ESPORTE

- Em 1964 as 17 meninas da seleção Japonesa de vôlei feminino ganharam a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio. Na entrega das medalhas o imperador pediu à população que as ajudasse a encontrar um namorado. 

- Em Jerusalém, os atletas praticavam os esportes, completamente nus, com o corpo coberto apenas com uma fina camada de óleo. Quando eles apareciam em competições em outros países, eram objeto de gozação por causa da circuncisão que eles dissimulavam durante os torneios. (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

- Nas Olimpíadas do Japão, em 1964 a velocista polonesa Eva Klobuskowska ganhou a medalha de ouro no revezamento quatro por cem, mas um ano depois ficou comprovado que ela era homem. Em 1966 a esquiadora austríaca Erika Shinegger venceu o Campeonato Mundial de Esqui. Vinte e dois dias depois ela devolveu a medalha e revelou que se chamava Erik. Nas Olimpíadas de 1964, as japonesas reinaram durante três anos, em regime de concentração, sob as ordens do treinador Hirofumi Daimatsu, que as espancava. Elas ganharam o ouro invictas.

- Meninas que não praticam esportes de competição costumam ter a primeira menstruação entre os 12 e 13 anos de idade. Com ginastas essa média sobe para 16 e 17 anos, por causa do alto ritmo de treinos e do baixo nível de gordura corporal. 
- Em 1980 as jogadoras do time de hóquei na grama do Zimbágue receberam cada uma um boi do ministro de Esportes, como prêmio. A maratonista suíça Gabrielle Andersen Schiess, 39 anos, participava dos Jogos Olímpicos em Los Angeles, em 1984, quando não conseguiu mais correr. Os organizadores queriam que ela parasse, mas Gabrielle insistiu e ao completar a volta cambaleando, foi aplaudida de pé pelo público.
- A ginasta romena Nádia Comannecci, aos 15 anos, ganhou medalhas em 1976 e 1980, ganhando em Montreal, sete notas 10. Antes dela o placar eletrônico estava programado para mostrar notas até 9,99.

- Nas Olimpíadas de 1972 e 1976 a nadadora alemã Kornelia Ender admitiu que era dopada sem saber. E nadadora australiana Dawn Frase foi a única que vendeu os 100m livre em 3 olimpíadas (1956, 1960 e 1994). Já a nadadora também australiana, Shane Gould conquistou recordes e cinco medalhas na Olimpíada de 1972 e se aposentou aos 15 anos. A holandesa Fanny Blankers-Koen ganhou quatro medalhas nas Olimpíadas de 1936 e 1948, após fracassar em Berlim, 12 anos antes. As mulheres da antiga União Soviética mantiveram uma invencibilidade no basquete feminino, que durou 18 anos, a partir das Olimpíadas de 1976. a atração principal era a gigante Semenova, com 2,10m e 128kg.
- As Olimpíadas de Inverno de Albertville de 1992 utilizaram pela primeira vez um exame considerado infalível para definir o sexo do atleta. A intenção do COI, Comitê Olímpico Internacional, é evitar o vexame de receber de volta medalhas de esportistas que disputaram provas na condição de mulher, mas que na verdade eram homens. O exame consiste na raspagem da mucosa bucal para verificar os cromossomos atrás do gene SRY, que indica a masculinidade de uma pessoa.

- Em Jerusalém, os atletas praticavam os esportes, completamente nus, com o corpo coberto apenas com uma fina camada de óleo. Quando eles apareciam em competições em outros países, eram objeto de gozação por causa da circuncisão que eles dissimulavam durante os torneios. (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

- Os ativistas dos direitos das mulheres afirmam que 26 países não enviaram suas atletas para os Jogos de Atlanta por causa dos códigos de vestuários islâmicos. Segundos esses ativistas, nas Olimpíadas de Sydney, o número de provas esportivas para homens excede o da mulheres em 63 eventos. Mas para Anita de Frantz, a primeira mulher a se tornar vice-presidente do COI, levará algum tempo para as atletas derrubarem as barreiras culturais no mundo do esporte. Anita, que conquistou a medalha de bronze no remo nas Olimpíadas de Montreal, em 1976. Com graça, técnica e garra, as mulheres seguem firme no longo caminho até o pódio olímpico. 

 - Em 1996 a mulher brasileira participou pela primeira vez dos jogos Olímpicos. O país conquistou três medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, em Atlanta, Estados Unidos.

- Na antigüidade, por 1.170 anos, as mulheres foram proibidas de assistir às Olimpíadas, sob ameaça de pena de morte. As únicas exceções eram as sacerdotisas da deusa Deméter.Há casos de mulheres que se vestiam de homens para assistir aos jogos, desafiando as regras.Mas nem sempre o truque funcionava e as contraventoras flagradas eram atiradas de despenhadeiros. 
- Os fundamentalistas islâmicos ameaçaram apedrejar a corredora Hassiba Boulmerka, da Argélia, por competir na prova dos 1.500 metros no Mundial de Atletismo de 1991, vestindo short e camiseta. Boulmerka venceu a prova e, ignorando as ameaças, conquistou a medalha de ouro na mesma modalidade nos Jogos de Barcelona, em 1992.

