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Há quase 200 anos a mulher não podia votar nem estudar, mas trabalhava
para ajudar o marido, e muitas chefiavam a família. Eram as mulheres de
tropeiros ou viajantes, que buscavam trabalho longe de casa quando não
encontravam emprego na cidade. Em 1872 só as mais ricas viviam às custas
do marido e só podiam sair de casa em companhia dele. A conclusão é de
uma pesquisa do Centro de Estudos de Demografia Histórica da América
Latina da Universidade de São Paulo, USP. Segundo o estudo, as
trabalhadoras conseguiam o sustento com vendas de salgados e doces,
bordados e costuras. Naquela época muitas eram espancadas e traídas e
pediam o divórcio. A pesquisa da USP valeu-se de documentos,
inventários, dados do censo e processos de separação da época.
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Até a década de 1870 as brasileiras que quisessem seguir uma
universidade tinham que viajar para o exterior, já que aqui seu ingresso
era vetado nas escolas superiores. Em 1879 o governo brasileiro abriu
as instituições de ensino superior às mulheres. Até os anos 60 eram
poucas as mulheres que se aventuravam em profissões que não fossem
consideradas femininas. As Escolas Normais, que formavam professoras,
tornaram-se essencialmente de mulheres. Dizia-se na época que o curso
era ‘espera marido’, já que era um ponto máximo da carreira de estudo da
maioria das jovens. A função de educadora passou a ser valorizada com o
desenvolvimento da Pedagogia e das teorias psicológicas e sociológicas.
Nos colégios tradicionais, geralmente dirigidos por freiras, as
adolescentes recebiam uma educação esmerada, mas bastante castradora. As
transgressoras eram duramente castigadas.
- Entre os ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a se casar virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do himem que acabou de se romper.
- Entre os ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são obrigadas a se casar virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a virgindade, elas passam por testes feitos por uma mulher conhecida e a prova é mostrada aos convidados durante a festa do casamento. A cigana ainda passa pelo teste do lençol na Lua de Mel, onde o noivo verifica se a peça está manchada pelo sangue do himem que acabou de se romper.
- No Afeganistão as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos talebans. Ministravam 60% das aulas na universidade e respondiam por 70% do ensino básico. Ocupavam metade dos cargos públicos e eram 40% dos médicos. No Irã muitas são presas, agredidas e até mortas por não usarem o véu típico do islamismo. Qualquer homem que vir uma mulher ‘mal coberta’ tem o direito de açoitá-la. Muitos jogam ácido sulfúrico no rosto delas. Em Meca, na Arábia Saudita as mulheres têm que usar máscaras que mostram apenas seus olhos. No Sudão o comportamento da mulher é observado de perto por seus parentes, colegas, vizinhos, e informantes da segurança estatal.Se cometer adultério, será apedrejada até a morte (a lei islâmica prescreve a pena de 101 chibatadas tanto para a mulher quanto para o homem adúltero).
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As jovens da aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia)
deixam de estudar por medo de se casar. Na região ainda impera um hábito
antigo de se raptar noivas para uniões forçadas. Muitas delas são
levadas quando vão à escola. As poucas adolescentes que comparecem às
aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou irmãos. Ainda assim pelo
menos 70 delas deixaram de ir à escola.
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A figura da contadora de histórias existe desde tempos imemoriais. Na
Antiguidade era identificada como fofoqueira da cidade. Com o surgimento
de Santa Ana, a avó de Jesus Cristo, que gostava de boa narrativa, a
figura da contadora de histórias ganhou movo status.
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No começo do século 20, período que estava sendo construído o sistema
público de ensino, o Magistério era uma alternativa de inserção no
mercado de trabalho para as mulheres. A profissão conferia status e
prestígio para as professoras, mas elas ainda assim eram alvos de
preconceito: tinham fama de autoritárias, inclusive com os maridos. As
professoras representavam a liberdade, uma vez que podiam viajar
desacompanhadas de um homem da família, para lecionar numa escola em
outra cidade.
