BAILARINAS




ANA BOTAFOGO - Dançarina carioca nascida em 09/07/1957 no Rio de Janeiro (RJ), Ana Maria Botafogo Gonçalves Fonseca começou a carreira no Balé de Marselha, de Roland Petit, França. Voltou ao Brasil em 1981 tornando-se a primeira-bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1991 desfilou no alto de um carro alegórico da escola União da Ilha, no sambódromo carioca. Apresentou-se em vários países e em 2000 interpretou a atriz Cacilda Becker no teatro. Foi casada com o bailarino Graham Bart que morreu afogado na praia do Leme em 1988, fato que a levou a uma profunda depressão. Casou-se depois com o empresário Fabiano Marcozzi, que morreu em 2002 vítima de derrame cerebral.



ANNA PAVLOVA – dançarina nascida em São Petesburgo, Rússia, em 13/01/1881, Anna Pavlova Matjeweja começou a carreira internacional interpretando ‘Les Sylphides’, em Paris. Ingressou na Imperial Escola de Teatro ainda menina. Sua peça mais famosa é a ‘Monte de Cisne’, um dos clássicos do balé. Apresentou-se em 1919 no Rio de Janeiro. Com 17 anos apenas, atuou como primeira-solista no Teatro Imperial de sua cidade natal, do qual se tornou primeira-bailarina em 1906. Em 1905, foi primeira-bailarina de Michail Fokin em O Lago dos Cisnes (com música de Camille Saint-Saëns), a obra que a imortalizou. Pertenceu aos Ballets Russes que Serguei Diaguilev fundou em Paris com bailarinos de São Petersburgo e Moscou. Com este grupo, e mais tarde com a própria companhia, realizou várias turnês pela Europa, América e Ásia. Grande bailarina, destacou-se pela disciplina e pela técnica brilhante, a que uniu a grande expressividade de sua força individual. Em 1914, atuou pela última vez na Rússia. Morreu de Pneumonia na Holanda em 23/01/1931



ANASTÁCIA VOLOCHKOVA - Bailarina do corpo de baile do Teatro de Bolshoi nascida na Rússia, foi demitida sob a justificativa de que é muito gorda e alta, o que teria dificultado os bailarinos de carregá-la. Aos 27 anos, com 1,70m e 48kg, entrou na Justiça. Em 2003 ganhou a causa.








EMI THEA – Bailarina nascida na África, filha de empregados do palácio do Camboja, nos anos 70 acabou num campo de trabalho forçado com milhares de pessoas durante o domínio Khmer no país. Perdeu 3 filhos, 2 netos, um genro e uma nora, mas assim que voltou, procurou levantar o grupo de balé do palácio, uma tradição de 1.200 anos. Atualmente as bailarinas (apsaras) são obrigadas a ter vários empregos para se sustentar.


ISADORA DUNCAN – Bailarina nascida em São Francisco (EUA) em 27/05/1878, Dora Ângela Duncanon foi pioneira da dança moderna, libertando o balé dos cânones clássicos. Fundou escolas na Alemanha, Rússia, França e Estados Unidos. Influenciou Fokine, grande coreógrafo russo. O pai abandonou a família pouco depois que ela nasceu, mas a mãe sustentou os filhos dando aulas de piano e tricotando luvas e mantilhas, que as crianças vendiam de porta em porta. Dorita, como era chamada, passou a improvisar danças ao som de músicas clássicas, e aos 10 anos, passou a dar aulas de dança. Aos 15 anos conheceu o empresário Augustin Daly, que lhe ofereceu emprego em sua companhia de repertório em Nova Iorque. Teve romance com o príncipe Ferdinando da Bulgária, que lhe deu uma casa na Itália, escandalizando a corte, com o cenarista Gordon Craig, com quem teve a primeira filha, Deirdre. Foi casada com o herdeiro de máquinas de costura, Paris Singer, com quem teve 2 filhos. As crianças morreram num acidente de carro. Casou-se também com o poeta Sergei Esenin, 17 anos mais moço, que a espancava, roubava-a, a traía e tentou matá-la. Ele suicidou-se num hotel. Morreu em 14/09/1927, na França aos 49 anos, enforcada pela própria echarpe que se enrolou nas rodas do carro. Sua vida inspirou em filme de 1968.



