AMOR E SEXO

- Perversões sexuais, como certos fetichismos, são fenômenos quase exclusivamente masculinos.

- No Egito antigo a mulher tinha um papel importante na sociedade. Era ela quem tomava a iniciativa no sexo, elogiando a beleza do parceiro e convidando-o a se deitar com ela. A mulher também tinha direitos legais e em caso de separação era ficava com tudo. A herança vinha do lado feminino.

- No Himalaia uma jovem pode se casar com apenas 12 anos de idade. Ela pode ter vários maridos, se forem da mesma família e se tiverem idades entre 5 e 26 anos. O irmão mais velho deve ser o primeiro a dormir com a esposa. Quando ela fica grávida, ela anuncia quem é o pai da criança. A prática, chamada de poliandria fraternal e tradicional entre o povo nyimba, que cultiva as terras áridas do Nepal com o Tibete. O objetivo dos casamentos é reduzir o número de filhos nascidos de cada família e evitar que a terra seja dividida em unidades menos lucrativas aos herdeiros.

- Em fevereiro de 1986 nasceu em Nova Orleans, Estados Unidos, o menino Justin Spencer, primeiro bebê de proveta cujo sexo foi predeterminado. O feito provocou protestos de pessoas que viam nele uma manifestação de preconceitos sexistas. Em 1986 nasceu nos Estados Unidos, Melissa, ou Baby M., como ficou conhecida. Minutos depois do parto, a mãe de aluguel, Mary, quis ficar com a filha.

 - Em 1993 Masako Owada aceitou se casar com o príncipe japonês Narukito. O pedido de casamento já tinha sido recusado 2 vezes pela pretendente.


- No início da colonização do Brasil, os padres, quando queriam seduzir as mulheres que eram e condição inferior, como negras, escravas e libertas, usavam no confessionário palavras chulas e apalpavam-nas. Mas quando tratavam de mulheres brancas, de mais posição social, tinham mais cuidado.

- No Rajastão, região deserta do noroeste da Índia, as meninas são casadas de verdade, junto com suas irmãs ou primas mais novas do que ela. Aos 2 meses os pais já escolhem seus maridos. Essas cerimônias coletivas permitem uma boa economia e cumprimento daquilo que os pais consideram seu deveres: casar s filhos. Os casamentos infantis são proibidos por lei, mas os casamentos acontecem na clandestinidade. A data da cerimônia coletiva é escolhida por um astrólogo. No Rajastão, uma em cada duas crianças casa-se antes dos 14 anos. Na puberdade as crianças deixam a casa dos pais para morar com o marido e com a sogra. Tudo começa com um desfile na rua, em que cada garota vem ‘abençoar’ seu futuro marido.


- 680 prostitutas foram presas em 1986 em Tóquio. Dez por cento delas eram donas de casa que faziam bico para ajudar o marido nas despesas do lar. (2002).

 - Em Nova Iorque uma simples piscadela de olho é considerado assédio sexual.

 - Entre os ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a se casar virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do himem que acabou de se romper.

 - Em alguns países o nascimento de homens é uma questão política. Na Índia o casal que gera menina é obrigado a abortar, por uma questão de dote. Já no Japão o casal que não tem filho homem é culpado pela perda de seus antepassados, uma vez que são o sexo masculino que cuidam dos cultos aos ancestrais. Nos dois países o nascimento um menino é motivo de festa. Já as meninas que nascem são abandonadas na rua e acabam morrendo de fome e frio.

 - D. Pedro I, que tinha um caso com Domitila de Castro, chegou à enviar à amante uma carta com seus pêlos pubianos e do bigode. O imperador assinava com pseudônimos: O Demonão, Fogo Foguinho, entre outros. Ele chamava Domitila de Meu Amo, minha Titila ou Meu amor e meu tudo. No final do romance ele passa a ser mais frio e chama-a de Marquesa de Santos ou Querida Marquesa. Por escrever mal, D. Pedro punha no papel tudo o que lhe vinha pela cabeça. A primeira carta do imperador à Domitila é datada de 1822, quando ela já estava grávida dele.

- No início da Idade Media apenas os homens podiam usar facas para cortar alimentos à mesa. E faziam isso para suas acompanhantes. No século 16 uma princesa bizantina, que se casou com o doge veneziano Dominico Selvo, levou seus garfos de 2 dentes para Veneza. O hábito foi visto como heresia e serviu de justificativa para a morte da princesa.

- A rainha Vitória, que reinou entre 1837 e 1901, seria filha ilegítima do príncipe Edward. Segundo o biógrafo A. Wilson, no livro ‘The Victorians’, ela seria fruto de um romance entre sua mãe e um secretário irlandês.

- O Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado brasileiro a aprovar uma lei de assédio sexual. A lei que havia sido aprovada pela Assembléia Legislativa foi aprovada em 2002 pelo governador gaúcho Olívio Dutra. Ela proíbe o assédio sexual em repartições da administração pública estadual. O projeto apresentado pelas deputadas Jussara Cony (PC do B) e Maria do Carmo Bueno (PPB), define assédio sexual como o exercício abusivo de função ou cargo para tirar proveito sexual de pessoa subalterna ou sob guardo do Estado.

- Luís 16 não era impotente, mas sofria de fimose e tinha medo de se submeter à cirurgia para corrigir o defeito. Maria Antonieta, sete anos depois do casamento ainda continua virgem e por isso procurava compensar a fala de sexo comprando roupas e jóias. Ela tinha um vestido para cada hora do dia. Ela perdia muito dinheiro em jogos de azar e distribuía muitos presentes às amigas, o que mais tarde lhe rendeu a acusação de lesbianismo.

- No século I antes de Cristo, em Roma os gladiadores eram muito admirados pelas mulheres, que freqüentavam os espetáculos pelos mesmos motivos que as levam hoje a um estádio de futebol: para verem os homens e serem vistas por eles. Essa admiração costumava render rumorosos casos de amor. Dizia-se que Cômodo, filho do imperador Marco Aurélio, era na verdade filho de um gladiador com sua mulher, Faustina.

- Na Idade Média o cristianismo ajudou a legitimar o cinto de castidade e a tradição de oferecer virgens ao senhor feudal antes da noite de núpcias.

 - Na Índia a mulher se declarava pretendente ao atirar um limão no rapaz.

- O cérebro masculino está programado para sentir atração por mulheres que lhe parecem mais saudáveis em termos de capacidade reprodutiva e disponibilidade sexual, mas eles sentem mais atração por mulheres de rosto infantil (nariz pequeno, olhos grandes, lábios e bochechas carnudos), que evocam sentimentos paternais e protetores. Já as mulheres preferem homens de rosto adulto (queixo forte, nariz pronunciado e sobrancelhas largas), que expressam capacidade de protegê-las.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Entre os anos 30 e 50 judias polonesas eram trazidas ao Brasil com promessas de casamento com um milionário. Mas ao chegar ao Rio de Janeiro ou em São Paulo, acabavam obrigadas a se prostituir, pela Zwi Migda, uma organização criminosa em Varsóvia. Elas só percebiam a armação quando estavam no navio, ao encontrar outras esposas do ‘marido’. Para encontrar essas mulheres virgens, agentes da organização viajavam pelas empobrecidas aldeias judaicas da Europa Oriental, afirmando serem comerciantes bem estabelecidos na América. As interessadas se casavam com eles, e uma vez perdida a virgindade, vendiam o corpo no Brasil ou na Argentina. Algumas conseguiram escapar, ajudadas por clientes. Ouras suicidaram-se. O tráfico de brancas foi contado no romance ‘O Ciclo das Águas’, de Moacyr Scliar e ‘Jovens Polacas’, da socióloga Esther Largman. As polacas estão enterradas num cemitério de Cubatão (SP), em frente á Petrobrás.

- Na Idade Média o cristianismo ajudou a legitimar o cinto de castidade e a tradição de oferecer virgens ao senhor feudal antes da noite de núpcias.

- Para os homens, os bumbuns redondos, em forma de pêssego, são os mais atraentes. Os seios são sinais sexuais porque mimetizam o traseiro feminino. Roupas decotadas e sutiãs reforçam este sinal aumentando o sulco entre os seios. Os homens também preferem mulheres de pernas longas porque sinalizam que ela está amadurecendo sexualmente e já é capaz de procriar. O salto alto acentua a silhueta sexual da mulher, porque alonga as pernas, arqueia as costas, empina o bumbum, diminui os pés e empurra a pelve para a frente. É por isso que as sandálias de salto altíssimo são, de longe, o mais eficaz assistente sexual do mercado. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Os jardins suspensos da Babilônia, considerados a maior maravilha da cidade, foram criados por Nabucodonosor para a esposa Amítis. Com isso ela poderia matar as saudades da terra natal que era cheia de montanhas e de plantas. Os jardins foram feitos na vertical e eram irrigados por um reservatório que era abastecido com as águas do rio Eufrates.

- No Egito antigo era comum o casamento do faraó com suas primas ou irmãs, sendo comum as brigas e assassinatos na família.

- Cleópatra costumava perfumar as velas de sua embarcação para que assim, os homens percebessem sua aproximação. A rainha do Egito, que tinha os olhos azuis, nariz grande e cabelos pretos ralos, também foi a primeira mulher a fazer peeling para manter a pele limpa. Seus olhos pequenos, eram realçados com aplicação de Kohl (espécie de rímel) nos cílios e sobrancelhas. Sempre mimava seus amantes com iguarias tidas como afrodisíacas: ovos, peixes, camarões, mel, gengibre, vinagre, alho, canela e pimenta.

- Cleópatra certa vez, apaixonada por Marco Antônio, mandou durante uma pesca que um escravo colocasse peixes no anzol do amado, já que ele não pescava nada. O escravo teve que ficar embaixo da água e prender o pescado na linha, para que o imperador não ficasse humilhado na frente de todos.

- Após a morte de Heráclito, por volta de 610, Irene se tornou imperatriz depois de matar seu filho Constantino VI.

- Na manhã de 14 de março de 44 a.C., o imperador Júlio César se preparava para ir ao Senado, onde participaria de uma reunião, quando foi advertido pela esposa Calpúrnia. Ela lhe pediu que ficasse em casa pois tivera sonhos estranhos, presságios de uma tragédia. César se recusou a atendê-la e acabou sendo apunhalado pelos colegas, junto à estátua de Pompeu.

- Segundo a Bíblia (Antigo Testamento), Jacó trabalhou de graça por 14 anos para o pai de Raquel, Labão. Ele pretendia se casar com a moça e quando achava que já tinha merecido seu coração, Labão ofereceu a ele a outra filha, Lia.

- Na antiga Babilônia o imperador Nabucodonosor mandou construir no palácio os jardins suspensos para sua esposa, que desejaria encontrar nas terras planas da Babilônia o país florido e montanhoso em que nasceu. Os jardins estendiam-se em terraços sobre uma série de colunas. O monumento é considerado uma das 7 maravilhas do mundo.

- Em 865 Lotário II, rei da Lotaríngia obrigou sua esposa Teuteberga a dizer que era estéril para ele obter o divórcio.

- O Rei dos francos e imperador do Ocidente, Carlos Magno (742-814), desposou a filha do rei lombardo Desidério. Pouco tempo depois resolveu repudiá-la, fato que deu origem a uma guerra entre o reino franco e a Lombardia.

- Henrique de Borgonha, bisneto do rei Roberto da França, recebeu do rei Afonso VI de Leão e Castela, o Condado Portucalense (1094) e a mão de sua filha, Teresa, como recompensa pelos serviços prestados na luta contra os muçulmanos. Seu filho, Afonso Henrique, foi o primeiro rei de Portugal.

- D. Henrique de Borgonha, príncipe francês, ao se casar com D.Teresa, filha de Afonso VI de Castela, recebeu o Condado Portucalense como dote, em 1128. Já em 1361, Filipe, o Audaz, recebeu como dote o Artois, Franco-Condado e Flandres ao se casar com Margarida de Flandres.

- Na Idade Média o monge Abelardo e Heloísa se apaixonaram, deixando o tio da moça contrariado. Como castigo ele mandou cortar o pênis do monge e desaparecer com o filho dos dois. Ela acabou indo para um convento e os dois se reencontraram na velhice.

- Frederico II, imperador germânico (1194-1250) chegou a manter um harém no palácio, fato que o tornou mal visto pelo papa e acabou sendo excomungado.


- O imperador austríaco, Francisco I (1768-1835) procurou se aproximar de Napoleão Bonaparte, aceitando casar sua filha Maria Luísa com o imperador francês.

- Pedro I, rei de Portugal (1320-1367), puniu com rigor os assassinos de sua amante, Inês de Castro, que tinha sido morta com a conivência de Afonso IV, por motivos políticos. Por isso Pedro I recebeu o cognome de O Justiceiro.

- Em 1469 Isabel, herdeira de Castela, se casou com Fernando, herdeiro de Aragão. Ela subiu ao trono em 1474 e ele em 1749, sendo fundada assim a monarquia espanhola. Juntos puseram fim à dominação árabe na península Ibérica, conquistando o reino de Granada em 1492.

- A Duquesa de Ferrara Lucrécia Bórgia nasceu em 1480. Para atender aos interesses políticos de seu pai, se casou 3 vezes: com João Sforza (o casamento foi anulado em 1493), Afonso de Aragão, assassinado por interesses dos Bórgias, e com Afonso D’Este, Duque de Ferrara. Lucrécia morreu em 1572.

- Henrique VIII, rei da Inglaterra (1491-1547) teve 6 esposas. Pretendendo se divorciar da primeira, Catarina de Aragão, que não lhe dera filhos homens, entrou em choque com o papa Clemente VII, porque ele se recusou a anular o casamento. Em 1534 a igreja inglesa consumou a separação, através do Ato da Supremacia, que tornava o rei supremo da religião na Inglaterra. Livre, o rei se casou com Ana Bolena, que acabou sendo executada a mando dele, por infidelidade. Desposou então, Jane Seymour, que morreu ao dar a luz ao futuro rei Eduardo VI. Sua quarta esposa foi Ana de Cleves, a quem repudiou para se casar com Catarina de Howard, condenada à morte. A última mulher de Henrique VIII foi Catarina de Parr, que veio a se tornar viúva.

- Em 1553, na Inglaterra, o rei Henrique VIII fundou a igreja Anglicana para poder se casar com Ana Bolena. Ele era casado com Catarina de Castela, e o papa católico se recusava a anular o casamento.

- Em 25 de agosto de 1572, a rainha Catarina de Médicis ordenou a matança dos huguenotes que se encontravam em Paris para a festa de casamento de Henrique de Navarra com Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX. Milhares de protestantes morreram e a data ficou conhecida como “A Noite de São Bartolomeu”.

- Luiz XIV teve duas amantes: La Valliere, que o amava, e Montespan, que ficava com ele por interesse.

