EXAMES EXIGIDOS NA GRAVIDEZ
Amniocentese – Feito a partir da 15a semana para detectar alterações cromossômicas e doenças congênitas e infecciosas, através da análise das células do feto, que se encontram em suspensão no líquido amniótico. O resultado demora de 2 a 3 semanas.
Amostra do vilo corial – feito a partir da 18a semana para observar alterações cromossômicas e doenças congênitas.
Biópsia do vilo-corial – exame feito no vilo corial, tecido que dá origem à placenta, que possui o mesmo tipo de células do feto. Pode ser realizado a partir da 10ª semana de gestação. A coleta do vilo-corial é feita a partir da introdução de uma sonda pela vagina ou de uma agulha pelo abdômem. O resultado sai de 4 a 10 dias.
Cardocentese – feito a partir da 18a semana para detectar alterações cromossômicas e doenças congênitas, infecciosas e sanguíneas.
Ecografia – método que funciona pelo mesmo princípio do radar e acompanha o desenvolvimento do bebê. É recomendável quando há duvidas em relação ao exame clínico, de laboratório, quando há sangramento, para avaliar a idade da gestação através da medida do embrião, diagnóstico de gestação extra-uterina, e para descobrir se há algum tumor.
Glicemia de jejum – determina se a mulher é diabética ou tem tendência a se tornar diabética.
Hemograma completo - esclarece o tipo sanguíneo, avalia o grau de anemia, constata infecção e revela se a mãe tem Rh positivo ou negativo.
Mamas - detecta possível malformação do mamilo que dificulta o aleitamento materno.
Rubéola – doença contraída durante a gravidez, que causa deficiência auditiva profunda no bebê. A vacina contra a doença é obrigatória desde 1997.
Translucência nucal – feito entre a 11a e a 14a semana para detectar alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, cardiopatias e síndromes genéticas.
Ultra-sonografia – Sinais luminosos que permitem o desenho do contorno do feto que pode ser observado num visor pela mãe. Verifica alguma deformidade física do feto, mede o tamanho do bebê, confirma a quantidade de feto e confirma a data do parto. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos uma ultra-sonografia antes da 14a semana para detectar com mais precisão o tempo de gravidez. O ultra-som morfológico detecta malformações e vitalidade do feto a partir da 18a semana. O ultra-som em 3a dimensão detecta o mesmo, a partir da 8a semana. No Brasil a técnica foi introduzida em 1973.
Urina e fezes – fornecem a constatação de infecções, problemas renais e outras doenças.
TIPOS DE PARTO
Na água – Este tipo de parto surgiu na Rússia. A mulher fica imersa numa banheira com água morna para relaxar. Seus braços ficam apoiados nas bordas e a cabeça apoiada em um suporte. A grávida pode ficar sentada, de cócoras ou ajoelhada, de acordo com sua vontade. O ambiente deve ser de penumbra, calmo e silencioso. Em geral a mulher tem ao seu lado, o médico, o marido e uma enfermeira. O parto na água é mais rápido e traz mais conforto ao bebê, que tem oportunidade de encontrar água também do lado de fora do útero.
Cesariana – Corte da barriga para a retirada do bebê, quando o parto normal não oferece segurança para a mãe ou a criança. Neste tipo de parto a incidência de infecção e 10 vezes maior do que no parto normal, além de representar 7 vezes mais possibilidade de embolia pulmonar. A cirurgia oferece ainda riscos de descolamento de placenta, ruptura do útero nas gravidezes subsequentes e a longo prazo, dores pélvicas ocasionadas por aderências. O pós-operatório também exige mais cuidados. Cerca de 80% dos partos em hospitais particulares são cesariana, sendo 40% nos hospitais públicos. Os altos índices de cesariana são causados por má informação das parturientes (que têm medo da dor do parto natural) e a pressa e o comodismo dos médicos.
Cócoras – parto onde a mulher fica agachada, facilitando a dilatação e a expulsão do feto e da placenta, já que a musculatura perineal e do canal de parto ficam mais relaxados. A posição também facilita as contrações abdominais por causa da pressão do bebê para baixo. Alguns médicos consideram que este método é inadequado para mulheres atuais.
Método Leboyer – Tipo de parto não violento, que inclui postura relaxante da mãe e ambiente tranquilo na sala, com temperatura superior a 20 graus. Esse método foi criado pelo médico obstetra e poeta Frederick Leboyer, que de acordo com ele, a criança deve ser recebida num ambiente de paz, e nada de palmadas. Na hora do parto o marido deve acompanhar a grávida. A preparação para o parto Leboyer começa no momento em que a mulher fica sabendo da gravidez. Pode ser adaptado ao parto de cócoras, cesariana ou normal horizontal.
Normal – expulsão do feto de forma espontânea pela vagina, sem cirurgia, quando o feto atinge 40 semanas.
GRAVIDEZ TARDIA
Segundo os médicos, a idade ideal para a mulher engravidar, gira em torno dos 20 aos 37 anos de idade, quando os óvulos ainda estão em boas condições de fecundação e não oferecem tantos riscos de má formação e de problemas à saúde da mãe. Muitas mulheres, porém, adiam a gestação por causa do trabalho e devido à falta de um companheiro. Neste caso, a gravidez e considerada de risco e deve ser acompanhada pelo ginecologista, que pedirá vários exames à grávida o à mulher que deseja engravidar. Apesar da quantidade de óvulos diminuir a cada ano, muitas mulheres conseguem engravidar após os 40 anos de forma espontânea, mas outras precisam fazer tratamento em clínicas médicas ou hospitais específicos. Em clínicas particulares, o serviço pode custar até 20 mil reais. Os planos de saúde não cobrem o tratamento, mas alguns casais estão conseguindo na justiça, o direito de engravidar. Os tratamentos de fertilização também são oferecidos pelo SUS:
MINAS GERAIS
Belo Horizonte e Contagem: as inscrições devem ser feitas nos postos de saúde (a demora é de até 5 anos).
SÃO PAULO
- Hospital público Pérola Byinton: telefone (11) 3248-8000.
- Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (telefone (31) 2661-0000).
Associação Instituto Sapientiae: Rua Vieira Maciel, 62 – Jardim Paulista CEP 04503-040 – São Paulo – SP. Fone: (11) 3018 3488. Site: Sapientiae.
Hospital São Paulo – UNIFESP – (custo do tratamento é de 3 a 11 mil reais). Inscrições pelo telefone 0800-7723322.
Faculdade de Medicina do ABC.
INTERIOR DE SÃO PAULO
Campinas: Hospital das Clínicas da Unicamp – Ambulatório de Esterilidade, Av. Alexander Fleming, 101 – 2º andar – Cidade Universitária – Campinas/SP – Telefone: (19) 3788-7616.
Santo André: Instituto Ideia Fértil: (11) 4433.2830.
Ribeirão Preto: Hospital das Clínicas FAEPA.
Ribeirão Preto: Hospital das Clínicas FAEPA.
DISTRITO FEDERAL
PERNAMBUCO
Serviço de Reprodução Humana do CAM-IMIP, e-mail: ceogi@terra.com.br
PORTO ALEGRE
Hospital Hospital Nossa Senhora da Conceição SA Fêmina
Hospital das Clínicas de Porto Alegre.
Hospital das Clínicas de Porto Alegre.
RIO GRANDE DO NORTE
Maternidade Escola Januário Cicco: (84) 3342-5815.