- Nas Olimpíadas de Estocolmo, em 1912, as mulheres puderam competir na esgrima e na natação, mas logo após a Primeira Guerra Mundial, o barão de Coubertin tentou abolir todos os torneios femininos da competição

- O próprio barão de Coubertin, que resgatou os festivais esportivos gregos, sob uma versão moderna, em 1896, acreditava que as Olimpíadas não eram lugar para o chamado sexo frágil. "Nós acreditamos que os Jogos Olímpicos deveriam ser reservados aos homens", costumava dizer o nobre francês. Nas primeiras Olimpíadas da era moderna, em Atenas, em 1896, as mulheres foram barradas nas competições. Quatro anos mais tarde, em Paris, as atletas tiveram permissão para competir apenas no tênis, no golf e no arco e flecha.

- Em 1925, os participantes do Congresso do Comitê Olímpico Internacional, realizado em Praga, admitiram, com relutância, uma maior participação das mulheres nas competições, mas impuseram algumas restrições médicas e limitaram os eventos aos esportes que consideraram corresponder a "essência" feminina.Nas Olimpíadas de Amsterdã, em 1928, o atletismo feminino, por exemplo, incluiu cinco provas -- 100m, 800m, revezamento 4 x 100m, salto em altura e arremesso de disco.

- As mulheres criaram os seus próprios Jogos Olímpicos, sendo o primeiro realizado em Paris, em 1892, com a participação de atletas de oito países.Os três dias de competição das Olimpíadas femininas de 1926, em Gotemburgo, na Suécia, foram um sucesso. No mesmo ano, Gertrude Ederle se tornou a primeira mulher a cruzar a nado o Canal da Mancha, completando o trajeto em 14 horas, 39 minutos e 24 segundos e chegando na frente de cinco adversários homens. Depois de 1934, os Jogos femininos não foram mais realizados.

- O torneio feminino de ginástica olímpica também foi incluído nesses Jogos, mas apenas 10 atletas participaram devido à resistência dos homens.Os competições femininas em Amsterdã foram um sucesso, com exceção da prova dos 800 metros. O Comitê Olímpico Internacional, COI, não viu com bons olhos quando uma atleta desmaiou no final da corrida e, até 1960, as mulheres foram proibidas de participar dos 800 metros. Nos Jogos de Londres, em 1948, o chamado "sexo frágil' foi oficialmente permitido a participar, em equipe mistas e só femininas, das provas de iatismo. Como as mulheres já haviam participados de regatas olímpicas em 1900, 1908, 1924, 1928 e 1936, a medida foi mais um protocolo. Em Londres, o mundo viu a norte-americana Alice Coachman vencer no salto em altura e se tornar a primeira negra a conquistar uma medalha de ouro. Por muito tempo o COI suspeitou que as atletas não eram exatamente o que aparentavam e, em 1929, em Berlim, o Comitê Olímpico dos Estados Unidos pediu as federações internacionais que submetessem as atletas mulheres fora do comum a exames de feminilidade. Na prática, essa foi a primeira reivindicação para que as atletas realizassem testes para comprovar o seu sexo. No entanto, esse tipo de exame só se tornou um procedimento de rotina a partir dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, em Grenoble, na França, um ano depois da polonesa Eva Klobukowska, ganhadora da medalha de bronze nos 100 metros nos Jogos de Tóquio, em 1964, ter sido reprovada no teste. As preocupações se confirmaram em 1980, quando a polonesa naturalizada norte-americana Stella Walsh, medalha de outro na prova dos 100 metros nas Olimpíadas de 1932, foi assassinada e a autópsia revelou que ela era um homem. 

 - A nadadora brasileira Maria Lenk apresentou ao mundo, nos Jogos de Berlim uma nova técnica de natação que inventou: o nado borboleta, que consiste em movimentar os braços abertos acima da superfície da água, lembrando as asas de uma borboleta. Ela não passou nas semifinais, mas seu método se tornou universal.

- Atletismo exagerado não é indicado para mulheres, segundo um estudo feito pela Universidade de Toronto, no Canadá, em 2010. Segundo os estudiosos, as atletas, depois dos 40 anos, perdem a capacidade cognitiva com muito mais frequência do que as mulheres que se exercitam com mais cuidado. A pesquisa indica que quanto mais jovem se começa a forçar o organismo além da conta, mais atrasada começa a menstruação, porque a mulher passa a produzir menos hormônio estrogênio, que é responsável por regular o fluxo menstrual.

- Meninas que não praticam esportes de competição costumam ter a primeira menstruação entre os 12 e 13 anos de idade. Com ginastas essa média sobe para 16 e 17 anos, por causa do alto ritmo de treinos e do baixo nível de gordura corporal.


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