- Sofia de Anhalt-Zerbst, imperatriz da Rússia (1729-1796) desposou a Pedro III que subiu ao trono em 1762. Ela se tornou popular ao adotar costumes russo e mudar seu nome para Catarina.

- Felipe II, rei da Espanha (1527-1598), se casou 4 vezes, sempre por motivos políticos, e viu morrer suas esposas.

- A Duquesa de La Valliére, amante de Luís 14 usava uma longa corrente com um pingente para acentuar os belos seios. Por isso esse tipo de colar ficou conhecido como lavalier. Já os seios de Maria Antonieta, casada com Luís 14, eram considerados tão perfeitos que serviram de moldes para a criação de taças de champanhe da porcelana de Sévres.

- No século 17 havia muitas mulheres escritoras na França. Elas lutavam por seus direitos como poder escolhe o noivo, administrar a própria fortuna e reaver o dote após a morte do marido. Por isso condenavam os contos de fadas, com finais felizes ao lado do príncipe encantado.

- No Brasil colonial, segundo a Revista da História (vol.3, 1992, Dep. Hist./UFOP), a região da Serra Leoa, era tabu ter relações sexuais antes da puberdade, e proibido qualquer ato libidinoso praticado dentro da mata, sendo obrigatório o banho antes de depois da cópula (Ottemberg, 1960:203), e antes dos jovens entrarem para a sociedade secreta, era feita a circunscisão e a cliteridectomia. Já o casamento poligínico era realizado através da compra da noiva (Turnbull, 1977:108/178), sendo o noivado podendo ser realizando antes mesmo do anscimento da menina, sendo que a cópula deveria ser consumada somente após a segunda menstruação da noiva. Era autorizado divórcio quando comprovado adultério ou impotência. Quando um rapaz se interessava por uma garota, ele oferecia pequenos presentes à sua eleita, enquanto a observava por dois meses, para certificar-se de sua fidelidade e só então, pagar o dote aos sogros. Era considerada grave blasfêmia gravidez anterior aos ritos de iniciação, pois acreditava-se que nasceriam crianças anormais. Algumas tribos africanas praticavam ainda a infibulação, que era a costura dos grandes lábios genitais (Lystad, 1965:191).

- Segundo o antropólogo M.Herskovits, no antigo reino de Benin, entre 09 e 12 anos as meninas eram confinadas a uma mulher-mestra encarregada do processo de alargamento de suas vaginas, utlizando massagens, movimentos mecânicos, substâncias vegetais irritantes e a introdução na genitália das meninas, de falos artificiais feitos de chifres de animais, madeira ou raiz de índigo (1967:278). Já menarca era objeto de comemoração familiar, assim como a circuncisão dos rapazes, entre os 17 e 19 anos. Era aceitável que as meninas tivessem relação sexual com os meninos ou com meninas, assim como a masturbação recíproca era considerado um "vício solitário". O lesbianismo era mais frequente do que a homossexualidade masculina, sendo que na África era conhecido o "casamento de mulheres", onde uma matrona "comprava" mais uma jovem para ficar sob sua tutela incorporada ao harém do marido (Bohannan, 1968).

- Na obra Viagem de África em O Reino de Daomé, de 1800, o padre baiano, Vicente Ferreira Pires, diz que naquela região o adultério era severamente castigado, sendo considerado crime, copular com mulheres grávidas ou menstruadas, existindo dois grupos estratificados em razão de sua função sexual: as meretrizes: "maricó", presas de guerra e propriedade do rei e numerosos eunucos, "leguedés", zeladores da segurança da família real (1957:III e ss.). Segundo ele, o amante de uma concubina do rei de Benin foi queimado vivo num espeto sobre fogueira enquanto a adúltera era suplicada sob copioso banho de azeite quente - provavelmente óleo de palma (dendê).

- Entre os Igbirá do Norte, o jovem deve trabalhar três anos seguidos para os sogros antes de obter a noiva, sendo vedado aos nubentes, durante os primeiros noventa dias após o casamento, manterem qualquer tipo de contato, seja físico, seja verbal (Brown, 1955:68). Entre os Ijaw, as relações sexuais eram interditadas durante o festival da pesca (Turnbull, 1977:108), enquanto entre is Ibo, o mesmo tabul prolongava-se durante os três primeiros anos após o nascimento do filho, encarregando-se a parturiente, de arranjar uma amante para o marido, segundo o antropólogo Darryl Forde. De acordo com ele, as relações extraconjugais clandestinas eram comuns e raramente havia cenas de ciúmes. Entre os Ibidio, o noivado era oficializado quando a menina tinha entre dois e seis anos de idade, devendo o rapaz prestar serviços aos sogros. Em caso de divórcio, os pais da noiva deveriam devolver o dote ganho do genro. E em algumas tribos, o marido podia devolver aos pais a esposa, e caso ela fugisse com outro homem, a família dela era obrigada a devolver todos os bens e serviços recebidos pelo marido, que ele prestava antes do casamento (1950:18).

- No Congo-Angola, segundo a Obra Descrição Histórica dos Reinos do Congo, Mutamba e Angola, de 1591, a maior parte dos nativos praticava a poligamia, chegando alguns a terem mais de 50 concubinas ("mucaji"), e a quantidade era uma espécie de status, grandeza. Já quando se suspeitava ou se provava adultério, a mucaji infiel era repudiada, enquanto a mulher plebéia era executava ou tornava escrava. Muitas famílias acertavam o noivado de seus filhos ainda no útero materno, sendo os maridos que pagavam o dote para as famílias de suas noivas. Eles realizam primeiro uma espécie de casamento de experiência por dois ou três anos e caso a convivência tivesse sido problemática, a mulher era devolvida para seus parentes (1965:136).

- No chamado Ciclo de Angola, todo rapazote, por volta dos 14 anos, tinha que se submeter à circuncisão, que era feita com excisão do prepúcio com um machadinho de pedra sobre um pedaço de madeira, depois que ele passava por uma série de provas de resistência e coragem no mato, onde permanecia sob reclusão. A circuncisão acontecia no meio de danças e máscaras. Como curativo eram usados cinzas de folhas de bananeira e azeite de dendê, devendo o pênis ser lavado sete vezes por dia (raramente havia infecção do prepúcio). Os não circuncisados eram tidos como degenerados e desprezados pelas mulheres. Já a iniciação das donzelas era chamada de "Takula" e era realizado após a terceira menstruação. Amedrontadas, elas viviam fugindo para o mato, tendo que serem caçadas e só se sujeitavam ao ritual, depois de estarem exaustas de tanto correr e lutar. Então elas tinham o corpo pintado, tinha cortada a carapinha e uma mulher velha lhe abre a vagina para certificar-se de que o hímem permanece intacto. Ela então, rompe-o com um falo de madeira e assim, ficavam aptas para o casamento. E, pela lei do Ngoyo, os adúlteros e desrespeitadores das mulheres tribais eram flagelados e tinham suas orelhas cortadas, enquanto as adúlteras tornavam-se escravas de seus maridos e filhos (Vaz, 1970:209-262).

- Na África antiga, algumas tribos tinham costumes sexuais peculiares, como os Vaseke, que só faziam sexo à noite, sem rebuliço, com as pernas entrelaçadas e não se beijavam. Os Vakwanla praticavam o coito de lado, frente a frente, enquanto entre os Nhae-Nhae, os homens se colavam às costas das mulheres, levantando os lábios vaginais para penetrá-las (Guerreiro 1968:249). No Brasil, algumas tribos que vieram do Continente Africano também praticavam alguns rituais, como a clitoridectomia, a infibulação e a defloração com falo cerimonial.

- No Brasil colonial, 91% da população de escravos, era masculina, sendo 30 negros para uma negra no Sertão do Piauí, e 10 machos para uma fêmea em Minas Gerais (Russel Wood, 1982:112). No livro Da Palmatória ao patíbulo, há referências de castrações, amputações de seios, etc, em escravos, mas não há exemplos concretos destes atos (goulart, 1971:162). Um dos maiores castigos era punir os cativos com pesos ou amarras nos testículos dos negros, considerada prática terrível, que merecia identificação como heresia e denunciada à Santa Inquisição. Um dos maiores torturadores no Brasil era Garcia Dávila Pereira de Aragão, que agiu assim contra seu crioulo Hipócrito, de 16 anos: ele mandou o jovem montar num cavalo de pau.

- A primeira brasileira a se casar oficialmente com um italiano foi Amália Cintra Ferreira, avó do ex-senador Eduardo Suplicy. Ela se casou com o empresário Andrea Matarazzo.

- Josefina, que viveu entre 1763 e 1814, foi amante de Napoleão e aconselhava às amigas beber apenas champanhe, que ‘faz a mulher mais bela após tomá-la, deixando seus olhos brilhantes sem avermelhar o rosto. Para divertir Luís 15 ela desenvolveu a arte de criar novas identidades para si mesma. Cada noite ela se vestia de um personagem diferente.

- O escritor Van Gogh, ao se apaixonar pela primeira vez ainda na adolescência, colocou a palma da mão sobre a chama de um lampião para provar à amada seu amor não correspondido. Na fase adulta ele teve outra desilusão amorosa e passou a viver longe das mulheres. Mas de vez em quando dormia com uma prostituta, que o recolhia doente nas ruas.

- Na Somália um homem escolhe sua mulher pela bunda. (as pretendentes ficam de costas para ele). Já no Senegal as mulheres dançam para os homens ao som de uma dança chamada ventilador. E na Mauritânia as jovens interessadas em se casar podem procurar uma das casas especializadas em arredondar os bumbuns.

- As jovens da aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia) deixam de estudar por medo de se casar. Na região ainda impera um hábito antigo de se raptar noivas para uniões forçadas. Muitas delas são levadas quando vão à escola. As poucas adolescentes que comparecem às aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou irmãos. Ainda assim pelo menos 70 delas deixaram de ir à escola.

- A cantora Edith Piaf dedicou ao boxeador Marcel Cerdan cada interpretação de palco de sua música “Hino ao amor”. Durante muitos anos os dois viveram juntos, sendo que ela escolhia as roupas que ele iria vestir e organizava suas lutas. E ele recusava contratos que o obrigavam a se afastar dela. O boxeador morreu num acidente de avião em 1949. A cantora morreu em 1963.

- Uma boate alemã oferece a seus fregueses, por um preço de mil reais a hora, a oportunidade de transar com uma prostituta à bordo de uma limusine. O carro tem motorista, duas televisões e um pequeno bar.

- As casas de prostituição de luxo em Natal, Rio Grande do Norte, imitam estratégias empresariais para oferecer um melhor serviço a seus clientes, segundo um estudo da estudante de psicologia da Universidade Federal de Natal, Ana Karina Azevedo. De acordo com ela existe uma sofisticada mentalidade mercadológica do agenciador das garotas de programa: as meninas seriam obrigadas a trabalhar no mínimo por apenas duas semanas, não sofrem violência física dos clientes e faturam até 6 mil reais por mês. O trabalho foi apresentado durante a 53a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em Salvador.
- Até o século 20 o pé era considerado um símbolo de castidade, sendo mais sensual do que os seios. Por isso os pés femininos não podiam ser mostrados em público. Tanto que no século 16 a rainha da Espanha, Maria Luísa de Sabóia caiu do cavalo e quebrou o pé. Para socorrê-la foi um sufoco, pois teriam que tocar nesta parte. O corajoso que lhe prestou socorro teve que se esconder em um mosteiro até ser perdoado pelo rei. 


- No começo do século 20 a polícia do Recife deteve a menor Carmélia Eulina do Amaral Gusmão, de 16 anos. Ela foi raptada pelo comerciante Delmiro Gouveia, de 39 anos, que desapareceu. A menina foi encontrada na casa de um amigo do comerciante e foi entregue a um tutor, pois a mãe dela não tinha posses.

  Entre os ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a casar virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do hímem que acabou de se romper.

 - Em 2009 a Apromig lançou, em Belo Horizonte, o Museu do Sexo das Putas, para incentivar artistas e pessoas que trabalham na região da avenida Guaicurus, no centro da cidade, conhecida como a zona boêmia da capital mineira. Detalhes no site: museudasputas.wixsite.com/museu.

- Uma pesquisa de 1996, feita pela sexóloga Carla Cecarello mostrou que o homem reafirma sua virilidade quando ele consegue satisfazer a mulher na cama. Segundo o estudo, 61,70% dos homens declaravam que transam de 2 a 4 vezes por semana e 33,93% disseram que consideram mais importante, durante o ato sexual, a satisfação da parceira. A pesquisa mostrou que 41,39% dos homens falam sobre sexo com amigos e apenas 31,09% admitiram que falam sobre o assunto com a parceira. Já em relação a satisfação com a vida sexual, 86,95% disseram que estavam satisfeitos, enquanto outros 81,36% já tiveram problema de disfunção erétil.

- No século IV o prefeito de Roma enviou Santa Inês a um prostíbulo porquê ela se recusou a se casar com o filho dele. A Santa foi depois decapitada. 

- As histórias de adultério e prostituição eram comuns na época bíblica, como o caso de Madalena e da esposa de Anúbis, irmão de Bata. Ela teria seduzido o cunhado, mais jovem do que o marido, e ao ser descoberta, afirmou que na verdade, a sedução teria partido dele e que ela negara as investidas do rapaz. Ela teria dito: - Tu és muito forte! Diariamente vejo a tua força... Vem! Deitemo-nos juntos por uma hora! Será agradável para ti. E eu te farei bonitas roupas. Naquele tempo, segundo o ator do livro que está entre parênteses, os amantes de ambos os sexos eram consagrados ao serviço do templo e os donativos por seus serviços iam para as caixas do templo como oferendas para a divindade. (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

- Na Argentina é hábito os homens trocarem beijinhos no rosto antes de uma reunião. Nos países árabes eles podem andar de mãos dadas. Já nos Estados Unidos e no Japão, os toques corporais não são tolerados.

- Uma boate alemã oferece a seus fregueses, por um preço de mil reais a hora, a oportunidade de transar com uma prostituta à bordo de uma limusine. O carro tem motorista, duas televisões e um pequeno bar.

- No Congo-Angola, segundo a Obra Descrição Histórica dos Reinos do Congo, Mutamba e Angola, de 1591, a maior parte dos nativos praticava a poligamia, chegando alguns a terem mais de 50 concubinas ("mucaji"), e a quantidade era uma espécie de status, grandeza. Já quando se suspeitava ou se provava adultério, a mucaji infiel era repudiada, enquanto a mulher plebéia era executava ou tornava escrava. Muitas famílias acertavam o noivado de seus filhos ainda no útero materno, sendo os maridos que pagavam o dote para as famílias de suas noivas. Eles realizam primeiro uma espécie de casamento de experiência por dois ou três anos e caso a convivência tivesse sido problemática, a mulher era devolvida para seus parentes (1965:136).

