sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Falta de respeito com o ser humano!!!

Depois de três dias de licença médica, cheguei à escola em Neves para trabalhar e fui chamada na diretoria para responder sobre reclamações de algumas mães, em relação ao meu trabalho. Elas questionam minhas faltas, o conteúdo dado em sala de aula e a falta de correção do "para casa". Fiquei muito nervosa quando li o registro feito em Ata, sem a minha presença, e pude perceber a falta de cuidado quando se trata de acusações graves. Peguei a cópia destes registros e tomarei providências jurídicas em caso de reincidência. Por enquanto, resolvi com a direção, a troca de sala dos alunos, cujas mães são as reclamantes.
Estas reclamações, infundadas, refletem, mais uma vez, a falta de respeito, não apenas pelo professor, mas pelo ser humano. As palavras são utilizadas para machucar, humilhar, e mostrar que os pais são os donos de tudo. Eles entram na sala de aula, dão palpites, querem ensinar o profissional e exigem que o estudo seja o mesmo de há 50, 20 anos atrás. Mas, sou geniosa, e não aceito intromissão. Recebo sugestão com muito gosto, mas "pitaco" não!!! A idéia da família na escola tem o objetivo de uma participação dos pais na vida escolar do filho. Mas, a situação se inverteu. O descaso com os filhos continuou, enquanto a família passou a exigir do professor, tarefas que não são dele.
Muitas pessoas não têm noção de seus direitos e acabam tendo medo de serem agredidos. Mas, sou corajosa e não tolero falta de respeito. Não gosto que falem de mim quando não estou presente para me defender. O respeito começa no momento em que tomamos conhecimento de nós mesmos. Dar satisfações do que fazemos, do que somos, a todo momento, demonstra uma fragilidade absurda. Não me importa se o cargo de direção é politico, ou se os pais estão cada vez mais agressivos. Me interessa o respeito acima de tudo. E, no mínimo, gratidão, por ensinar às crianças, além das disciplinas escolares, muito além do que eles aprendem em casa, como respeito, carinho, atitude.

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