Há dois anos resolvi fazer uma nova tentativa. O Eduardo estava com seis meses de vida e foi meu grande incentivador, já que eu não conseguia carregá-lo no colo, por causa das dores na coluna. Com o carro seria mais fácil levá-lo para passear. Decidi então, entregar os documentos à auto-escola, que havia acabado de abrir na esquinha da minha casa, e fiz as aulas sem muito entusiasmo. No dia do exame, eu estava tranquila, certa de que não passaria no teste, ao contrário dos meus dois colegas, que estavam seguros de sua aprovação. Fui a segunda. Dei uma volta no quarteirão, quando as pernas começaram a tremer e o examinador pediu que eu parasse para me acalmar. Perguntou se eu queria desistir e respondi que não, que daquela vez eu passaria. O resultado foi surpreendente: fui aprovada e meus colegas não.
No mês seguinte a auto-escola fechou! E um ano depois comprei meu carro. Ainda devagar no trânsito, sou xingada por outros motoristas mau-educados que se julgam os donos de tudo, como se nascessem sabendo dirigir. Me mandam lavar roupas, lavar vasilha, ou coisa pior. Eu respondo com um sorriso e nem me importo. Penso em colocar uma placa no carro, com os dizeres: "Tenha paciência, sou novata. Você também passou por isso"!!!
Carla adorei este texto tem tudo a ver comigo, tirei carta ano passado embora já tivesse comprado meu carro e ainda me sinto um pouco insegura . Passei na primeira tentativa . Beijos e parabéns pelo texto. Cristina
ResponderExcluiroi, cristina, obrigada pelo comentário e pelos elogios. que sufoco, não é? mas com a carteira na mão ficamos mais seguros. nesta semana fui parada numa blitz e fiquei tranquila, mas se fosse antes, quando não tinha carteira, e eu dirigia assim mesmo, teria passado mal. que legal você ter passado o mesmo que eu. grande beijo, com carinho, carla.
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