- No chamado Ciclo de Angola, todo rapazote, por volta dos 14 anos, tinha que se submeter à circuncisão, que era feita com excisão do prepúcio com um machadinho de pedra sobre um pedaço de madeira, depois que ele passava por uma série de provas de resistência e coragem no mato, onde permanecia sob reclusão. A circuncisão acontecia no meio de danças e máscaras. Como curativo eram usados cinzas de folhas de bananeira e azeite de dendê, devendo o pênis ser lavado sete vezes por dia (raramente havia infecção do prepúcio). Os não circuncisados eram tidos como degenerados e desprezados pelas mulheres. Já a iniciação das donzelas era chamada de "Takula" e era realizado após a terceira menstruação. Amedrontadas, elas viviam fugindo para o mato, tendo que serem caçadas e só se sujeitavam ao ritual, depois de estarem exaustas de tanto correr e lutar. Então elas tinham o corpo pintado, tinha cortada a carapinha e uma mulher velha lhe abre a vagina para certificar-se de que o hímem permanece intacto. Ela então, rompe-o com um falo de madeira e assim, ficavam aptas para o casamento. E, pela lei do Ngoyo, os adúlteros e desrespeitadores das mulheres tribais eram flagelados e tinham suas orelhas cortadas, enquanto as adúlteras tornavam-se escravas de seus maridos e filhos (Vaz, 1970:209-262).

- Na África antiga, algumas tribos tinham costumes sexuais peculiares, como os Vaseke, que só faziam sexo à noite, sem rebuliço, com as pernas entrelaçadas e não se beijavam. Os Vakwanla praticavam o coito de lado, frente a frente, enquanto entre os Nhae-Nhae, os homens se colavam às costas das mulheres, levantando os lábios vaginais para penetrá-las (Guerreiro 1968:249). No Brasil, algumas tribos que vieram do Continente Africano também praticavam alguns rituais, como a clitoridectomia, a infibulação e a defloração com falo cerimonial.

- No Brasil colonial, 91% da população de escravos, era masculina, sendo 30 negros para uma negra no Sertão do Piauí, e 10 machos para uma fêmea em Minas Gerais (Russel Wood, 1982:112). No livro Da Palmatória ao patíbulo, há referências de castrações, amputações de seios, etc, em escravos, mas não há exemplos concretos destes atos (goulart, 1971:162). Um dos maiores castigos era punir os cativos com pesos ou amarras nos testículos dos negros, considerada prática terrível, que merecia identificação como heresia e denunciada à Santa Inquisição. Um dos maiores torturadores no Brasil era Garcia Dávila Pereira de Aragão, que agiu assim contra seu crioulo Hipócrito, de 16 anos: ele mandou o jovem montar num cavalo de pau.

- A primeira brasileira a se casar oficialmente com um italiano foi Amália Cintra Ferreira, avó do ex-senador Eduardo Suplicy. Ela se casou com o empresário Andrea Matarazzo.

- Josefina, que viveu entre 1763 e 1814, foi amante de Napoleão e aconselhava às amigas beber apenas champanhe, que ‘faz a mulher mais bela após tomá-la, deixando seus olhos brilhantes sem avermelhar o rosto. Para divertir Luís 15 ela desenvolveu a arte de criar novas identidades para si mesma. Cada noite ela se vestia de um personagem diferente.

- O Rei dos francos e imperador do Ocidente, Carlos Magno (742-814), desposou a filha do rei lombardo Desidério. Pouco tempo depois resolveu repudiá-la, fato que deu origem a uma guerra entre o reino franco e a Lombardia.

- Henrique de Borgonha, bisneto do rei Roberto da França, recebeu do rei Afonso VI de Leão e Castela, o Condado Portucalense (1094) e a mão de sua filha, Teresa, como recompensa pelos serviços prestados na luta contra os muçulmanos. Seu filho, Afonso Henrique, foi o primeiro rei de Portugal.

- D. Henrique de Borgonha, príncipe francês, ao se casar com D.Teresa, filha de Afonso VI de Castela, recebeu o Condado Portucalense como dote, em 1128. Já em 1361, Filipe, o Audaz, recebeu como dote o Artois, Franco-Condado e Flandres ao se casar com Margarida de Flandres.

- Na Idade Média o monge Abelardo e Heloísa se apaixonaram, deixando o tio da moça contrariado. Como castigo ele mandou cortar o pênis do monge e desaparecer com o filho dos dois. Ela acabou indo para um convento e os dois se reencontraram na velhice.

- Frederico II, imperador germânico (1194-1250) chegou a manter um harém no palácio, fato que o tornou mal visto pelo papa e acabou sendo excomungado.

- O imperador austríaco, Francisco I (1768-1835) procurou se aproximar de Napoleão Bonaparte, aceitando casar sua filha Maria Luísa com o imperador francês.

- Pedro I, rei de Portugal (1320-1367), puniu com rigor os assassinos de sua amante, Inês de Castro, que tinha sido morta com a conivência de Afonso IV, por motivos políticos. Por isso Pedro I recebeu o cognome de O Justiceiro.

- Em 1469 Isabel, herdeira de Castela, se casou com Fernando, herdeiro de Aragão. Ela subiu ao trono em 1474 e ele em 1749, sendo fundada assim a monarquia espanhola. Juntos puseram fim à dominação árabe na península Ibérica, conquistando o reino de Granada em 1492.

- A Duquesa de Ferrara Lucrécia Bórgia nasceu em 1480. Para atender aos interesses políticos de seu pai, se casou 3 vezes: com João Sforza (o casamento foi anulado em 1493), Afonso de Aragão, assassinado por interesses dos Bórgias, e com Afonso D’Este, Duque de Ferrara. Lucrécia morreu em 1572.

- Henrique VIII, rei da Inglaterra (1491-1547) teve 6 esposas. Pretendendo se divorciar da primeira, Catarina de Aragão, que não lhe dera filhos homens, entrou em choque com o papa Clemente VII, porque ele se recusou a anular o casamento. Em 1534 a igreja inglesa consumou a separação, através do Ato da Supremacia, que tornava o rei supremo da religião na Inglaterra. Livre, o rei se casou com Ana Bolena, que acabou sendo executada a mando dele, por infidelidade. Desposou então, Jane Seymour, que morreu ao dar a luz ao futuro rei Eduardo VI. Sua quarta esposa foi Ana de Cleves, a quem repudiou para se casar com Catarina de Howard, condenada à morte. A última mulher de Henrique VIII foi Catarina de Parr, que veio a se tornar viúva.

- Em 1553, na Inglaterra, o rei Henrique VIII fundou a igreja Anglicana para poder se casar com Ana Bolena. Ele era casado com Catarina de Castela, e o papa católico se recusava a anular o casamento.

- Em 25 de agosto de 1572, a rainha Catarina de Médicis ordenou a matança dos huguenotes que se encontravam em Paris para a festa de casamento de Henrique de Navarra com Margarida de Valois, irmã do rei Carlos IX. Milhares de protestantes morreram e a data ficou conhecida como “A Noite de São Bartolomeu”.

- Luiz XIV teve duas amantes: La Valliere, que o amava, e Montespan, que ficava com ele por interesse.

- Sofia de Anhalt-Zerbst, imperatriz da Rússia (1729-1796) desposou a Pedro III que subiu ao trono em 1762. Ela se tornou popular ao adotar costumes russo e mudar seu nome para Catarina.

- Felipe II, rei da Espanha (1527-1598), se casou 4 vezes, sempre por motivos políticos, e viu morrer suas esposas.

- A Duquesa de La Valliére, amante de Luís 14 usava uma longa corrente com um pingente para acentuar os belos seios. Por isso esse tipo de colar ficou conhecido como lavalier. Já os seios de Maria Antonieta, casada com Luís 14, eram considerados tão perfeitos que serviram de moldes para a criação de taças de champanhe da porcelana de Sévres.

- No século 17 havia muitas mulheres escritoras na França. Elas lutavam por seus direitos como poder escolhe o noivo, administrar a própria fortuna e reaver o dote após a morte do marido. Por isso condenavam os contos de fadas, com finais felizes ao lado do príncipe encantado.

- O revolucionário francês Georges Jacques Danton (1759-1794) era descendente de uma família de camponeses abastados de Arcis-sur-Aube e instalou-se em Paris, aos 21 anos de idade para tentar a sorte como advogado. Em 1787 se casou com a filha de um proprietário de restaurante e com o dote adquiriu uma banca de advogado, passando a trabalhar por conta própria.

- Anches-en-Âmon, esposa do faraó Tutancâmon, era uma mulher delicada e jovem, mas ao ficar viúva, mostrou sua personalidade forte e teria sido uma política fascinante, que desejava o bem para seu povo. Ela se esforçou por destruir os planos de ataque de seus novos e poderosos vizinhos. Como não tinha filhos, mandou um embaixador do seu pai enviar uma carta a um embaixador, pedindo que lhe arrumasse um de seus filhos para se tornar seu marido e príncipe. Já Salomão teria tido 700 mulheres. E a rainha de Sabá, tendo ouvido falar dele, foi a Jerusalém fazer negócios com Salomão, levando consigo grandes riquezas e camelos, carregados de aromas e de ouro e pedras preciosas (Crônicas, 11 9.1). (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

- Entre os Igbirá do Norte, o jovem deve trabalhar três anos seguidos para os sogros antes de obter a noiva, sendo vedado aos nubentes, durante os primeiros noventa dias após o casamento, manterem qualquer tipo de contato, seja físico, seja verbal (Brown, 1955:68). Entre os Ijaw, as relações sexuais eram interditadas durante o festival da pesca (Turnbull, 1977:108), enquanto entre is Ibo, o mesmo tabul prolongava-se durante os três primeiros anos após o nascimento do filho, encarregando-se a parturiente, de arranjar uma amante para o marido, segundo o antropólogo Darryl Forde. De acordo com ele, as relações extraconjugais clandestinas eram comuns e raramente havia cenas de ciúmes. Entre os Ibidio, o noivado era oficializado quando a menina tinha entre dois e seis anos de idade, devendo o rapaz prestar serviços aos sogros. Em caso de divórcio, os pais da noiva deveriam devolver o dote ganho do genro. E em algumas tribos, o marido podia devolver aos pais a esposa, e caso ela fugisse com outro homem, a família dela era obrigada a devolver todos os bens e serviços recebidos pelo marido, que ele prestava antes do casamento (1950:18).

- O escritor Van Gogh, ao se apaixonar pela primeira vez ainda na adolescência, colocou a palma da mão sobre a chama de um lampião para provar à amada seu amor não correspondido. Na fase adulta ele teve outra desilusão amorosa e passou a viver longe das mulheres. Mas de vez em quando dormia com uma prostituta, que o recolhia doente nas ruas.

- Na Somália um homem escolhe sua mulher pela bunda. (as pretendentes ficam de costas para ele). Já no Senegal as mulheres dançam para os homens ao som de uma dança chamada ventilador. E na Mauritânia as jovens interessadas em se casar podem procurar uma das casas especializadas em arredondar os bumbuns.

- As jovens da aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia) deixam de estudar por medo de se casar. Na região ainda impera um hábito antigo de se raptar noivas para uniões forçadas. Muitas delas são levadas quando vão à escola. As poucas adolescentes que comparecem às aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou irmãos. Ainda assim pelo menos 70 delas deixaram de ir à escola.

- A cantora Edith Piaf dedicou ao boxeador Marcel Cerdan cada interpretação de palco de sua música “Hino ao amor”. Durante muitos anos os dois viveram juntos, sendo que ela escolhia as roupas que ele iria vestir e organizava suas lutas. E ele recusava contratos que o obrigavam a se afastar dela. O boxeador morreu num acidente de avião em 1949. A cantora morreu em 1963.

- Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 20% dos casais em todo o mundo têm dificuldades para conseguir a fecundação. E a chance de um casal normal engravidar e de 15% a 18% ao mês. (2001.
 - No jogo da sedução, a corte masculina envolve demonstrações de poder, riqueza e status, e num encontro eles não fazem como as mulheres, que usam maquiagem e gestos de sedução. Eles usam sinais da linguagem corporal em torno da genitália. Tal como a maioria dos animais, o macho humano se enfeita quando uma possível parceira entra em cena. Além das reações fisiológicas, ele aperta o nó da gravata, alisa o colarinho, espana a poeira imaginária de cima do ombro, toca o relógio e ajeita a camisa, o paletó e outras peças do vestuário.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As mulheres preferem homens com vozes profundas e macias porque os tons graves têm a relação direta com o nível de testosterona. Quando está ao lado de uma mulher que deseja, o homem tende a falar com tons mais graves para acentuar sua masculinidade, ao passo que a mulher tende a falar em tons mais agudos para contrastá-lo com sua feminilidade. De modo geral elas preferem homens com corpo atlético, com ombros largos, peito e braços musculosos e traseiro firme (o traseiro firme proporciona do homem um adequado movimento para a frente durante o ato sexual, necessário para a transferência eficaz do esperma. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

As pernas masculinas são atraentes para as mulheres, pois simbolizam a força e a resistência dos homens. As pernas fortes e angulosas do macho humano são as mais compridas dentre todos os primatas. O quadril estreito lhe permite correr velozmente a longas distâncias para perseguir e caçar, ao passo que os quadris largos das mulheres faz com que elas tenham certa dificuldade para correr, porque suas pernas e pés saem para o lado para equilibrar o corpo. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As pessoas emitem sinais de territorialidade também através de seus objetos pessoais: a mulher espana fiapos imaginários do ombro do marido para dizer ás outras que ele já tem dona. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As mulheres dão preferência a homens mais altos como parceiros porque estes são vistos como mais protetores, uma vantagem que os seus genes podem transmitir à prole. Já os homens preferem as mulheres mais baixas porque isso lhes dá a vantagem aparente de altura. Estudos mostram que os homens altos têm mais sucesso reprodutivo do que os baixos, porque o nível de testosterona está relacionado à estatura. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Os homens costuma afastar as pernas quando deseja mostrar que não tem o desejo de se retirar de determinado lugar ou situação. É usado como um sinal de dominação porque destaca os genitais, uma atitude tipicamente masculina. Já a postura de caubói (polegares no cinto ou no alto dos bolsos da calça) é um gesto usado por eles para afirmar uma atitude sexualmente agressiva, pois significa: "eu sou macho - e capaz de dominar" e por isso muito usado por homens à caça de mulheres. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As mulheres têm mais capacidade de se comunicar e avaliar de 14 a 16 áreas do cérebro para avaliar o comportamento das pessoas, contra quatro a seis áreas no caso dos homens. Isso explica porque a mulher é capaz de ir a um jantar e avaliar rapidamente o estado dos relacionamentos dos casais presentes - quem teve uma briga, quem gosta de quem, etc. Explica também porque os homens não parecem falar muito e porque elas parecem não calar a boca. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- O cérebro feminino é organizado para funcionar em trilhas múltiplas - a mulher média é capaz de tratar de dois ou três assuntos não relacionados ao mesmo tempo, consegue assistir TV enquanto conversa ao telefone e escuta uma outra conversa as suas costas, tudo isso enquanto babe uma xícara de café. É capa de falar de vários assuntos desconexos numa única conversa e usa cinco tons de voz diferentes para mudar de assunto e enfatizar as aspectos de uma questão. É por isso que os homens perdem o fio da meada quando as mulheres tentam se comunicar com eles. As mulheres tendem a ignorar as palavras que entram em conflito com a mensagem corporal da pessoa que fala. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Os homens usam o hemisfério esquerdo do cérebro e a as mulheres o lado direito para executar determinadas ações e isso explica porque eles, ao vestir o paletó, enfiam primeiro o braço esquerdo e depois o direito, enquanto elas usam o direito primeiro. Ao cruzar com uma mulher na rua, o homem se curva o corpo em sua direção enquanto ela passa, enquanto ela vira para o outro lado, instintivamente, para proteger os seios.