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Há quase 200 anos a mulher não podia votar nem estudar, mas trabalhava
para ajudar o marido, e muitas chefiavam a família. Eram as mulheres de
tropeiros ou viajantes, que buscavam trabalho longe de casa quando não
encontravam emprego na cidade. Em 1872 só as mais ricas viviam às custas
do marido e só podiam sair de casa em companhia dele. A conclusão é de
uma pesquisa do Centro de Estudos de Demografia Histórica da América
Latina da Universidade de São Paulo, USP. Segundo o estudo, as
trabalhadoras conseguiam o sustento com vendas de salgados e doces,
bordados e costuras. Naquela época muitas eram espancadas e traídas e
pediam o divórcio. A pesquisa da USP valeu-se de documentos,
inventários, dados do censo e processos de separação da época.
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Na Idade Média, as mulheres exerciam o papel de esposas, mães filhas
mas também podiam trabalhar e ter comércio, sem depender dos maridos.
Documentos oficiais de Paris do século XIII, mostram que elas atuaram
como médicas, professoras, boticárias (farmacêuticas), encadernadoras,
arquitetas, além de exercerem papéis importantes na política, como
abadessas e rainhas e podiam votar, além de cumprir atos jurídicos sem a
permissão do marido. Naquela época era permitido o casamento de meninas
com homens adultos e ao se casar ela perdia alguns direitos legais que
possuía quando solteira. Porém, no campo elas tinham os mesmos direitos e
obrigações dos homens e se ficasse viúva, a mulher assumiria o lar. Com
relação à educação acadêmica, as mulheres não podiam estudar como os
homens, embora na escola regular as crianças frequentassem as mesmas
salas de aula. Mas, as ricas sabiam ler e escrever e dominavam o latim e
o grego. As pobres eram educadas para serem mães e esposas.
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Na década de 1990 o Instituto Militar de Engenharia, IME, teve um grupo
de 10 meninas aprovadas no vestibular. A escola forma oficiais do
Exercito há 200 anos. As alunas têm aula de tiros, manejo de armas
pesadas, simulação de sobrevivência na selva e provas de corrida.
- Em junho de 2001
o Provão registrou uma participação maior das mulheres, que desde 1998 representam
62,3% do total de inscritos. O maior índice se deve sobretudo a inclusão do
curso de Pedagogia. Dos 49,8 mil inscritos, 93,5 são mulheres. Na área de
Farmácia elas são 68,7%. Já Engenharia Mecânica tem a menor participação
feminina, com 4,4%. Na primeira avaliação em 1996, o público feminino
correspondia a 45,1%.
- A escritora Lya
Luft foi premiada pela Fundação Conrado Wessel na categoria literatura e
escritora e colunista. Os premiados receberam 100 mil reais (7/6/2004).
- Na Finlândia as
mulheres estão à frente em seus direitos. Na política elas ocupam 10 dos 18
ministérios. Entre os 200 deputados, 75 são mulheres. Foram as primeiras a ter
direito a voto na Europa, em 1906. No trabalho, elas têm direito a 11 meses de
licença-maternidade, prorrogável por mais 3 anos. Elas ganham 80% dos salários
deles. Na Educação são maioria nas universidades, principalmente em cursos de
medicina e direito.
- No Afeganistão
as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos
Talibans. Antes de 1996 elas ministravam 60% das aulas na universidade, e 70%
no ensino básico. Nos cargos públicos representavam 60%. Desde 1979 as afegãs
estavam proibidas de usar maquiagem e eram proibidas de sair de casa sem a
burka. O Taliban caiu em 2001, com a invasão dos Estados Unidos ao Iraque. Para
os militantes as mulheres são a fonte de tentação.
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A biblioteca de Cleópatra era a mais famosa da sua época, mas foi
incendiada. A corte da rainha era cheia de luxo, seus navios sulcavam o
Mediterrâneo em todas as direções e suas caravanas estendiam-se por
todos os caminhos do deserto. Tinha 14 anos quando apareceu em público, e
já sabia falar 7 idiomas, música, História, ciências políticas e artes.
