em Vassouras (RJ), em 1850, foi uma das primeiras mulheres financistas no Brasil e primeira mulher a entrar no recinto da Bolsa de Valores de Paris. Com a morte dos pais, aos 23 anos, triplicou a herança recebida e juntamente com a irmã, Francisca Bernardina, mudou-se para Paris, em 1873, onde ficaram bilionárias (a "Casa Teixeira Leite & Sobrinhos", empresa da família, emprestava dinheiro a juros para fazendeiros). Comprou empresas em Paris e no Brasil e aplicava o dinheiro em ações e com a morte da irmã, herdou a fortuna dela também. Deixou uma fortuna em testamento, cuja maior parte foi destinada a instituições assistenciais e educacionais da cidade de Vassouras. Conheceu Joaquim Nabuco no navio para a europa e tornaram-se amantes por muitos anos, de 1873 a 1887, até que ela lhe enviou a última carta. Dois anos depois ele se casou e ela continuou solteira. Era amiga de Abigail de Andrade. Voltou ao Brasil em 1928, morando em Copacabana, Rio de Janeiro, cercada de empregados. Um problema renal a impedia de retornar para Paris e morreu em 1930. Seu testamento foi contestado judicialmente pelos herdeiros. Nos terrenos deixados por Eufrásia, em Vassouras, foram construídos o Instituto Feminino para moças pobres, o Colégio Regina Coeli para moças, o Senai, o atual fórum, uma delegacia e alguns prédios. Os recursos que deixou serviram ainda para a construção do Hospital Eufrásia Teixeira Leite.





HETTY GREEN – Milionária, filha de proprietários de navios baleeiros (que capturam baleias), nascida em 21/11/1934 em Massachussets (EUA), Henrietta Howland Robinson Green foi especuladora de sucesso em Wall Street no final do século 19, ficando conhecida como a “Bruxa de Wall Street”. Gostava de acumular o dinheiro e se divertir com o lucro da compra e venda de ações. Chegou a multiplicar por 10 a herança de 10 milhões de dólares recebida do pai e lutou na justiça por uma fortuna de dois milhões de dólares deixado por uma tia solteirona, aos necessitados. Aos 33 anos casou-se com Edward Green, com separação de bens. Pão-dura, quando o filho machucou o joelho, rodou pelos hospitais de caridade à procura de atendimento gratuito e pela demora, a perna do jovem infeccionou e acabou sendo amputada. Para economizar, só tomava banho frio e chegou a morar em pensão com os filhos para não gastar dinheiro com hotéis (ela usava disfarces para não ser reconhecida). Emprestava dinheiro a juros altos a bancos e ferrovias e não perdoava um dia de atraso no pagamento, confiscando imóveis das empresas devedoras. Morreu em 03/07/1916. Sua fortuna foi avaliada na época em 3 bilhões de dólares. O dinheiro foi doado pela filha dela, Sílvia, a entidades filantrópicas e cientistas.





MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES – Economista, matemática, economista, política e professora nascida em 24/04/1930 em Anádia, Portugal, filha de um anarquista, veio para o Brasil em 1954. Foi assessora do PT, consultora econômica de diversas Instituições Nacionais e Internacionais, diretora do Instituto de Economia Industrial e presidente do Instituto dos Economistas do Rio de Janeiro. Filiada ao Partido dos Trabalhadores, foi deputada federal na década de 90. Escreveu vários livros, entre eles 'Da substituição de Importações ao Capitalismo Financeiro', 'Fundo de Cultura Econômica' e 'A Política Econômica do Governo Collor'. É uma das principais críticas do Plano Real. Tomou a cidadania brasileira em 1957.  É professora-titular da Universidade Estadual de Campinas e professora-emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi casada com o engenheiro português Pedro Soares, pai de sua filha, Laura, e com Antonio Carlos Macedo, professor de ciências biológicas da UFRJ, pai de Bruno, seu segundo filho.



ZÉLIA CARDOSO DE MELO – Economista brasileira nascida em 20/09/1953, foi assessora econômica do ex-presidente Fernando Collor de Melo e ministra da Economia, em 1989, sendo a única a ocupar o cargo até hoje, no Brasil. Em 1990 confiscou o dinheiro das contas correntes e cadernetas de poupança, brigou com a prefeita de São Paulo, Luíza Erundina e hostilizou com a Autolatina. Na juventude, foi do Partido Comunista Brasileiro, o PCB e trabalhou na Cecap, espécie de banco popular. Foi a mulher que mais teve poder no Brasil depois da princesa Isabel. Em 1991 escreveu o livro “Zélia, Uma Paixão”, onde fala de seu romance com o ex-ministro Bernardo Cabral, que era casado. Foi casada com o humorista Chico Anísio, com quem teve os filhos Rodrigo e Vitória. Mora nos Estados Unidos. É autora de vários artigos em revistas e em 1985 lançou o livro lançou livro Metamorfoses da Riqueza São Paulo 1845-1895.






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