- Na Idade Média, as mulheres exerciam o papel de esposas, mães filhas mas também podiam trabalhar e ter comércio, sem depender dos maridos. Documentos oficiais de Paris do século XIII, mostram que elas atuaram como médicas, professoras, boticárias (farmacêuticas), encadernadoras, arquitetas, além de exercerem papéis importantes na política, como abadessas e rainhas e podiam votar, além de cumprir atos jurídicos sem a permissão do marido. Naquela época era permitido o casamento de meninas com homens adultos e ao se casar ela perdia alguns direitos legais que possuía quando solteira. Porém, no campo elas tinham os mesmos direitos e obrigações dos homens e se ficasse viúva, a mulher assumiria o lar. Com relação à educação acadêmica, as mulheres não podiam estudar como os homens, embora na escola regular as crianças frequentassem as mesmas salas de aula. Mas, as ricas sabiam ler e escrever e dominavam o latim e o grego. As pobres eram educadas para serem mães e esposas.
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- O cérebro masculino está programado para sentir atração por mulheres que lhe parecem mais saudáveis em termos de capacidade reprodutiva e disponibilidade sexual, mas eles sentem mais atração por mulheres de rosto infantil (nariz pequeno, olhos grandes, lábios e bochechas carnudos), que evocam sentimentos paternais e protetores. Já as mulheres preferem homens de rosto adulto (queixo forte, nariz pronunciado e sobrancelhas largas), que expressam capacidade de protegê-las.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Para os homens, os bumbuns redondos, em forma de pêssego, são os mais atraentes. Os seios são sinais sexuais porque mimetizam o traseiro feminino. Roupas decotadas e sutiãs reforçam este sinal aumentando o sulco entre os seios. Os homens também preferem mulheres de pernas longas porque sinalizam que ela está amadurecendo sexualmente e já é capaz de procriar. O salto alto acentua a silhueta sexual da mulher, porque alonga as pernas, arqueia as costas, empina o bumbum, diminui os pés e empurra a pelve para a frente. É por isso que as sandálias de salto altíssimo são, de longe, o mais eficaz assistente sexual do mercado. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

 - No jogo da sedução, a corte masculina envolve demonstrações de poder, riqueza e status, e num encontro eles não fazem como as mulheres, que usam maquiagem e gestos de sedução. Eles usam sinais da linguagem corporal em torno da genitália. Tal como a maioria dos animais, o macho humano se enfeita quando uma possível parceira entra em cena. Além das reações fisiológicas, ele aperta o nó da gravata, alisa o colarinho, espana a poeira imaginária de cima do ombro, toca o relógio e ajeita a camisa, o paletó e outras peças do vestuário.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).  

- As mulheres preferem homens com vozes profundas e macias porque os tons graves têm a relação direta com o nível de testosterona. Quando está ao lado de uma mulher que deseja, o homem tende a falar com tons mais graves para acentuar sua masculinidade, ao passo que a mulher tende a falar em tons mais agudos para contrastá-lo com sua feminilidade. De modo geral elas preferem homens com corpo atlético, com ombros largos, peito e braços musculosos e traseiro firme (o traseiro firme proporciona do homem um adequado movimento para a frente durante o ato sexual, necessário para a transferência eficaz do esperma. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

As pernas masculinas são atraentes para as mulheres, pois simbolizam a força e a resistência dos homens. As pernas fortes e angulosas do macho humano são as mais compridas dentre todos os primatas. O quadril estreito lhe permite correr velozmente a longas distâncias para perseguir e caçar, ao passo que os quadris largos das mulheres faz com que elas tenham certa dificuldade para correr, porque suas pernas e pés saem para o lado para equilibrar o corpo. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As pessoas emitem sinais de territorialidade também através de seus objetos pessoais: a mulher espana fiapos imaginários do ombro do marido para dizer ás outras que ele já tem dona. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As mulheres dão preferência a homens mais altos como parceiros porque estes são vistos como mais protetores, uma vantagem que os seus genes podem transmitir à prole. Já os homens preferem as mulheres mais baixas porque isso lhes dá a vantagem aparente de altura. Estudos mostram que os homens altos têm mais sucesso reprodutivo do que os baixos, porque o nível de testosterona está relacionado à estatura. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Os homens costumaM afastar as pernas quando deseja mostrar que não tem o desejo de se retirar de determinado lugar ou situação. É usado como um sinal de dominação porque destaca os genitais, uma atitude tipicamente masculina. Já a postura de caubói (polegares no cinto ou no alto dos bolsos da calça) é um gesto usado por eles para afirmar uma atitude sexualmente agressiva, pois significa: "eu sou macho - e capaz de dominar" e por isso muito usado por homens à caça de mulheres. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- As mulheres têm mais capacidade de se comunicar e avaliar de 14 a 16 áreas do cérebro para avaliar o comportamento das pessoas, contra quatro a seis áreas no caso dos homens. Isso explica porque a mulher é capaz de ir a um jantar e avaliar rapidamente o estado dos relacionamentos dos casais presentes - quem teve uma briga, quem gosta de quem, etc. Explica também porque os homens não parecem falar muito e porque elas parecem não calar a boca. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

 - A mulher mais saudável e capaz de gerar filhos possui uma proporção cintura/quadril de 70%, isto é, sua cintura mede o equivalente a 70% do quadril, o que lhe dá a silhueta conhecida como "ampulheta". O desinteresse dos homens começa quando a mulher ultrapassa dez por cento desta medida, ou seja, quando chega a 80%. E perdem totalmente o interesse quando atinge os 100%. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

 - No jogo da sedução, homens e mulheres usam a mesma posição, mas eles posicionam o corpo para elas, diminuindo a distância entre os dois, invadindo sua zona íntima. Se ela aceitar a aproximação, precisa adotar um ângulo corporal de 0 grau e permitir que ele se mantenha em seu espaço. Segundo pesquisas, os homens temem e se acautelam mais contra as posições frontais, ao passo que as mulheres temem e se previnem mais contra as aproximações pelas costas. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- O sucesso que a mulher costuma ter nos contatos íntimos está diretamente relacionado à sua capacidade de enviar sinais de sedução aos homens e decodificar os que lhes são enviados de volta. A dificuldade que certas mulheres têm de encontrar parceiros não está relacionada à leitura de sinais, e sim aos requisitos que os homens que elas encontram precisam satisfazer. Estudos mostram que 90% dos casos são as mulheres que tomam iniciativa. Ela envia uma série de sinais visuais, corporais e faciais ao homem-alvo, mas alguns homens se aproximam de mulheres sem ter recebido o sinal verde, já que são menos receptivos aos sinais de sedução e as vezes completamente cego à eles. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Os homens vêem o mundo em termos de sexo devido à sua taxa de testosterona 10 a 20 vezes maior. As mulheres tendem a bombardear os homens com rituais de corte nos primeiros minutos depois de encontrá-lo, o que às vezes os leva a interpretações equivocadas e a dar passo em falso. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).


- As mulheres são sexualmente mais ativas na metade do ciclo menstrual, quando é maior a probabilidade de concepção. Nesse período elas ficam mais propensas a usar roupas curtas e saltos altos, a andar, falar, dançar e agir de maneira provocante e a suar os sinais que veremos em seguida - uma lista de 12 gestos e sinais mais usados por mulheres de todo o mundo para mostrar ao homem que talvez estejam disponíveis. O primeiro gesto que a mulher faz para atrair o homem que lhe interessa é jogar o cabelo. O segundo é deixar a boca levemente aberta, fazendo beicinho com os lábios úmidos. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

 - Os lábios carnudos e maiores se tornam um potente signo de feminilidade. os lábios faciais têm espessura proporciona à dos lábios vaginais externos, fenômeno que Desmond Morris chama de "mimetização". Para criar o efeito de convite sexual, a mulher dá aos lábios a aparência de molhados com o uso de cosméticos ou da própria saliva. Quando a mulher está sexualmente excitada, seus lábios, seios e genitais se enchem de sangue, tornando-se maiores e mais vermlehos. O batom, invenção egípcia de 4.000 anos, destina-se a mimetizar facialmente os órgãos genitais avermelhados da mulher sexualmente excitada. isso explica porque o vermelho é a cor preferida dos homens. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- A razão da mulher ter quadris mais largos e mais espaço entre as pernas do que o homem, é a procriação. O resultado é que ela, ao andar, faz um requebro acenturado, que destaca a região pélvica, chamando a atenção deles, que não conseguem andar assim e esse é um poderoso símbolo de diferença sexual. Quando elas correm, suas pernas se abrem para o lado. Requebrar as cadeiras é um gesto de sedução muito usado em anúncios de produtos e serviços, há séculos. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

 - Os cérebros masculino e feminino não são igualmente programados para expressar emoções por meio de sinais faciais e linguagem corporal. A mulher usa, em média, seis expressões faciais básicas a cada 10 segundos para refletir e realimentar as emoções da pessoa que fala. A capacidade feminina de "ver" o desacordo, a raiva, a mentira e a mágoa sempre foi motivo de espanto para a maioria dos homens porque o cérebro deles não são equipados para enxergar as sutilezas da linguagem corporal, nem registrar as discrepâncias de espelhamento. Por isso, os homens que espelham as expressões faciais das mulheres quando elas falam são considerados carinhosos, inteligentes, interessantes e atraentes. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Polegares enfiados nos bolsos das calças, enquadrando a região genital é um gesto basicamente masculino usado para afirmar uma atitude sexualmente agressiva, pois reafirma sua virilidade e transmite a mensagem "eu sou macho e capaz de dominar", muito usado na caça às mulheres. Já as mulheres também enfiam os dedos nos bolsos ou no cinto do vestido ou da calça jeans, na postura de caubói, principalmente se estiverem usando chapéus.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Uma das posições mais atraentes numa mulher é sentar-se com as pernas paralelas de lado, uma maneira de dizer que o corpo está pronto para o ato sexual. Outros sinais são cruzar as pernas e descruzá-las lentamente na frente do homem e alisar delicadamente as coxas com a mão, indicando o desejo de ser tocada. ( livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Segundo especialistas, quando um homem se excita diante de uma mulher, ou assiste filmes pornográficos, sua pupila pode crescer até três vezes o tamanho natural. A pupila deles também aumenta quando olham fotografias onde as mulheres também estão com as pupilas dilatadas. Já nas mulheres isso acontece quando elas vêm fotos de crianças no colo das mães (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- O olhar é um sinal crítico na paquera. O propósito da maquiagem dos olhos é enfatizar a sua exibição. Os encontros amorosos são mais bem-sucedidos em lugares de pouca luz porque as pupilas se dilatam transmitindo a impressão de que os pretendentes estão mais interessados um no outro. Séculos atrás, as prostitutas pingavam nos olhos gotas de beladona, uma tintura contendo atropina, para dilatar as pupilas e assim adquirir uma parência mais desejável. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Uma das consequências de o cérebro feminino ser mais bem-dotado para a leitura das emoções é a mulher ter mais branco do olho do que o homem.
(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

-  Abaixar as pálpebras, levantar as sobrancelhas e olhar para cima com os lábios levemente abertos é um grupo gestual usado há séculos pelas mulheres para mostrar submissão sexual - uma das marcas registradas de símbolos sexuais, como a atriz Marilyn Monroe. Maximizar a distância entre as pálpebras é um gesto que dá à mulher uma expressão misteriosa e enigmática e, segundo pesquisas recentes, é a mesma que muitas mulheres têm no rosto imediatamente após o orgasmo. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- As mulheres aumentam os olhos erguendo as sobrancelhas e as pálpebras para ganhar "uma carinha de bebê". Isso exerce sobre os homens o poderoso efeito de liberar para o cérebro os hormônios que estimulam o desejo de proteger e defender as mulheres. Estas, por sua vez, depilam e redesenham a sobrancelha para cima de maneira a parecerem mais submissas porque sabem ainda que inconscientemente, isto atrai os homens (este gesto provoca um sentimento de proteção porque as crianças, para olhar os adultos, levantam seus olhos e a cabeça). (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

-  Os homens são equipados com uma espécie de visão em túnel que lhes dá uma capacidade muito maior de olhar diretamente à frente e a longa distância para localizar alvos. Já a visão periférica da mulher alcança pelo menos 45 graus para cada lado, para cima e para baixo, o que significa que ela consegue dar a impressão de estar olhando o rosto de um homem ao mesmo tempo em que inspeciona os seus "atributos".
(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Quando uma mulher quer atrair a atenção de um homem no outro lado da sala, ela cruza o seu olhar com o dele, sustenta-o durante uns dois ou três segundos, e em seguida o desvia para baixo. Este olhar é longo o suficiente para envar ao homem uma mensagem de interesse e potencial submissão. Segundo um estudo da dra. Monika Moore, Ph.D. da Websters University, em sua maioria os homens não estão capacitados para ler o primeiro sinal visual da mulher, e por isso ela precisa repeti-lo três vezes até "cair a ficha" do homem médio, quatro vezes do homem lerdo e cinco ou seis vezes quando o cara é obtuso.
(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- A mulher mais saudável e capaz de gerar filhos possui uma proporção cintura/quadril de 70%, o que lhe dá uma silhueta conhecida como ampulheta. Os homens começam a perder o interesse nas mulheres quando a cintura delas ultrapassa os 80% e ao chegar a 100% eles perdem totalmente o interesse. Por isso, mesmo que estejam gordar, mantendo esta proporção, com a cintura fina, os homens se sentem atraídos por elas. Segundo os autores, a procriação é a razão de a mulher ter quadris mais largos do que os homens. Por causa disso elas requebram, realçando a região pélvica, pois o quadril mais largo faz as pernas se abrirem quando elas correm. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 
-  Em 20/10/1968, Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente John Kennedy se casa com o milionário Aristoteles Onassis, numa cerimônia na ilha de Skorpius, na Grécia, de propriedade dele. A notícia surpreendeu o mundo. 