MADAME MARGOT FONTEYN bailarina nascida na Inglaterra em 1919, filha de brasileira, Margaret Hookham Fonteyn alcançou fama internacional nos anos 1950 por sua técnica musical e carisma com o público. Aos 16 anos foi escolhida primeira-bailarina do Vic-Wells Ballet, que mais tarde seria o Convent Garden. Consagrou-se com o seu desempenho em ‘A Bela Adormecida’. Seu partner mais famoso foi Rudolf Nureiev a partir de 1961. Foi homenageada com um busto de bronze no Teatro Nacional do Panamá. Ganhou o título raro de primeira bailarina absoluta do Royal Ballet britânico. Ao longo de sua carreira, apresentou-se em mais de 30 países. Aposentou-se em 1979. Foi casada com o diplomata panamenho Roberto Arias.



MÁRCIA HAYDÉE – bailarina nascida no Rio de janeiro em 1939, foi primeira bailarina e diretora do balé de Stuttgart entre 1976 e 1996. Estudou na Royal Balle School ainda adolescente e conquistou o posto de solista na companhia Marques de Cuevas em Paris. Começou a dançar com 3 anos. Foi casada com o bailarino Richard Cragunl. É casada com o professor de ioga Günther Schoeberl, 20 anos mais jovem. Em 1999 apresentou-se com o bailarino brasileiro Ismael Ivo na peça Tristão e Isolda na Alemanha.





MARIA OLENEWA – Bailarina nascida na Rússia em 1893, atuou no teatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo nascida na Rússia, fundou a escola que leva seu nome em 1927. Atuou na Companhia de Anna Pavlova como primeira-bailarina. Foi diretora da Escola de Balé do Teatro Colón de Buenos Aires, criou a coreografia do balé da ópera Aida e a de Salomé, de Richard Strauss e criou a Escola de Danças e o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ). Morreu em 1965.






MARTHA GRAHAM – Dançarina e coreógrafa nascida em 11/05/1894 nos Estados Unidos, foi pioneira da dança moderna. Começou a carreira em 1926 influenciada por Isadora Duncan. Coreografou mais de 100 obras. Fundou sua própria escola e companhia em 1929, que se tornou uma das mais importantes instituições da dança moderna do início do século 20. Aos 80 anos de idade criou "Acts of Light. Morreu em 01/04/1991.







MATA HARI – Dançarina nascida na Holanda em 07/08/1876, Margareth Gertrude Zelle estudou dança em mosteiros budistas e provocou furor nos clubes noturnos de Paris com seu exotismo por sua forma de se despir em público. Seu gosto por dinheiro a fez colaborar com o serviço secreto alemão, sendo chamada de H-21. Como freqüentava a alta sociedade, foi contratada como espiã pelos franceses, mas acabou sendo acusada de passar informações ao inimigo. Foi condenada e morreu fuzilada em 15/10/1917 acusada de espionagem. O pedido de revisão de seu processo continua até hoje. Serviu de inspiração para a história em quadrinhos 'Dragon Lady'. Teve 2 filhos.


TATIANA LESKOVA – bailarina nascida em 06/12/1922 em Paris, foi diretora artística do Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro entre 1950 e 1980, mas acabou perdendo o posto para um membro do grupo, José Moura. Aos 57 anos pediu demissão depois que o bailarino Expedito Saraiva morreu na sala de aula por falta de assistência médica no teatro. Foi professora da bailarina Márcia Haydée. Teve um romance de 40 anos com Luís, que era casado com a francesa Giselle Zucco. Transformou o Municipal num verdadeiro grupo profissional, com direito a temporadas de apresentações quase diárias, estrelas internacionais e coreógrafos de projeção mundial. Foi premiada nos Estados Unidos, França e Países Baixos. Mora no Rio de Janeiro. Sua vida é contada no livro 'Tatiana Leskova: uma Bailarina Solta no Mundo'.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Envie comentários, dúvidas, reclamações ou sugestões para carlahumberto@yahoo.com.br