Aos 17 anos seu pai morreu e ela herdou o reino.
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O colégio Militar do Rio de Janeiro foi o primeiro dos 5 existentes no
Brasil a aceitar meninas em seu quadro de alunos. O uniforme é uma boina
e saia vermelha até o joelho, camisa bege e sapatos pretos. Entre as
regras estão: proibição de namoro dentro da escola, maquilagem discreta e
cabelos sempre presos.
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Na década de 1990 o Instituto Militar de Engenharia, IME, teve um grupo
de 10 meninas aprovadas no vestibular. A escola forma oficiais do
Exercito há 200 anos. As alunas têm aula de tiros, manejo de armas
pesadas, simulação de sobrevivência na selva e provas de corrida.
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Em Natal, Rio Grande do Norte, a Escola Doméstica e o único colégio
feminino no Brasil especializado em transformar as alunas em boas mães e
esposas. A escola funciona em regime de internato e segue o modelo
suíço. As alunas aprendem a cuidar dos filhos, cozinhar, costurar e boas
maneiras.
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As jovens da aldeia de Bielozer, na república da Moldávia (Rússia)
deixaram de estudar por medo de se casar. Na região ainda impera um
hábito antigo de se raptar noivas para uniões forçadas. Muitas delas são
levadas quando vão à escola. As poucas adolescentes que comparecem às
aulas sempre estão acompanhadas dos pais ou irmãos. Ainda assim pelo
menos 70 delas deixaram de ir à escola.
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No começo do século 20, período que estava sendo construído o sistema
público de ensino, o Magistério era uma alternativa de inserção no
mercado de trabalho para as mulheres. A profissão conferia status e
prestígio para as professoras, mas elas ainda assim eram alvos de
preconceito: tinham fama de autoritárias, inclusive com os maridos. As
professoras representavam a liberdade, uma vez que podiam viajar
desacompanhadas de um homem da família, para lecionar numa escola em
outra cidade.
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Entre os ciganos, as mulheres não podem estudar nem trabalhar e são
obrigadas a casar virgens, apenas com ciganos. Para comprovar a
virgindade, elas passam por testes feitos por uma mulher conhecida e a
prova é mostrada aos convidados durante a festa do casamento. A cigana
ainda passa pelo teste do lençol na Lua de Mel, onde o noivo verifica se
a peça está manchada pelo sangue do hímem que acabou de se romper.
- Na China as
mulheres costumam usar uma escrita inventada e só entendida por elas. O nushu é
popular desde o século 19 e é composto por caracteres que serve para elas
registrarem canções e poemas e para dar conselhos às mais novas, principalmente
às noivas. A escrita surgiu em Hunan, num tempo em que as mulheres não podiam
contar com a educação formal.
- Em 415, em Alexandria, a pensadora Hipácia, famosa por sua beleza, foi esquartejada por uma turba de cristãos fanáticos. Na época a disputa religiosa era violenta no Egito.
- Em 415, em Alexandria, a pensadora Hipácia, famosa por sua beleza, foi esquartejada por uma turba de cristãos fanáticos. Na época a disputa religiosa era violenta no Egito.
- No Afeganistão
as mulheres chegaram a exercer alguns direitos antes da tomada do poder pelos
Talibans. Antes de 1996 elas ministravam 60% das aulas na universidade, e 70%
no ensino básico. Nos cargos públicos representavam 60%. Desde 1979 as afegãs
estavam proibidas de usar maquiagem e eram proibidas de sair de casa sem a
burka. O Taliban caiu em 2001, com a invasão dos Estados Unidos ao Iraque. Para
os militantes as mulheres são a fonte de tentação.
- Na USP, entre
1990/91 foram apresentadas 98 teses de mestrado, doutorado e livre-docência
sobre a mulher, sendo 50 delas defendidas nas faculdades de Medicina e
Enfermagem.
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