- Em 1967, Stevlana Stalin, a filha mais velha do falecido ditador russo, Stalin, fugiu da União Soviética para asilar-se nos Estados Unidos. Antes ela já havia desafiado o governo do Kremlim, ao casar-se em Nova Déli, com um diplomata indiano, sem o consentimento oficial.

Em 14/05/1962, a princesa Sofia, da Grécia, se casa em Atenas, com o príncipe Juan Carlos de Bourbon, então pretendente ao trono da Espanha. Em 1975 les se tornaram os primeiros soberanos da recém-inaugurada monarquia espanhola.

- Segundo os autores do livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease, a parte de trás dos pulsos é considerada uma das zonas mais erógenas do corpo da mulher, devido a sua pele extremamente delicada.

 - Em 1964 a atriz francesa, Brigitte Bardot visitou o Brasil ao lado do namorado brasileiro, Bob Zagury. Ela ficou hospedada em Cabo Frio (RJ), onde deu entrevistas e se disse torcedora do Flamengo


- D. Pedro I ficou conhecido pelos inúmeros casos amorosos, que não fazia questão de esconder. Mas, seu filho, C. Pedro II, também não ficou atrás, porém era bastante discreto. Bonito, loiro de olhos azuis e muito culto (sabia seis línguas), ele teve diversas amantes, como a condessa de Barral, a condessa de Villeneuve, Ana Maria Cavalcanti de Albuquerque (ele teria escrito a ela, em 07 de maio de 1880: “Que loucura cometemos na cama de dois travesseiros”), além de atrizes, damas da corte e até a mulher do embaixador uruguaio, André Lamas. Outra paixão de D. Pedro II foi Anne de Baligand, a quem ele enviou presentes e cartas apaixonadas durante viagem à Rússia, em 1876, e mulheres que se aproveitavam do romance para pedir favores ao imperador, como Eponine Ectaviano, primeira mulher do jornalista Francisco Octaviano, que pede emprego para seu filho e um cunhado . A rainha, Tereza Cristina, conhecia os romances do marido, mas fingia não perceber. Ao todo, D. Pedro II teria tido 14 amantes.
 
- Maria Benedita de Castro e a irmã dela, Domitila de Castro, foram amantes de D. Pedro I, imperador do Brasil, no século XIX. Ambas foram agraciadas com as honrarias: baronesa de Sorocaba e marquesa de Santos. A filha dele com Domitila, Isabel Maria, recebeu o título de duquesa de Goiás e o direito de ser chamada de “alteza”, tratamento normalmente reservado às princesas. Ela também foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro.

- O cérebro mais intuitivo da mulher é melhor do que o do homem na detecção das mudanças de voz, da dilatação das pupilas e de outros indícios que traem o mentiroso. É por isso que o homem médio não sabe quando uma mulher está prestes a lhe dar um beijo ou um tapa no rosto. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- O abolicionista e escritor José do Patrocínio era filho de uma escrava com o padre João Carlos, famoso pelas bebedeiras, jogatina e pelas aventuras sexuais com escravas, com quem teve vários filhos. A mãe de Patrocínio foi vendida a ele quando tinha doze anos, como presente de Emerenciana Ribeiro do Espírito Santo, fiel da paróquia de Campos, dono de escravos, e que seria também amante do padre (fonte: livro 1889, de Laurentino Gomes).

- Em setembro de 1954 a atriz de Hollywood, Ava Gardner, visitou o Brasil, para promover o filme "A Condessa Descalça". Após ser rejeitada por um homem, ela se embriagou e depredou o quarto do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, onde estava hospedada.
 
- A princesa Isabel e sua irmã, Leopoldina, se casaram com primos irmãos, num casamento arranjado entre as duas famílias e as duas só souberam da identidade dos futuros maridos, vinte dias antes que eles chegassem ao Rio de Janeiro.Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans tinha 22 e Luís Augusto Maria Eudes de Saxe-Coburgo-Gotha, 19. Ficaram decepcionados ao verem as jovens, pela feiura. Antes, porém, durante a viagem a navio, os dois chegaram a disputar as filhas de D. Pedro II em jogos de cartas e em dados. Em carta à irmã, o conde D'Eu escreveu depois de conhecê-las: "As princesas são feias".
 
- Durante uma viagem de navio para a Europa, o abolicionista pernambucano, Joaquim Nabuco conheceu Eufrásia Teixeira Leite, com quem teve um longo e apaixonado relacionamento. Ela era neta do barão de Itambé e o casal se correspondeu por 14 anos, mas o romance não prosperou por barreiras políticas. Nabuco, rico, foi alimentado por uma mulher negra e viveu longe da família. Ele lutou contra a escravidão e foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras 

- Eufrásia Teixeira Leite, filha do barão de Itambé, teve um longo romance com o abolicionista brasileiro, Joaquim Nabuco, no século XIX. O casal se correspondeu por 14 anos, mas o romance não deu certo por motivos políticos e familiares. Ao terminar com Eufrásia, Nabuco se casou aos 40 anos com Evelina Soares, 16 anos mais jovem do que ele e com ela teve cinco filhos.
 
-Na África Ocidental antiga, a poligamia poligínica era comum, podendo um homem “comprar” mais de uma esposa e muitos deles formarem um pequeno harém após ultrapassarem os 50 anos. Já as mulheres casavam-se cedo, por volta dos 19 anos, enquanto os homens casavam por volta dos 24 anos. No tempo do tráfico de escravos, na Costa da Guiné a seminudez era comum, mas a exposição das nádegas era considerada um atentado ao pudor. Já em 1594 havia o costume de  circuncisarem os rapazes de 15 anos, sendo vedado aos incircuncisos a cópula e o casamento. As meninas eram submetidas a cliteridectomia pouco antes da puberdade. A amputação do clitóris seguia o seguinte ritual: elas eram imbolizadas no chão por cinco mulheres adultas, auxiliares da sacerdotiza religiosa. A prática costumava provocar infecções nas meninas, mas é comum ainda hoje no Egito e na África Central, sendo repudiado por feministas e defensores dos direitos humanos. A etnia Sape tinha o costume de oferecer as suas mulheres aos visitantes como sinal de hospitalidade. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- No antigo Reino de Benin, África, entre os 9 e 12 anos, as meninas eram confinadas a uma mulher-mestra encarregada do processo de alargamento de suas vaginas, utilizando para tal deformação, massagens, movimentos mecânicos, substâncias vegetais irritantes e a introdução na genitália de falos feitos de chifres de animal, madeira ou raiz de índigo. A menarca era objeto de comemoração familiar, assim como a circuncisão dos rapazes, praticada geralmente entre os 17-19 anos. Antes mesmo desta idade, os mais velhos tinham por costume ensinar aos adolescentes como praticar o ato sexual, sendo socialmente aceito que as meninas mantivessem relação sexual libidinosas com meninos ou com outras garotas. A masturbação recíproca era aceita com naturalidade, sendo mal visto o “vício solitário”, sendo o lesbianismo mais frequente que a homossexualidade masculina, existindo até o século XIX as “invertidas”, “famigeradas” e “amazonas do Daomé”, sendo afastadas de qualquer intimidade do sexo oposto. Era comum ainda que dois rapazes tivessem amizade particular e contatos homoeróticos por toda a vida, sendo esta região africana famosa por praticar o “casamento de mulheres”, onde uma matrona “comprava” uma mais jovem, para sob sua tutela, ser incorporada ao harém do seu marido. Era tabu castigado como crime, copular com mulheres grávidas ou menstruadas, existindo dois grupos bastante estratificados em razão de sua função sexual: as meretrizes: “maricó”, presas de guerra e propriedade do Rei, e numeroso séquito de eunucos, "“eguedé”, zeladores da segurança da família real. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- Durante o Império Inca, na América do Sul, as mulheres andavam com um vestido comprido até os pés, presos à cintura por uma longa faixa de pano com um penacho. A orelha delas não podiam ser furadas, como a dos homens. Quanto mais mulheres um homem inca possuísse, mais prestígio ele tinha. Já as concubinas, podiam ter filhos com os clientes, e ocupavam postos importantes no palácio dos soberanos, caso contratadas por eles. Nesse reinado, as meninas bonitas, com 10 anos, eram educadas pelo Estado e enviadas para os institutos dirigidos por matronas, as 'mamaconas', que ensinavam a costurar, a tecer, a cozinhar e a manter uma casa. Tornadas 'Virgens do Sol', as melhores eram destacadas para o serviço do deus sol, enquanto outras tornavam-se concubinas dos dignatários e dos chefes militares. Algumas estavam destinadas a morrer nos altares, em sacrifícios de festas religiosas.

- No Egito Antigo, as mulheres gozavam de prestígio social, e algumas chegaram a ocupar o trono. Elas tinham o costume de rapar a cabeça, usando em seu lugar, uma peruca preta ou azul. Elas usavam saiote apertado, que depois foi substituído pelo vestido de linho branco e solto. Elas gostavam de se enfeitar com jóias, de usar cremes e cosméticos no rosto, nos lábios e nas unhas.

- Na Assíria, a condição da mulher decaiu bastante, passando a ser tratada quase como escrava. As casadas não podiam aparecer em público sem um véu no rosto. A traição era severamente punida.

- Em Cnossos, Creta, as mulheres usavam vestidos acinturados, com os seios à mostra. Também usavam chapéus estampados e corpetes de rendas com saias de babados, numa espécie de avental. A divindade principal dos cretenses era a Deusa-Mãe, símbolo da fecundidade.

- Em Esparta, na Antiguidade, o chefe de família tinha extrema autoridade, a ponto de rejeitar o filho recém-nascido, caso desejasse. Já a mulher, era considerada inferior ao homem, estando sempre sob a tutela do marido, do pai, do irmão mais velho, ou de um tutor designado pelo morto. Sua obrigação era tomar conta do lar.O casamento era obrigatório e a esposa escolhida, teria que dar filhos robustos ao marido. A menina era criada para ser dona-de-casa, enquanto o menino entrava para a escola para aprender a ser soldado.

- Na Grécia Antiga, as mulheres tinham liberdade para beber vinho, tanto quanto os homens. Mas em Roma, elas e os homens menores de 30 anos eram proibidos de tomar a bebida. Se as casadas fossem pêgas desobedecendo essa ordem, o marido poderia lhes repudiar. Por volta ao ano 133 A.C, as mulheres romanas começaram a ter mais liberdade, uma vez que o poder paterno diminuiu.

- Na Grécia Antiga, o filósofo Sócrates era considerado um malandro, pela esposa, Xantipa. Para ela, o marido "dava à família mais notoriedade, do que pão". Sócrates suicidou-se ingerindo cicuta, acusado de corromper a mocidade.

- Na Roma Antiga, a mulher era mais respeitada do que na Grécia. Mas para se casar, ela tinha que ter autorização do pai e do avô. Na véspera da cerimônia, a noiva consagrava aos deuses seus brinquedos e sua túnica de menina. Após o casamento, já na nova casa, ela era carregada no colo pelo marido. O chefe de família era o único proprietário do patrimônio e tinha poder absoluto sobre a mulher e os filhos. A esposa fazia os trabalhos domésticos, fiava, tecia e governava a casa. Em lugares públicos, os homens lhe cediam lugar nos assentos. 

-  No Brasil colonial, em certas áreas, as mulheres representavam 1/3 ou 1/4 da população escrava. Os escravos do sexo masculino representavam 91% da população, portanto, 30 negros para uma negra no Sertão piauiense e 10 machos para uma fêmea nas Minas Gerais. (Revista da História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

 - No século XIX, no Brasil, a Igreja Católica autorizava e até, indiretamente, estimulava a excisão dos testículos dos “castrati”, peças fundamentais nos corais sacros, mas reprovava a castração dos escravos masculinos e femininos, mas há notícias de ter existido uma casa onde se praticava a clitoridectomia. Já masturbação nos dois sexos era permitida, conhecida como “vício solitário”, punheta ou molice, embora sua documentação seja raríssima. Já os cativos e libertos, na falta de mulheres, se satisfaziam com animais e frutas como a melancia, a bananeira ou a fruta do mandacaru (os zoófilos poderiam ser punidos com a pena capital pelos Inquisidores). (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- O lesbianismo era descriminalizado pelo Inquisidores no Brasil Antigo e a documentação de amores entre mulheres era rara, Em 1646, foram denunciadas 18 mulheres, sendo 9 brancas, 5 índias e 4 negras e mulatas. Dentre as mais afoitas estava a negra forra, Francisca Luiz, natural da cidade do Porto, degredada para o Brasil em 1580. Em 1592 ela foi novamente acusada, desta vez por declarar em alto e bom tom “quero mais um a um cono (vagina) que quantos caralhos há...”. Sua fama era a de dormir carnalmente com Isabel Antônia, mulher solteira a quem a chamam de ‘a do veludo’ de alcunha, e que tem ajuntamento nefando com um instrumento coberto de veludo. Já na Bahia, era famosa a relação lésbica entre a portuguesa, Guiomar Pirraça, com uma negra da Guiné, Mécia, sendo a branca com 12-13 anos e a preta ladina com 18. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP) 

- Na África Ocidental, falos de cerâmica, chifre ou madeira são eram utilizados em várias tribos para deflorar cerimonialmente as raparigas, sendo chamado de “consolo” (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)

- No Brasil antigo, era comum as pessoas acusarem o Diabo de manter relações sexuais com os mortais, como foi o caso da angolana Maria de Jesus, que declarou que aos 12 anos o Demônio tirou-lhe a virgindade, visitando-a regularmente com feição de “homem bem parecido, bonito de cara e fio de corpo”. Em outras situações, Satanás virava amazona, “tratando torpemente com ela como mulher, com figura de mulher, mostrando ter peitos pequenos e vaso de mulher como o dela, porém, mais pequeno. Quando o Demônio copulava com ela como homem, tinha ela trabalho e dores na parte pudenda, mas quando era em figura de mulher, não experimentava dor em si, antes deleite”. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP) 

- No Brasil Antigo o “coito interrompido” era a forma mais usual de contracepção praticada pelas negras escravas. Era comum a sodomia heterossexual. Alguns senhores de escravos foram denunciados por possuírem  escravas “à italiana”, sodomisando indistintamente negros e negras. Nas minas de Paracatu, Manuel de Almeida foi acusado de sodomisar não só sua escrava Ana Maria, como os moleques Antonio e Sebastião. Já em Mariana, a crioula forra Ana Maria acusou seu marido, o reinol Jacinto Costa, de obrigá-la ao nefando, chegando a dizer-lhe “que era casado e tinha liberdade de usar das duas vias...”, denunciando-o ao Comissário, de submetê-la a sexo pecaminoso e maltratando-a, espancando-a, sendo que uma vez ele abriu-lhe a cabeça com uma paulada, e noutra, com a espada, quebrou-lhe um braço, sendo forçada por isso a fugir de casa(Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)

- A preta, Clara, escrava no Rio das Mortes, acusou seu senhor, Manuel Nunes Pelouro, de forçá-la a atos de sodomia: “levantando-lhe as roupas, lhe dizia que sendo sua cativa o havia de servir em tudo”.  Ele também “chegava a cheirar as suas partes vergonhosas”. Já o viajante francês Charles Expilly proclamou que “aquele que sentiu duas vezes o cheiro acre, mas embriagador, da catinga de uma negra, achará desde então muito desenxabido o cheiro que exala a pele da mulher branca”. No Recôncavo Baiano em 1703, a crioula Domingas, 30 anos, filha de mãe angolana, era amásia do sitiante João Carvalho de Barros e foi severamente açoitada por se recusar a manter cópula anal com ele. Em Sabará, o mineiro Jerônimo de Araújo, solteiro, ao voltar para o Reino, acusou-se à Mesa Inquisidora de ter “acometido pela traseira uma negra casada, Gertrudes, sem saber com certeza se o engano foi dele, cego do apetite, ou da dita preta”. Disse ainda: “que com outras três ou quatro pretas, também levantando-lhes a perna, não sabe se as penetrou pelo vaso natural ou pelo traseiro”. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP) 

- No Brasil, o Estado que mais ocorreram episódios eróticos foi em Minas Gerais, segundo historiadores, a riqueza fácil advinda do ouro e pedras preciosas,  a falta crônica de mulheres e o mau exemplo do Clero seriam as causas dos desvios. Em Pitangui, o minerador Antônio de Moura Carvalho foi preso por ter sodomisado à força a crioula Tereza, que gritou e foi socorrida. Ele foi liberto porque na época a cópula anal heterossexual era considerado somente “sodomia imperfeita”, pecado grave mas isento da fogueira, apesar de na opinião do promotor de Justiça de Minas Gerais, o réu “mercê a pena de morte por ter agido contra o Direito Divino e Humano”. Já o mineiro Manuel Pereira Guimarães declarou seu pecado ao Inquisidor Geral, alegando que pegava nas partes de escravas e escravas e mandava-os pegar nas dele também, sendo que chegava a pagar alguns por isso. Ele ainda confessou que mandava os escravos copularem enquanto ele se masturbava e que “estando na cama com uma mulher, tanto folgava na frente como por detrás, outras vezes metia o membro na boca de algumas mulheres e de homens mas nunca pulsei na boca de nenhuma, fazendo vezes com a minha mão pulsão a mim mesmo”. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- No Brasil Colônia, consta nos Cadernos dos Solicitantes da Torre do Tombo, acusações contra sacerdotes de terem cometido inúmeros atos de impureza, convidando, acariciando, apalpando, bolinando e mesmo tendo cópula com negras e mulatas no próprio ato da confissão sacramental. Em Mariana (MG), o padre João Nunes da Gama ao confessar a nega mina Maria, escrava do sargento Mor, lhe disse “que queria ser seu filho e tomar uns amores com ela, e muitas coisas mais”. Acabaram vivendo amancebados por dois anos e ciumento, ele mandava um moleque espiar “se ela falava com algum homem”. Na freguesia de Nossa Senhora Mãe dos Homens dos Montes Altos, o padre Manuel Saraiva confessava num quarto interno da casa do capelão, que ao ajoelhar-se a seus pés a escrava Inácia, ainda moça, “solicitou-a com palavras e atos torpes”.  No Ceará o padre Bernardo Luiz da cunha é acusado de ter mantido tratos ilícitos e tocamentos com os pés em Maria Monteira, escrava do Tenente João Fernandes, e Frei Manuel de Jesus Maria ao confessar a escrava Luiza Francisca, de 18 anos, disse-lhe “que queria ver e apalpar com os dedos se estava honrada”, tocando sua genitália e pedindo segredo. Na Bahia, o padre "Baltasar vivia amancebado “de portas adentro” com duas mulheres (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP);

- No Brasil colonial, muitas negras adolescentes e mulatas viviam da prostituição, após terem sido “desonradas”, prática corrente em algumas sociedades africanas, mas que no Mundo Novo se amplia adquirindo conotação muito mais cruel e espoliativa em decorrência da própria estratificação estamental de nossa sociedade escravista. Em Itabira, o mineiro Manuel da Silva, em 1753, chegava a angariar semanalmente uma oitava e meia de ouro com o meretrício apenas de uma escrava e “costumava dizer queg gostaria imensamente que os negros se lhe convertessem em negras, porque rendiam mais que os jornais” (Souza, 1982:180). (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
- No Brasil antigo, algumas “quengas”mais salientes, como Inácia da Silva, parda forra, e as mulheres que com ela moravam, nos dias de missa iam à porta das igrejas de Vila Rica chamar os homens “e estes escapavam da sacristia para irem ter com elas (Souza: 192:183) (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- A prostituição representava, no período colonial, uma das alternativas para a satisfação dos impulsos sexuais, sobretudo dos escravos, chegando a existir, na capital imperial, casas de tolerância especiais para este segmento populacional. Vários bordéis bas-fond ficavam situados na rua dos Ferradores, do Sabão, de São Pedro, do Hospício, etc. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- No Brasil colonial, os forros gozavam de mais oportunidades sexuais e/ou matrimonias que os cativos: em 1813, o preto forro Hilário Pereira, de Valença, no sul da Bahia, “deixou a companhia de sua mulher e foi viver na roça amancebado com Francisca, crioula forra, viúva, e quando sua legítima mulher o procurava, ele lhe dava pancadas até que ela se retirasse, ficando ele com sua concubina. Em Sergipe, em 1834, 31% dos negros cativos eram casados, subindo para 47,3% os negros forros na mesma condição. O concubinato foi a forma mais usual de união praticada na sociedade colonial. Segundo o ditado popular da época “Negro não se casa, se junta”. No cômputo geral, prevaleciam as uniões de homens brancos ou pardos com negras ou mulatas. Já branca casas-se ou amigar-se com negro, representava conduta das mais recriminadas, sintoma de descaração por parte da mulher alva, considerada traidora e indigna. No Maranhão, em Magalhães de Almeida, é conhecida a história do casal que foi amarrado pela barriga, pelo dono do Arraial, ao saber que sua filha estava “buchuda” de um negro. Os dois foram enterrados vivos, numa sepultura dentro do quarto, em pé, numa cova feita pelos escravos que colocaram barro em cima. Um padre, encapuzado, foi chamado para a confissão dos dois. O capuz era para o padre não conhecer o local (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
 
- No Brasil colonial, para evitar desordens e disputadas das mulheres pelos escravos, os senhores regulavam a vida sexual de seus cativos com soluções nem sempre aprovadas pelo Catecismo, impedindo os negros de frequentarem as negras, reservando uma negra para quatro homens. Há indícios de que a poligamia africana, no Brasil, tenha sido substituída por uma sucessão de ligações passageiras, tendo sido prática comum também nos quilombos. Segundo Edson CARNEIRO, cada palmarino tinha “as mulheres que quisesse”. Ganga Zumba teria possuído três fêmeas e uma mulata. De acordo com a legislação criminal de Palmares, o adultério era punido com a pena de morte, equiparado ao roubo, homicídio e deserção. Nas Gerais, no século XVIII, o concubinato representava 95,2% das acusações de Devassas Eclesiásticas (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP) 

- No Brasil colonial, segundo documentos da época, um escravo anônimo do senhor de engenho, Domingos Dias Coelho, familiar do Santo Ofício de Sergipe Del Rey, nos inícios do século XVIII fugiu da fazendo de seu dono levando em sua companhia, duas pretas, escravas também de outros senhores, passando a viver com elas no campo e rios de Vazabarris. Mas, nem todas as negras aceitavam dividir, tranquilamente, seu homem com outras concubinas, como Ana Maria da Silva Rosa, liberta do gentio da Guiné, casada com Matias de Souza. Ela divorciou-se dele judicialmente por causa dos bens dela que ele utilizava para prodigalizar com suas amantes. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP) 

- Ser amante do senhor foi o destino de milhares de africanas e suas descendentes no Novo Mundo, a maioria usadas e abusadas como objeto sexual, algumas amadas e tratadas com amor e carinho, com foi o caso da negra Rosa Maria, vinda da Costa da Mina, de nação courana. Aos seis anos ela chegou ao Rio de Janeiro, tendo sido comprada pelo senhor José Souza Azevedo, tendo sido deflorada por ele. Aos 14 anos ele vendeu a menina para as Minas onde foi viver como meretriz. Já a mulata do Sergipe, Maria do Egito, teria sido desvirginada pelo seu senhor, com a promessa de libertá-la. Mesmo com a Alforria, ele a teve como barregã por mais 14 anos. Depois o senhor a fez casar-se com seu sobrinho, rasgou a carta de alforria e voltou a escravizá-la. Outros senhores preferiam ter um harém, como foi o caso de Antonio Gomes Castelo Branco, que foi denunciado à Inquisição, por abandonar a mulher na Bahia e formou um serralho onde colocou 50 escravas adultas e crianças, tendo deflorado muitas delas. Em Penedo, onde passou a morar, toda semana mandava trazer escravas nas canoas para fornicar. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)

- No Brasil Antigo, muitos senhores de engenho, com o pretexto de corrigir as faltas de suas cativas, as castigavam severamente, como o caso do senhor da Casa da Torre, Garcia Dávila Pereira de Aragão, que mandava suas escravas deitarem-se com a saia levantada, enquanto botava ventosas de algodão e fogo nas suas partes pudendas, com a sua própria mão dizendo: “é para chuparem as umidades. Com sua crioula Tereza, crioula, casada, quando a apanhava dormindo antes da hora, levantava-lhe a saia, metia-lhe uma lamparina acesa pelas suas partes venéreas e a queimava toda, fazendo isso várias vezes, na ausência do seu marido. Ele praticava ainda outras atrocidades com as escravas, como arrancar-lhes os pelos dos púbis com cinza, açoites às negras, nuas, etc. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)

- Segundo documentos do Brasil Colonial, três escravas, em 1799 lutaram para nao serem enviadas para casa de novo senhor, que consideravam muito cruel. Elas diziam que preferiam ficar com o antigo senhor, pois este só lhes dava o castigo moderado, necessário à sua educação, com um pai deve dar a seus filhos (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP)

- No Brasil colonial, as doenças venéreas refletiam no processo reprodutivo, aumentando a incidência de natimortos e reduzindo as chances de sobrevivência dos recém-nascidos. A mortalidade infantil do primeiro ano de vida resultava de complicações pré-natais, pois a dieta inadequada das mães pouco favorecia a imunização natural durante o desenvolvimento do feto. Havia em torno de 50 nascimentos anuais para cada mil mulheres em idade reprodutiva. Documentos sugerem ainda que as taxas maiores de fecundidade se dava entre as escravas que pertenciam a plantéis maiores. Mas, nos plantéis pequenos havia um número muito grande de mães solteiras, o que significa que havia relações de acasalamento fora dos plantéis. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).
- Segundo documentos do Brasil Colonial, três escravas, em 1799 lutaram para nao serem enviadas para casa de novo senhor, que consideravam muito cruel. Elas diziam que preferiam ficar com o antigo senhor, pois este só lhes dava o castigo moderado, necessário à sua educação, com um pai deve dar a seus filhos (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- Há indícios de que as mulheres escravas, no Brasil Colonial, as vezes experimentava vários parceiros antes de escolher seus maridos. Entre as escravas sulistas era comum que tivessem de dois a três filhos antes do casamento, porém, consagrada a união, os casamentos eram monogâmicos, desde que não ocorresse uma separação forçada ((Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- Entre as tribos bantus, no chamado ciclo de Angola, na África antiga, os rapazotes, por volta dos 14 anos, eram submetidos à circuncisão: uma série de provas de resistência e coragem se realizam no mato, onde permanece em reclusão, até que no meio de danças e mascaradas, se fazia excisão do prepúcio, com um machadinho de pedra sobre um pedaço de madeira. Como curativo, usavam cinza de folha de bananeira e azeite de dendê, devendo o pênis ser lavado sete vezes por dia, para evitar infecções, o que raramente acontecia, segundo historiadores. Os não circuncisados eram tidos como degenerados e eram desprezados pelas mulheres. Já o ritual de iniciação das donzelas era conhecido como “takula” e era realizado após a terceira menstruação da menina. Apavoradas, elas corriam para o mato, sendo perseguidas, e só então, tinham o corpo pintado, a carapinha cortada e a vagina delas aberta por uma mulher velha, que certificava se ainda havia hímem. Então, ele era rompido com um falo que podia ser de madeira ou cerâmica, e só então estavam aptas para o casamento. De acordo com a antiga lei de Ngoyo, os adúlteros ou desrespeitadores de mulheres tribuais eram flagelados e tinham suas orelhas cortadas, enquanto as adúlteras tornavam-se escravas de seu marido e filhos (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- No século XIX, no Reino de Benin, atual Nigéria, todas as mulheres tinham marido, a não as velhas, que não encontravam um macho protetor. O divórcio acontecia raramente: em caso de adultério com parente consanguíneo do marido, quando a mulher era ladra inveterada, estéril ou quando o esposo era extremamente cruel. Entre os Igbirá do Norte, o jovem devia trabalhar três anos seguidos para os sogros antes de obter a noiva, sendo vedado aos nubentes, durante 90 dias após o casamento, manterem qualquer tipo de contato, seja físico ou verbal. Entre os Ijae, as relações sexuais eram interditadas durante o festival anual da pesca, enquanto entre os Ibo, o mesmo tabu prolongava-se durante os três primeiros anos após o nascimento do filho, encarregando-se a parturiente, de arranjar uma amante para o marido para substituí-la na esteira. Entre os ibidio, a sudoeste, o noivado era oficializado quando a menina tinha entre dois e seis anos de idade, devendo ser antecedido de árdua prestação de serviços por parte do rapaz. Em caso de divórcio, o dote era devolvido à família da noiva. Em algumas tribos, os maridos podiam devolver sua esposa aos pais e a família dela era obrigada a devolver todos os bens e serviços recebidos quando do noivado. Em Congo-Angola, antigo Reino descoberto em 1492, quando se suspeitava de adultério, a mucaji infiel era repudiada. Em se tratando de mulher plebeia, era executada ou se tornava escrava. Muitas famílias acertavam o noivado de seus filhos ainda no útero materno, sendo os maridos que pagavam o dote para as famílias de suas noivas. Realizavam primeiro uma espécie de casamento por experiência por dois ou três anos. Caso a convivência tivesse sido problemática, a mulher era devolvida para seus parentes. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- Na África antiga, a região de Serra Leoa, descoberta em 1492, era tabu manter relações sexuais antes da puberdade e proibido qualquer ato libidinoso praticado dentro da mata, sendo obrigatório o banho antes e depois da cópula. Entre algumas tribos, era feita a circuncisão e a clitoridectomia em meninos e meninas, no início da puberdade, antes de eles entrarem para as sociedades secretas, O casamento poligínico se realizava através da compra da noiva, cimentando-se assim os laços de aliança interfamiliares. Em Gana e na Costa do Marfim, região outrora chamada de Costa do Ouro, era comum praticarem a circuncisão de meninos entre oito e 12 anos, privilegiando-se os casamentos entre primos cruzados, malgrado a existência de seis diferentes tipos de consórcio, dependendo do status e do valor do dote dos nubentes. O noivado podia ser realizado antes mesmo do nascimento da menina, devendo a cópula ser consumada somente após a segunda menstruação da noiva. Havia autorização para o divórcio quando comprovado adultério ou impotência. Entre os nativos da tribo Ga, quando um rapaz queria casar-se, oferecia pequenos presentes à sua eleita, enquanto a observava por dois meses, para certificar-se de sua fidelidade, e só então, ele completava o dote aos sogros. Gravidez antes do rito de iniciação era considerada grave blasfêmia, por acreditarem que elas paririam crianças anormais. Algumas tribos desta região também praticavam a circuncisão feminina, tanto a clitoridectomia quanto a infibulação, que é a costura dos grandes lábios genitais. (Revista de História, V.3, N.1, 1992 Depto. História UFOP).

- Na antiga Atenas, as prostitutas 'ricas' chamavam-se hetaíras, e eram consideradas amigas e companheiras dos homens, uma espécie de amantes. Já as prostitutas 'pobres', exerciam comércio em pontes, ruas ou nos becos da cidade. Eram chamadas de 'lobas' ou 'dados', porque passavam de mão em mão. As hetaíras tinham os cabelos grandes ondulados, vestiam-se de vermelho e pintavam as unhas.

- A mulher romana tinha um pouco mais de liberdade do que a grega. Mas raramente podia beber vinho e não lhe era permitido participar de banquetes com os homens. Porém, podia sair sozinha para fazer compras, e acompanhar o marido ao circo. As jovens tinham pouca oportunidade de namorar, pois se casavam muito novas (os maridos eram escolhidos pelos pais delas). As moças de boa família aprendiam a ler, a escrever e contar, a cantar, dançar e tocar cítara. Também aprendiam literaturas grega e latina. Já as casadas ocupavam-se com bordados, a fiscalização dos escravos e a vida doméstica em geral. Na hora do casamento, as jovens ofereciam suas bonecas aos deuses domésticos, os lares, e depois participavam do jogo do rapto do noivo, em comemoração ao 'rapto das sabinas'.

- Na Antiguidade, em Lesbos, ilha da Grécia, as moças núbeis se reuniam em ligas chamadas 'thiasoi', com o objetivo de aperfeiçoar a educação das donzelas. Lá, elas aprendiam dança, canto e música, além de preparar-se para o casamento. Em Mitilena, cidade principal da ilha de Lesbos, existiam várias ligas desse tipo, sendo uma delas dirigida por Safo.

- Em Atenas, a mulher era vista como um ser inferior aos homens. O destino das moças era um só: casar-se, ter filhos e ser fiel até a morte. Elas se casavam entre 14 e 17 anos e faziam parte da 'herança' do homem. Na véspera do casamento, elas iam até o templo e ofereciam à deus suas bonecas e cachos de cabelos. Quando casadas, não podiam olhar para outro homem.

- A masturbação feminina no século 16 era praticada pelos médicos nas pacientes contra a histeria (que na época era conhecida por oscilações de humor provocadas pela insatisfação sexual). Esse procedimento médico incentivou a indústria de brinquedos masturbatórios destinados às mulheres e no começo do século 20 houve uma explosão de aparelhos destinados a popular os profissionais de massagear as genitálias femininas. Surgiram então os vibradores elétricos e as máquinas hidroterápicas que eram vendidos em lojas de departamento. 

 - As mulheres são sexualmente mais ativas na metade do ciclo menstrual, quando é maior a probabilidade de concepção. Nesse período elas ficam mais propensas a usar roupas curtas e saltos altos, a andar, falar, dançar e agir de maneira provocante e a suar os sinais que veremos em seguida - uma lista de 12 gestos e sinais mais usados por mulheres de todo o mundo para mostrar ao homem que talvez estejam disponíveis. O primeiro gesto que a mulher faz para atrair o homem que lhe interessa é jogar o cabelo. O segundo é deixar a boca levemente aberta, fazendo beicinho com os lábios úmidos. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- O sucesso que a mulher costuma ter nos contatos íntimos está diretamente relacionado à sua capacidade de enviar sinais de sedução aos homens e decodificar os que lhes são enviados de volta. A dificuldade que certas mulheres têm de encontrar parceiros não está relacionada à leitura de sinais, e sim aos requisitos que os homens que elas encontram precisam satisfazer. Estudos mostram que 90% dos casos são as mulheres que tomam iniciativa. Ela envia uma série de sinais visuais, corporais e faciais ao homem-alvo, mas alguns homens se aproximam de mulheres sem ter recebido o sinal verde, já que são menos receptivos aos sinais de sedução e as vezes completamente cego à eles. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Os homens vêem o mundo em termos de sexo devido à sua taxa de testosterona 10 a 20 vezes maior. As mulheres tendem a bombardear os homens com rituais de corte nos primeiros minutos depois de encontrá-lo, o que às vezes os leva a interpretações equivocadas e a dar passo em falso. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

 - No jogo da sedução, homens e mulheres usam a mesma posição, mas eles posicionam o corpo para elas, diminuindo a distância entre os dois, invadindo sua zona íntima. Se ela aceitar a aproximação, precisa adotar um ângulo corporal de 0 grau e permitir que ele se mantenha em seu espaço. Segundo pesquisas, os homens temem e se acautelam mais contra as posições frontais, ao passo que as mulheres temem e se previnem mais contra as aproximações pelas costas. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

-Os lábios carnudos e maiores se tornam um potente signo de feminilidade. Os lábios faciais têm espessura proporciona à dos lábios vaginais externos, fenômeno que Desmond Morris chama de "mimetização". Para criar o efeito de convite sexual, a mulher dá aos lábios a aparência de molhados com o uso de cosméticos ou da própria saliva. Quando a mulher está sexualmente excitada, seus lábios, seios e genitais se enchem de sangue, tornando-se maiores e mais vermlehos. O batom, invenção egípcia de 4.000 anos, destina-se a mimetizar facialmente os órgãos genitais avermelhados da mulher sexualmente excitada. isso explica porque o vermelho é a cor preferida dos homens. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Polegares enfiados nos bolsos das calças, enquadrando a região genital é um gesto basicamente masculino usado para afirmar uma atitude sexualmente agressiva, pois reafirma sua virilidade e transmite a mensagem "eu sou macho e capaz de dominar", muito usado na caça às mulheres. Já as mulheres também enfiam os dedos nos bolsos ou no cinto do vestido ou da calça jeans, na postura de caubói, principalmente se estiverem usando chapéus.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Devido à configuração óssea de suas pernas e quadris, a maioria dos homens  não consegue se sentar com as pernas cruzadas, razão pela qual este gesto é um poderoso signo de feminilidade e é a forma mais atraente de a mulher se sentar (60%), segundo uma enquete feita com  pelos escritores do livro "Linguagem Corporal", de Alan e Barbara Pease. Já quando a mulher está interessada num homem ao seu lado, ela costuma cruzar e descruzar as pernas várias vezes.

- Há diferença entre o entrevistador e uma entrevistadora, em caso de contratação  de funcionários: enquanto ele gosta de analisar o cabelo, as pernas, as formas e a apresentação geral da mulher, distraindo-se com a entrevista, ela é mais crítica em relação às entrevistadas cuja aparência não consideram adequada. Elas observam tudo: cabelo, roupas, movimentos do sexo masculino, assim como os vincos de suas calças e o brilho de seus sapatos (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 
 
- O cérebro mais intuitivo da mulher é melhor do que o do homem na detecção das mudanças de voz, da dilatação das pupilas e de outros indícios que traem o mentiroso. É por isso que o homem médio não sabe quando uma mulher está prestes a lhe dar um beijo ou um tapa no rosto. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Uma das posições mais atraentes numa mulher é sentar-se com as pernas paralelas de lado, uma maneira de dizer que o corpo está pronto para o ato sexual. Outros sinais são cruzar as pernas e descruzá-las lentamente na frente do homem e alisar delicadamente as coxas com a mão, indicando o desejo de ser tocada. ( livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Segundo especialistas, quando um homem se excita diante de uma mulher, ou assiste filmes pornográficos, sua pupila pode crescer até três vezes o tamanho natural. A pupila deles também aumenta quando olham fotografias onde as mulheres também estão com as pupilas dilatadas. Já nas mulheres isso acontece quando elas vêm fotos de crianças no colo das mães (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

Em 14/05/1962, a princesa Sofia, da Grécia, se casa em Atenas, com o príncipe Juan Carlos de Bourbon, então pretendente ao trono da Espanha. Em 1975 les se tornaram os primeiros soberanos da recém-inaugurada monarquia espanhola.

- Segundo os autores do livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease, a parte de trás dos pulsos é considerada uma das zonas mais erógenas do corpo da mulher, devido a sua pele extremamente delicada.


- A mulher mais saudável e capaz de gerar filhos possui uma proporção cintura/quadril de 70%, o que lhe dá uma silhueta conhecida como ampulheta. Os homens começam a perder o interesse nas mulheres quando a cintura delas ultrapassa os 80% e ao chegar a 100% eles perdem totalmente o interesse. Por isso, mesmo que estejam gordar, mantendo esta proporção, com a cintura fina, os homens se sentem atraídos por elas. Segundo os autores, a procriação é a razão de a mulher ter quadris mais largos do que os homens. Por causa disso elas requebram, realçando a região pélvica, pois o quadril mais largo faz as pernas se abrirem quando elas correm. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Uma das posições mais atraentes numa mulher é sentar-se com as pernas paralelas de lado, uma maneira de dizer que o corpo está pronto para o ato sexual. Outros sinais são cruzar as pernas e descruzá-las lentamente na frente do homem e alisar delicadamente as coxas com a mão, indicando o desejo de ser tocada. ( livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- Segundo especialistas, quando um homem se excita diante de uma mulher, ou assiste filmes pornográficos, sua pupila pode crescer até três vezes o tamanho natural. A pupila deles também aumenta quando olham fotografias onde as mulheres também estão com as pupilas dilatadas. Já nas mulheres isso acontece quando elas vêm fotos de crianças no colo das mães (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- O olhar é um sinal crítico na paquera. O propósito da maquiagem dos olhos é enfatizar a sua exibição. Os encontros amorosos são mais bem-sucedidos em lugares de pouca luz porque as pupilas se dilatam transmitindo a impressão de que os pretendentes estão mais interessados um no outro. Séculos atrás, as prostitutas pingavam nos olhos gotas de beladona, uma tintura contendo atropina, para dilatar as pupilas e assim adquirir uma parência mais desejável. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

-  Abaixar as pálpebras, levantar as sobrancelhas e olhar para cima com os lábios levemente abertos é um grupo gestual usado há séculos pelas mulheres para mostrar submissão sexual - uma das marcas registradas de símbolos sexuais, como a atriz Marilyn Monroe. Maximizar a distância entre as pálpebras é um gesto que dá à mulher uma expressão misteriosa e enigmática e, segundo pesquisas recentes, é a mesma que muitas mulheres têm no rosto imediatamente após o orgasmo. (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease).

- As mulheres aumentam os olhos erguendo as sobrancelhas e as pálpebras para ganhar "uma carinha de bebê". Isso exerce sobre os homens o poderoso efeito de liberar para o cérebro os hormônios que estimulam o desejo de proteger e defender as mulheres. Estas, por sua vez, depilam e redesenham a sobrancelha para cima de maneira a parecerem mais submissas porque sabem ainda que inconscientemente, isto atrai os homens (este gesto provoca um sentimento de proteção porque as crianças, para olhar os adultos, levantam seus olhos e a cabeça). (livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

-  Os homens são equipados com uma espécie de visão em túnel que lhes dá uma capacidade muito maior de olhar diretamente à frente e a longa distância para localizar alvos. Já a visão periférica da mulher alcança pelo menos 45 graus para cada lado, para cima e para baixo, o que significa que ela consegue dar a impressão de estar olhando o rosto de um homem ao mesmo tempo em que inspeciona os seus "atributos".
(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Quando uma mulher quer atrair a atenção de um homem no outro lado da sala, ela cruza o seu olhar com o dele, sustenta-o durante uns dois ou três segundos, e em seguida o desvia para baixo. Este olhar é longo o suficiente para envar ao homem uma mensagem de interesse e potencial submissão. Segundo um estudo da dra. Monika Moore, Ph.D. da Websters University, em sua maioria os homens não estão capacitados para ler o primeiro sinal visual da mulher, e por isso ela precisa repeti-lo três vezes até "cair a ficha" do homem médio, quatro vezes do homem lerdo e cinco ou seis vezes quando o cara é obtuso.
(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

- Devido à configuração óssea de suas pernas e quadris, a maioria dos homens  não consegue se sentar com as pernas cruzadas, razão pela qual este gesto é um poderoso signo de feminilidade e é a forma mais atraente de a mulher se sentar (60%), segundo uma enquete feita com  pelos escritores do livro "Linguagem Corporal", de Alan e Barbara Pease. Já quando a mulher está interessada num homem ao seu lado, ela costuma cruzar e descruzar as pernas várias vezes.

- Polegares enfiados nos bolsos das calças, enquadrando a região genital é um gesto basicamente masculino usado para afirmar uma atitude sexualmente agressiva, pois reafirma sua virilidade e transmite a mensagem "eu sou macho e capaz de dominar", muito usado na caça às mulheres. Já as mulheres também enfiam os dedos nos bolsos ou no cinto do vestido ou da calça jeans, na postura de caubói, principalmente se estiverem usando chapéus.(livro Linguagem Corporal, de Alan e Barbara Pease). 

-  Em 20/10/1968, Jacqueline Kennedy, viúva do ex-presidente John Kennedy se casa com o milionário Aristoteles Onassis, numa cerimônia na ilha de Skorpius, na Grécia, de propriedade dele. A notícia surpreendeu o mundo. 

- Em 1967, Stevlana Stalin, a filha mais velha do falecido ditador russo, Stalin, fugiu da União Soviética para asilar-se nos Estados Unidos. Antes ela já havia desafiado o governo do Kremlim, ao casar-se em Nova Déli, com um diplomata indiano, sem o consentimento oficial.

Em 1964 a atriz francesa, Brigitte Bardot visitou o Brasil ao lado do namorado brasileiro, Bob Zagury. Ela ficou hospedada em Cabo Frio (RJ), onde deu entrevistas e se disse torcedora do Flamengo
 - Maria Benedita de Castro e a irmã dela, Domitila de Castro, foram amantes de D. Pedro I, imperador do Brasil, no século XIX. Ambas foram agraciadas com as honrarias: baronesa de Sorocaba e marquesa de Santos. A filha dele com Domitila, Isabel Maria, recebeu o título de duquesa de Goiás e o direito de ser chamada de “alteza”, tratamento normalmente reservado às princesas. Ela também foi condecorada com a Ordem do Cruzeiro.

- D. Pedro I ficou conhecido pelos inúmeros casos amorosos, que não fazia questão de esconder. Mas, seu filho, C. Pedro II, também não ficou atrás, porém era bastante discreto. Bonito, loiro de olhos azuis e muito culto (sabia seis línguas), ele teve diversas amantes, como a condessa de Barral, a condessa de Villeneuve, Ana Maria Cavalcanti de Albuquerque (ele teria escrito a ela, em 07 de maio de 1880: “Que loucura cometemos na cama de dois travesseiros”), além de atrizes, damas da corte e até a mulher do embaixador uruguaio, André Lamas. Outra paixão de D. Pedro II foi Anne de Baligand, a quem ele enviou presentes e cartas apaixonadas durante viagem à Rússia, em 1876, e mulheres que se aproveitavam do romance para pedir favores ao imperador, como Eponine Ectaviano, primeira mulher do jornalista Francisco Octaviano, que pede emprego para seu filho e um cunhado . A rainha, Tereza Cristina, conhecia os romances do marido, mas fingia não perceber. Ao todo, D. Pedro II teria tido 14 amantes.

 
- Em setembro de 1954 a atriz de Hollywood, Ava Gardner, visitou o Brasil, para promover o filme "A Condessa Descalça". Após ser rejeitada por um homem, ela se embriagou e depredou o quarto do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, onde estava hospedada.
 
Princesa Isabel – herdeira do trono brasileiro por 43 anos, ficou conhecida como a Redentora e governou o país em três ocasiões, na condição de princesa regente. Além dela, só oito mulheres em todo o mundo ocuparam o posto de autoridade máxima de seus países durante o século XIX: Maria II de Portugal (filha primogênita de D, Pedro I), Vitória da Grã Bretanha, Isabella II da Espanha, Liliuokalani do Havaí, Guilhermina da Holanda, Maria Cristina de Bourbon de Nápoles, Maria Cristina de Habsburgo da Espanha e Emma de Waldeck e Pyrmont da Holanda. Foi amamentada por uma ama de leite branca e católica, selecionada na comunidade de imigrantes teuto-suíços de Nova Frigurbo e batizada com água benta trazida do rio Jordão, na Palestina. Ela assumiu a regência pela primeira vez aos 25 anos e na ocasião escreveu ao pai, que estava na Europa: “Coisa tão esquisita ver-me assim do pé para a mão uma espécie de imperador sem mudar de pele, sem ter uma barba, sem ter uma barriga muito grande. Foi oficialmente apresentada à Corte em cerimônia pública, aos 14 anos, em 1860, escoltada por funcionários do palácio num cortejo de seis carruagens. Ela e a irmã, Leopoldina, casaram-se com dois irmãos, num casamento arranjado, e ela demorou dez anos para ter filhos.  (livro 1889, de Laurentino Gomes).


- Em 1949 foi publicado o livro “O Segundo Sexo”, de Simone de Beauvoir, que falava sobre a condição da mulher na sociedade e no lar. Em 1963 Germaine Greer escreveu “O Eunuco Feminino” e Betty Friedan lançou “A Mística Feminina”, livros que falam sobre a condição da mulher na sociedade.

- Em 1954 os cientistas Gregory Pincus, C.R. Garcia e John Rock Queen criaram um preparado hormonal que inibia a ovulação. A pílula anticoncepcional, que transfere o controle de natalidade do homem para a mulher, é lançada no mercado.

 - Uma pesquisa de 1996, feita pela sexóloga Carla Cecarello mostrou que o homem reafirma sua virilidade quando ele consegue satisfazer a mulher na cama. Segundo o estudo, 61,70% dos homens declaravam que transam de 2 a 4 vezes por semana e 33,93% disseram que consideram mais importante, durante o ato sexual, a satisfação da parceira. A pesquisa mostrou que 41,39% dos homens falam sobre sexo com amigos e apenas 31,09% admitiram que falam sobre o assunto com a parceira. Já em relação a satisfação com a vida sexual, 86,95% disseram que estavam satisfeitos, enquanto outros 81,36% já tiveram problema de disfunção erétil.

 - Em 865 Lotário II, rei da Lotaríngia obrigou sua esposa Teuteberga a dizer que era estéril para ele obter o divórcio.

- As histórias de adultério e prostituição eram comuns na época bíblica, como o caso de Madalena e da esposa de Anúbis, irmão de Bata. Ela teria seduzido o cunhado, mais jovem do que o marido, e ao ser descoberta, afirmou que na verdade, a sedução teria partido dele e que ela negara as investidas do rapaz. Ela teria dito: - Tu és muito forte! Diariamente vejo a tua força... Vem! Deitemo-nos juntos por uma hora! Será agradável para ti. E eu te farei bonitas roupas. Naquele tempo, segundo o ator do livro que está entre parênteses, os amantes de ambos os sexos eram consagrados ao serviço do templo e os donativos por seus serviços iam para as caixas do templo como oferendas para a divindade. (Werner Keller do livro E a Bíblia Tinha Razão).

 - No Brasil colonial, segundo a Revista da História (vol.3, 1992, Dep. Hist./UFOP), a região da Serra Leoa, era tabu ter relações sexuais antes da puberdade, e proibido qualquer ato libidinoso praticado dentro da mata, sendo obrigatório o banho antes de depois da cópula (Ottemberg, 1960:203), e antes dos jovens entrarem para a sociedade secreta, era feita a circunscisão e a cliteridectomia. Já o casamento poligínico era realizado através da compra da noiva (Turnbull, 1977:108/178), sendo o noivado podendo ser realizando antes mesmo do anscimento da menina, sendo que a cópula deveria ser consumada somente após a segunda menstruação da noiva. Era autorizado divórcio quando comprovado adultério ou impotência. Quando um rapaz se interessava por uma garota, ele oferecia pequenos presentes à sua eleita, enquanto a observava por dois meses, para certificar-se de sua fidelidade e só então, pagar o dote aos sogros. Era considerada grave blasfêmia gravidez anterior aos ritos de iniciação, pois acreditava-se que nasceriam crianças anormais. Algumas tribos africanas praticavam ainda a infibulação, que era a costura dos grandes lábios genitais (Lystad, 1965:191).

 - Em 1948, pela primeira vez uma Declaração Universal dos Direitos do Homem proclamou que todos os bens remunerados por ela deveriam ser reconhecidos e garantidos à mulher, como ao homem, “sem distinção do sexo”. Mas na prática pouca coisa funcionou. Tanto que em 1967 as Nações Unidas resolveram atrair a atenção dos Estados-membros para uma declaração sobre a eliminação das discriminações, como casamentos forçados de menores, não representação das mulheres nos órgãos públicos, desigualdades na área de educação e trabalho, etc.

 - Em 14 de agosto de 1945, com o fim da guerra, o jovem marinheiro Carl Muscarello deu um beijo na enfermeira Edith Shain, no centro de Nova Iorque. A cena foi flagrada pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt. Em 1980 a revista Life conseguiu localizar a moça, mas o jovem permanecia desconhecido, e muitos beijoqueiros apareceram como se fosse o oficial. Muscarello só se apresentou num programa de TV. Ele disse que naquele dia estava muito feliz e beijou várias mulheres, não apenas a enfermeira.

- Nos anos 70 a feminista americana Glória Steinem lançou a revista Ms., prefixo que passa a ser usado também pela mulher casada. Antes a mulher usava mrs.

- Na década de 70 as revistas femininas passam a abordar temas sexuais com mais liberdade. A palavra orgasmo foi usada pela primeira vez pela revista Nova, em outubro de 1973.

- Em 1962 a esposa deixa de ser tratada pelo marido e pode decidir sobre a própria vida, com a mudança no Estatuto da Mulher Casada. O Código Civil Brasileiro, editado em 1916, inscrevia a mulher casada no rol das pessoas relativamente incapazes. E o Brasil só admitiu a dissolução do casamento em 1977.

- Em 1970 a publicitária americana Joan Garrity usando o pseudônimo J, lançou o livro “A Mulher Sensual”, com dicas de como ter prazer no sexo, sozinha e com o parceiro. Em apenas 3 meses o volume vendeu 14 edições nos Estados Unidos.


- Em 1962 aconteceu a grande revolução feminina com a invenção da pílula anticoncepcional, que oferecia sexo seguro, sem risco de gravidez.


- Em 1975 o psicólogo americano Paul Cameron mostrou que a mulher de meia-idade nos Estados Unidos achava o sexo menos importante do que dormir ou realizar qualquer tarefa doméstica. E por não fazerem muito sexo, a maioria delas sofria de enxaqueca. Já em 1990, o Relatório Janus de comportamento sexual mostrou que 43% das americanas com mais de 65 anos têm uma vida sexualmente ativa. Isso se daria porque nesta idade os filhos já estão criados e há mais intimidade com o parceiro.

- Em 1960 a publicitária americana Helen Gurley Brown escreve o livro ‘O Sexo e a Mulher Solteira’, onde pregava o direito de a mulher tomar a iniciativa, viver com liberdade a própria sexualidade, mesmo sem marido. Em 1963 a feminista americana Betty Friedan lançou ‘A Mística Feminina’, que se tornou a bíblia da libertação feminina. Na década de 60 também foi lançado ainda o ‘Relatório Hite’ sobre a sexualidade da mulher, da sexóloga e psicóloga Shere Hite. Pela primeira vez foi falado que o clitóris era o ponto máximo do prazer feminino, desmistificando a tese de que o orgasmo era só vaginal.

- Em 1954 a atriz Ava Gardner veio ao Brasil e quebrou o quarto do hotel Glória, onde estava hospedada. Tudo porque levou um fora de um cantor baiano em início de carreira. A atriz Lauren Bacall era apaixonada por Marlon Brando, que nunca ficou com ela. Depois que o marido, Humprey Bogart morreu, ela tentou se aproximar do cantor, mas Sinatra a dispensou. A filmagem de “Gilda” aconteceu em plena vigência do Código Heyes, que proibia beijos ardentes e camas em cena. Mesmo assim a atriz Hita Hayworth gravou a cena mais sexy do Hollywwood, em que ela canta e tira as luvas com sensualidade.
 
- Em 1993 a feminista Elisabeth Badinter lançou o livro ‘XY’, com a teoria de que o homem é mais frágil que a mulher, nos aspectos biológicos e psicológicos. Ela cita em seu livro a descoberta de que o embrião, nas primeiras semanas depois a concepção, não tem sexo definido.

- Em 1993, na Bósnia, mulheres eram usadas como instrumento de faxina étnica contra a população de religião muçulmana. Estupradas, muitas acabavam engravidando e ao dar à luz, abandonavam os recém-nascidos no hospital. Para as mães se trata de um ato de humilhação e de vergonha. O número de grávidas ultrapassa 1000, segundo a Cáritas, uma organização humanitária ligada á Igreja Católica. Na ocasião, 20.000 mulheres foram estupradas na Bósnia, a maioria muçulmana. Muitas eram violentadas todos os dias e muitas vezes com garrafas, o que acabou provocando infecções. 

 - Em 1993 Hollywood lançou o filme ‘Proposta Indecente’, com Robert Redford e Demi Moore, onde o galã oferece um milhão de dólares para passar a noite com a personagem, que é casada e apaixonada pelo marido.

29 de agosto – Dia da Visibilidade Lésbica no Brasil. Em 29 de agosto de 1996, aconteceu o I Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE) onde, pela primeira vez, no Brasil, reuniram-se mais de cem mulheres lésbicas para discutir e rever os seus direitos e conceitos. Esta foi a razão que motivou a escolha data de 29 de agosto como a alusão a este marcante encontro, que possibilitou a abertura de um fórum oficial de discussões e que conferiu mais visibilidade às questões ligadas as mulheres lésbicas.

 - De acordo com o Código Civil de 1916, a virgindade é parte essencial do casamento e conforme os artigos 128 e 219 o marido tem 10 dias para anular o contrato matrimonial, caso descubra que a esposa foi deflorada por outro. Já o Código de 1940 estabelece que a mulher deve praticar o sexo apenas depois de casada. No mesmo código, no capítulo 'Dos Crimes contra os Costumes', mostra que o estupro pode ser interpretado como um simples atentado ao pudor. Na Constituição de 1988 a mulher passa a ser contemplada como cidadã brasileira, com 28 dispositivos inovadores. No artigo 3, a Carta Magna estabelece o princípio de igualdade numa sociedade livre dos preconceitos de origem, sexo, cor, idade e raça.

- No Egito antigo a mulher tinha um papel importante na sociedade. Era ela quem tomava a iniciativa no sexo, elogiando a beleza do parceiro e convidando-o a se deitar com ela. A mulher também tinha direitos legais e em caso de separação era ficava com tudo. A herança vinha do lado feminino.
 
 - Em Bangladesh, na Índia os grupos muçulmanos fazem uma leitura primitiva do Corão, e se acham no direito de atacar mulheres com um ácido. As vítimas são sempre garotas pobres que recusaram casamentos arranjados, investidas sexuais ou a clausura que lhe querem impor os pais ou maridos. O ácido é vendido a 60 centavos de dólar e corrói a pele e os músculos das vítimas. Desta forma quase todas acabam rejeitadas pelas próprias famílias. E desfiguradas, dificilmente se casarão, e acabam mendicando nas ruas.
 
- No Afeganistão as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos talebans. Ministravam 60% das aulas na universidade e respondiam por 70% do ensino básico. Ocupavam metade dos cargos públicos e eram 40% dos médicos. No Irã muitas são presas, agredidas e até mortas por não usarem o véu típico do islamismo. Qualquer homem que vir uma mulher ‘mal coberta’ tem o direito de açoitá-la. Muitos jogam ácido sulfúrico no rosto delas. Em Meca, na Arábia Saudita as mulheres têm que usar máscaras que mostram apenas seus olhos. No Sudão o comportamento da mulher é observado de perto por seus parentes, colegas, vizinhos, e informantes da segurança estatal.Se cometer adultério, será apedrejada até a morte (a lei islâmica prescreve a pena de 101 chibatadas tanto para a mulher quanto para o homem adúltero).

- Os artigos 218 e 219 do Código Civil Brasileiro prevê que um homem pode anular o casamento se descobrir que sua esposa não é mais virgem.

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